sábado, 6 de novembro de 2010

Salvadora da pátria

Insensato Coração, trama de Gilberto Braga que só estreia em janeiro do ano que vem, virou uma novela na vida real. A saída de Ana Paula Arósio do papel principal porque odiou o roteiro tomou repecussões cavalares e nisso, Paola Oliveira tomou destaque como a salvadora da pátria e ganhou de brinde a capa da Criativa de novembro.

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Pelo ritmo que está em janeiro vem Paola de novo

O projeto gráfico e editorial que recriou a Criativa é admirável. A fórmula mensal se aplica bem à todas as capas e a única grande variação é a foto, que nesse mês não ficou lá grandes coisas por J.R. Duran. O grande sorriso aberto e forçado é menos bonito que o natural, de novembro do ano passado. E o cabelo não ficou bom, mas climatiza verão como propõe a grande chamada de moda. Parece que só pesaram a mão no colar, porque aparenta não ornar com o look – e nem adianta falar que é caro e tal.

Sabe que eu senti falta daquele efeito pincelado para destacar a chamada principal? Tudo bem que alguma hora precisava mudar, mas era tão charmoso, olha:

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… ou deveriam ter substituído por algo novo, melhor que deixar sem

Paola é bonita, fotografa muito bem e as fotos ficaram bonitas. Só questiono se o editorial conversa com o verão da chamada de capa. Porque o climinha do ensaio aparenta frio – apesar da pouca roupa da atriz – já que tudo foi feito em estúdio. Por isso a sensação que fica é que o ensaio foi feito às pressas, sem capricho e só para acerto do timing da estrela da capa.

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Sem capricho mais bonito

Crescidinho

colaborativo02Zac Efron na capa (e no recheio) da revista Wonderland mostrando que já saiu do “colégio”.

O garotão, ídolo para a nova geração, foi seríssimo durante a entrevista para a edição de aniversário da revista Wonderland e quer mostrar que está focando em papéis mais adultos.

Falar em HSM nem pensar:

“Is this piece about Charlie St. Cloud or High School Musical?”

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crescido e encorpado!

Quer ver sua colaboração aqui no blog? Faça como a Nicole Duarte, mande seu post para colabdasbancas@gmail.com que a gente publica!

Vale pelas 15 curiosidades

Acabei de acessar pela primeira vez o site da Gloss e notei que há um tempo o time adotou uma boa prática que merece ser compartilhada: o Blog da Redação libera em primeira mão a capa e as principais matérias com certa antecedência à chegada das revistas nas bancas.

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Força que o CABELOS só prende a sua atenção nos 10 segundos iniciais

A edição de novembro traz a Mariana Ximenes, clicada por Rafael Assef. O arroz com feijão mensal pareceu não ter dado liga dessa vez, né? Ninguém questiona a beleza da vilã boazinha da trama das 8, mas ela passa morna e apática na Gloss depois de duas capas de responsa consecutivas: Joyce Pascowitch em outubro e Rolling Stone em agosto.

É impossível não falar do mau uso tipográfico e o carnaval de cores da capa. O resultado ficou pesado, carregado e confunde a ordem de leitura das chamadas. Mas pelo menos a maquiagem dessa vez passou batido. E todo mundo sabe que a Gloss é fãzona do David Bowie:

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Será que o maquiador foi demitido?

George Clooney é o entrevistado do mês, que fica entre a matéria “Na Patrulha da Beleza: o milagre de uma sobrancelha bem feita” e “3, 2, 1… corta! Os segredos dos cortes mais pedidos dos salões”. É fácil achar a entrevista em meio a essa variedade de conteúdo, vai. E de interessante tem um bate-papo de Bruno Mazzeo com Guta Stresser e 15 curiosidades bizarras sobre o sexo (o que aposto que pra mim deve ser s-u-p-e-r normal).

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O conjunto até que é bonitinho, né?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Corra, Lola, corra!

Sempre que entro em alguma banca e não sei exatamente com quem uma revista está falando, começo pela leitura da capa. Foi assim com a Lola, que chamou minha atenção imediatamente pela foto despojada, em preto e branco, de uma sorridente Angelina Jolie que nem ao menos olhava para a câmera.

Angie me esnoba e diz: Gabi, sôlinda

A capa nos fala de pequenos luxos, de consumo, de chefs internacionais, da guru hype Susan Miller. Nenhuma chamada do tipo "conquiste seu homem", "os 157 itens fashion que cabem no seu bolso" ou "Angelina Jolie em entrevista reveladora". Nenhuma dieta da moda. Nenhuma famosete de novela. Ou seja: por aí já se vê que a leitora dessa revista já não tá nem aí mais pras promoções, pros descontinhos, pro must-have da estação. Sim, ela se importa com cuidados de beleza, ela quer saber a quantas anda o querido Robert Downey Jr. Mas, peloamordedeus, ela tá cansada da Mayara Moura. Ela não quer o Guia Lacrado de sexo da Nova/Cosmo. Avançando um pouco mais na edição #01, o editorial:

Nele, Angélica Santa Cruz, diretora de redação, nos conta que Lola é a revista feita para a mulher depois do final-feliz. Príncipe Encantado? Não trabalhamos. Lola cresceu e descobriu que os homens, esses lindos, têm lá seus defeitos e suas qualidades, já conquistou seu lugar no espaço de trabalho. Quer mais é saber o que há de novo em moda, beleza, viagens, cultura. Quer consumir, quer se encher de pequenos mimos.

