sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Democracia demais, bunda de menos

Parecia difícil, mas, na Playboy Brasil, fevereiro deixou janeiro pra trás nos quesitos economia e acomodação. Pelo segundo ano consecutivo, a vencedora do concurso Preferência Nacional é capa da principal masculina do país. O concurso que elege “o bumbum mais bonito do Brasil”, em meio a outros concursos do gênero, não caiu na boca do povo, e nem vai, mas tem tudo para rolar no ano que vem (e no outro, no outro) já que os gastos são mínimos. O cachê cobrado por uma mulher que se oferece para participar de um concurso desses é super em conta e, no final, quem paga a conta são os leitores que votam via $M$. A poupança da Playboy agradece. 
 
Sem chorar pela capa desperdiçada, vamos ao ensaio. Bico Stupakoff, estreando numa edição regular da Playboy, imprime seu estilo instagraniano. Exatamente o mesmo visto na edição especial da Ariadna, lembram? O resultado é bonito, com poses e enquadramentos diferentes. O clima funny das fotos me lembrou o trabalho de outro fotógrafo que anda fazendo sucesso na concorrência, mas deixa pra lá. Tecnicamente falando, tudo ia bem até que a edição final feita pela equipe de arte da Playboy quebrou, mais uma vez, as pernas do Bico. Fotos lindas em tamanho reduzido e fotos nem tanto ocupando páginas inteiras acabam desapontando o leitor. E o esquema das polaroids, que ficaria lindo em no máximo dois momentos, cansam um pouco.
 
Dos males, o menor. Nada supera negativamente o resultado da eleição desse ano. Jéssica Amaral precisa de muita vitamina “b” para ser a feliz proprietária da bunda mais bonita do meu bairro, o que dizer então do Brasil? Em uma horinha de bobeira em qualquer praia do Rio de Janeiro me deparo com uma dúzia de bundas mais bonitas, redondinhas, ai-se-eu-te-pego. Até pros menos exigentes, Jéssica tem um popozinho, no máximo, normal. Nada excepcional. E o que é aquela marquinha de biquíni bizarra? Para piorar, a morenice e sensualidade da gaúcha ficou só na capa (ainda mais bonita em mãos). No miolo, a garota é branquinha, mignon e passou todo o ensaio alternando um sorrisinho de canto de boca com um biquinho séquisi. Faltou sex appeal, Jéssica. Faltou bunda, Playboy.

Fotos: Reprodução Playboy

Dúvida Cruel

É sério, eu olho pra essa capa da Alfa e não consigo pensar em  outra coisa senão a seguinte pergunta:
Quem tem vontade de comprar uma revista com essa capa?
O tratamento de imagem não é bonito, as cores são muito frias, a quantidade de chamadas cansa... A Alfa tem que estar vendendo demais para resistir tanto em dar uma capa para suas lindas mulheres. Elas sim recebem um tratamento digno e renderiam capas muito mais interessantes. Olha se eu tô mentindo:
Taína e sua cobra renderiam um capão...

Good Kate, Bad Kate

Desse tipo de capa múltipla, com razão de ser, eu gosto bastante. Numa delas, temos a “Good Kate”; Na outra, “Bad Kate”. Impressionante como Kate Moss se mantém firme e forte como um dos rostos mais marcantes das bancas mesmo depois de tantos excessos. Mesmo assim, acho tão anos 80 essa tentativa da W Magazine de polemizar com a igreja.
 
 Ange ou démon?

Meninas prodígios

Lindas essas capas da Vs.! Não entendo o porquê de tantas, apesar de todas lindas. A que mais gosto me trouxe duas surpresas:  a primeira é em relação à garota da capa, Shailene Woodley. A jovem atriz é uma gracinha, uma coisa meio Gisele aos 15, e mandou muito bem em Os Descendentes, filme (arrastaaado) que deve dar a estatueta a George Clooney. Semana passada cá estava eu procurando no Google o histórico de capas (sim, sou desses) da menina e não tinha achado nada que prestasse. Agora, vejam só. A segunda surpresa: Drew Barrymore foi a fotógrafa. Motivo extra para validar minha escolha.
7 2 3 4  65 Qual é a sua favorita?

Talento ou fraude?

A nova aposta do pop, Lana Del Rey, apareceu bem pouco aqui no dasBancas. Em dois posts, das capas Complex e Interview, a moça tirou nosso fôlego. Num terceiro, da capa da Vogue UK, não impressionou. A dúvida se Lana é realmente isso tudo ultrapassa o mercado fonográfico e chega ao editorial. Na recém-lançada capa da The New York Times Style Magazine, Lana passaria despercebida se todos os holofotes não estivessem sobre ela. Já na Lovecat... Uau!

Lana-Del-Rez-T-Style Fraude?
81420-800w
Talento?
Vamos aguardar as próximas, não nos resta outro jeito.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Fatto a mano

Via de regra, todo mês a gente acaba falando mal de alguma masculina porque exagerou no Photoshop ou porque deu um truque de luz/maquiagem pra esconder as imperfeições das mulheres que saem peladas por aí.