No interior da revista, os dados que levaram à criação da Lolamag: a descoberta (ou seria criação?) de um público-alvo de mulheres felizes, que trabalham demais, satisfeitas com os homens de sua vida e crentes num futuro melhor. E que adoram pequenos mimos, não ligam de sejogar no mundo do consumo porque... Afinal de contas, né. Trabalham tanto, e merecem. Essa dupla acima é uma das melhores partes da edição #01, porque conta com as divertidas ilustrações do estúdio Piano Fuzz. Aliás, o que não falta na Lola é ilustração. Em um mercado cada vez mais dominado por bancos de imagem, a Lolamag decide florear suas páginas com ilustrações de gente bacana e descolada. (Ponto pra eles!). Abaixo, alguns detalhes de páginas rabiscadinhas que chamaram a minha atenção.

Ilustrar seção de beleza em vez de fotografar é algo que eu já tinha visto na Gloss e não consigo deixar de achar uma boa solução para as fotos sem graça e com fundo branco

A seção Sketchbook entrou na minha lista de ideia-genial-que-gostaria-de-ter-tido. Na edição #01 (primeira foto), Ronaldo Fraga ganha meu coração ilustrando diversas combinações de meias e sandálias hypadas. Na edição #02 (segunda foto), Ronaldo te deixa amarradona por lenços e suas mil maneiras de usar.

Outro detalhe gostoso de reparar é o quanto a tipologia manuscrita ganhou destaque no projeto gráfico de Lola. Quer ver?

Clica, que aumenta!

Outro detalhe que chama a atenção são as fotos em preto e branco, a infografia e as fotos das matérias de viagem. Sei que sou suspeita pra falar, pois tenho uma paixãozinha toda especial por sumários... Mas acabei gostando da diagramação quadradinha do sumário da Lola. Aliás, e a dupla dos colaboradores? Sim, você leu certo. Du-pla. A Lolamag dedicou duas páginas da revista pra apresentar o dreamteam deles. Pudera: na edição #01, conta, por exemplo, com a querida Márcia Tiburi. Márcia, somos seus fãs. Passa algum dia aqui prum café.

Como nem tudo são rosas, embora a Lolamag tenha acertado bastante nas escolhas gráficas e editoriais da revista, confesso que fiquei um pouco decepcionada com os editoriais de moda e de beleza. Achei fraquinhos, fraquinhos, bem lugar-comum. Com exceção do editorial de beleza da #02 (que merece um post à parte pela genialidade da pauta), vou ficar torcendo para que na edição #03 eles estejam melhores.

Zzzzzzz...

Então ficamos por aqui com a estreante do mês de Outubro de 2010 – com esperança de vê-la por mais números e durante muito tempo nas bancas! Ainda não conquistou 100% meu coração, mas ainda dá tempo. Corra, Lola, corra!

PS.: a tempo... A capa da edição #02, como não poderia deixar de ser, traz uma famosa sorridente e em preto e branco. Achei a foto meio esquisita, a Carla Bruni tá parecendo a Liv Tyler, sei lá.

Mudei de opinião

Quando anunciaram Fani e Natália na capa de novembro da Playboy, eu reclamei. Mas depois que liberaram a capa, comecei a mudar de idéia. Hoje divulgaram mais uma foto e estou completamente curioso pra ver esse ensaio completo.

10308440 after quente, hein, meninas!?

As fotos são de Maurício Nahas e a revista chega às bancas dia 9.

#50

Depois de Coronel Nascimento, quem aparece na capa da Rolling Stone de novembro é o Sargento Pepper da Lonely Heart Club Band, Paul McCartney, que desembarca por aqui este mês com sua turnê Up and Coming Tour.

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No site, dá pra ler um pedaço da entrevista exclusiva da edição. Corre lá.

Ps: Não estou polemizando sobre quem é o líder dos Beatles, ok? Chamar Paul de sargento foi só uma sacadinha pra brincar com o coronel e o álbum da banda, certo?

Na torcida por uma Renée acima do peso

O timing das revistas gringas é um pouco diferente das nacionais. Então, no início do mês enquanto as estrangeiras estão nas ruas, as brasileiras estão a caminho das gráficas. Por isso o dasBancas foi invadido por posts importados, o que aumenta a expectativa das edições tupiniquins que logo menos serão comentadas pelo time. A gente, claro, fica na torcida para que todas façam bonito em novembro, tal como a Harper’s BAZAAR caprichou com a Renée Zellweger.

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Os créditos do ensaio são de Dinos Chapman, Bryan Ferry, John Galliano e as fotos são de Guy Bourdin. A atriz está linda, magra e a fórmula mágica (maquiagem + photoshop) conseguiu esconder bem a Renée que a gente acompanha no dia-a-dia por aí. Só que analisando bem, concluí que sou do time que sempre fica na torcida para ver a Zellweger gordinha, só para acreditar que ela está gravando mais um Bridget Jones (e há boatos, né?).

Além do ensaio de capa, a revista ainda traz os preparativos para a abertura da nova loja das meio-irmãs Lily Allen e Sarah Owen, cultura clash, 50 anos de John Galliano, tabus da sociedade moderna, peles sintéticas e todo o conteúdo tradicional mensal.

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Força no carão!

Carol Trentini é uma das queridinhas do @dasBancas e não temos vergonha de assumir o bairrismo. Por isso, sempre que a vemos é a mesma coisa: suspiro seguido da vontade de contar cada uma das sardas que embelezam ainda mais aquele rosto.

Para nos deixar muito felizes, depois de tanto tempo com capa padrão, a Elle de novembro entrega um close fantástico a Carol. Com maquiagem bem cara lavada e cabelo por fazer, a modelo sustenta a capa com o lindo olhar e as dezenas de sardinhas aparentes.

A única coisa que não gosto é desse laranjão da chamada lateral combinando com o vestido Acquastudio todo trabalhado nas camadas de tule…

ellecapa_novembromorrendo de ansiedade para ver o ensaio completo!

Além de Carol, outra que mostra o carão numa das revistas de moda da Abril é a linda, magnética e onipresente Cleo Pires. Nossa musa para todas as horas, é a estrela da Estilo de Vida, e mostra a nova tatuagem nessa capa, que também está linda.

ESTILO capa cleo

parece que eles começaram a repensar a diagramação da capa…

Para completar o grupo fashion, que tal a capa da Manequim? A poderosa Maitê proença é quem encarna a musa da vez e abre o quarda-roupas de sua personagem. Pela capa, muito branco, como dizem as principais tendências para o verão.

[MANEQUIMAS - 5]  MANEQUIM/REVISTA/PAGINAS<MN003> ... 10/11/10

como é linda, né?

A primeira

Em 1961 nascia a primeira revista feminina do Brasil, a Claudia, nome da filha que Victor e Sylvana, fundadores da Editora Abril, esperavam ter. Falando sobre diversos temas voltados às donas-de-casa, passou por diversas transformações durante estes 49 anos completados em outubro, como a reinvenção da mulher, que deixou de ser mãe e esposa, para ser mãe, esposa e profissional.

1Começamos assim

Desde a primeiro edição, Claudia influenciou mulheres e foi inspiração para todas as revistas femininas criadas posteriormente, sendo a revista feminina mais bem sucedida do país e América Latina. E não só na vida das mulheres, né? Por exemplo, li minha poesia favorita – Expectativa, de Flora Figueiredo -, nas páginas da Claudia, quando minha mãe era assinante. Um dos textos favoritos do Thiago daqui do blog, um da Fernanda Young, foi retirado da revista também.

Voltando ao aniversário, a edição 2010 traz Angélica, a mulher que mais estampou capas na história da revista: cinco.

revista-claudia-17Reinvenção é o tema e o lema

Comemorando a data, o site da revista fez um especial muito bom mostrando como a Claudia acompanhou – e até mesmo foi responsável – pelas mudanças na vida da mulher. Lendo as chamadas de capa, dá pra perceber como os interesses foram sendo moldados até aqui.

34 5 “Sempre com você”

E os aniversário comemorados com especiais sobre países? Achei as capas lindas!

2 Amo essa de Londres!

Lá no site, vendo as páginas de moda da revista, dá pra perceber bem como a moda rodou e chegou até 2010 cheia de influências, com a Claudia como um dos principais nomes a ser seguido.

67 Viagem no tempo

Ah, Claudia foi a primeira revista feminina brasileira a fazer uma capa sem Photoshop. Luiza Brunet foi fotografada para registrar a beleza natural da mulher em qualquer idade, na edição de agosto deste ano. A idéia surgiu ainda na sessão de fotos, quando os editores viram as fotos feitas por Nana Moraes e perceberam que as fotos “originais” se encaixariam a proposta da edição.

capa-claudia-luiza-brunet Nem precisava mesmo...

Com tantos anos, a revista foi se multiplicando, dando origem à outra publicação, a Casa Claudia, voltada à decoração, e Claudia Bebê e Claudia Truques & Técnicas. A revista também criou o Prêmio Claudia, que premia, desde 1996, homenageia mulheres que fizeram a diferença em diferentes segmentos e também por suas histórias de vida.



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