Daí vem a Playboy italiana e dá um chute na boca de todo mundo, com a capa mais inesperada, inusitada e, olha, te contar, mais que merecida, com uma ilustração linda do Milo Manara. Baba aí:

 

PLAYBOY_MANARA

 

A edição de fevereiro da revista traz uma MEGA matéria sobre o desenhista italiano, o véio babão mestre dos quadrinhos eróticos. Do alto de seus 67 anos, Manara é O cara quando se pensa em erotismo ilustrado, mulheres lindas e histórias sacanas. Opa, eu disse sacanas? Quis dizer MUITO SACANAS.

 

Aí você pensa: “Que ousada a PBY Itália de colocar uma capa ilustrada, os ensaios internos devem ser maravilhosos também”. Hehe. Sim e não. A revista é tão pica grossa que tem apenas UM ensaio inédito, com uma modelete chamada Caddy – que inclusive se parece bem com as mulheres desenhadas pelo Manara. Além de Caddy, a revista tem um ensaio reciclado diretamente dos anos 70, com a Playmate Cathy Rowland.

 

No fim das contas, nem só de gostosonas plastificadas e celebridades da moda vive a Playboy.

 

Será que uma iniciativa destas daria certo no Brasil? Imagina, sei lá, uma capa em homenagem ao Carlos Zéfiro e a republicação de um ensaio clássico? Imagina uma edição da PBY Brasil sem gostosas, sem ex-BBBs e sem sub-celebs?

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

#COVERTWIST


 
 
 
 
 
 
 
 

Trip e TPM em dose dupla

As capas mais aguardadas do mês aqui no "QG" do dasBancas sempre são as da Trip e TPM. O pessoal da Editora Trip tem a manha e, normalmente, fazem o trabalho muito bem. Como bem dissemos, morremos de saudades deles durante as férias de janeiro e, para nos deixar mais felizes, eles madarão quatro capas para as bancas em fevereiro. São quatro capas bem distintas, umas melhores que outras, mas de modo geral tudo muito bom. Vamos ver uma a uma?
Começaremos os trabalhos com Malvino Salvador. Sim, ele existe e está na capa da TPM, livre, leve, solto e solar. Quem aí ficou com vontade de correr para o abraço?
Depois de todo o poder de Malvino, só mesmo um mulherão para segurar a onda da outra capa da TPM. E esse mulherão é a gata, diva e poderosa Thalma de Freitas. Já pode amar essa capa carnavalesca para sempre?
Passada as belezuras da TPM, vamos de Trip. Duas capas tão distintas que fiquei meio sem saber o que pensar... Bom, pra começo de conversa, acho o tema chato. Ah, velho, é muito fácil falar mal de cigarro, mas né, vamos ver o que eles têm a dizer.
Voltando às capas: temos uma boring, desfocada e totalmente sem sal e outra que é um verdadeiro tapa na cara. Olha aí:
Pode falar, esse menininho fumando com esse azulão de fundo também te deu um susto, né? Certeza que essa capa não passa despercebida nas bancas do meu Brasil varonil.

Japa-gata

Que Sabrina Sato é a japa mais gata das terras brasileiras todo mundo já está cansado de saber. Mas, é fato que a gente não se cansa de vê-la dando pinta nas bancas de revista. Por isso, mesmo em uma capa que sobram chamadas, vê-la é um enorme prazer.

Como tá magrinha e linda essa japonesa, né? PQP!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Preliminares

Antes da resenha completa do primeira ensaio de edição regular de Playboy assinado por Bico Stupakoff, vamos ver uma prévia do trabalho? E ah, ver a MEDONHA capa alternativa preparada para Jéssica Amaral?
Pode ter vergonha dessa capa? Mas é MUITA VERGONHA, gente...
Já o ensaio, tá vindo com essa pegada fun bem bonitinha e eu espero que fique por um tempo e que Bico permaneça na revista. Afinal, uma assinatura Stupakoff faz muito bem para qualquer ensaio.
Gente, e a Playboy toda saidinha nessas divulgações? Liberando todo o ouro logo de cara...

Surrealismo Italiano

Quando vi a capa de fevereiro da Vogue Italia achei a coisa meio esquisita. Bonita, mas esquisita. Não tava conseguindo lidar muito bem com essa sobreposição tão dura da foto em preto e branco sobre a colorida. Mas, aí vi o ensaio fotografado por Steven Meisel e comecei a gostar dessa proposta estranha. Afinal, é tudo estranho e lindo. Bem no estilo bizarro que Meisel sabe fazer bem.
e essa composição para mostrar os acessórios? já pode morrer?
Não preciso nem falar o tanto que amo esses ensaios mais complexos, com imagens instigantes e que fazem a gente questionar essa quantidade de ensaio sem graça em fundo branco que temos visto por aí. Os cenários nem são tão complicados, mas a composição é rica, a imagem de moda é forte e o conjunto não é simplista, temos várias camadas conceituais para absorver e precisamos olhar e olhar de novo para absorver os detalhes. Bem lindo!



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