quinta-feira, 4 de julho de 2013

A viúva do diretor está pelada!

Antonia Fontenelle parece ter estudado a cartilha de como causar na Playboy com muita atenção. Nas últimas ouvimos inúmeras histórias do ensaio da moça. Vimos prévias no instagram, notas em diversos sites de fofoca e, claro, a promessa de que este é um ensaio para entrar na história da publicação.
Confesso que não tenho simpatia pela moça. Acho bem enjoada, e não muito bonita, mas a capa veio pra me dar um tapa na cara e trouxe uma mulher bem da interessante. Corpão em dia, cara bem tratada pelo photoshop e a sensação de que o ensaio vem bonito. Não vi as tais referências ao cinema que Antonia tinha falado, mas achei bonito. Prefiro um caminho seguro e bem feito, a invenções exageradas e mal produzidas.
Mas, como sou o chato de plantão, tenho duas coisas para reclamar da capa: 
1. essa tipografia serifada que adotaram para as chamadas é bem meia-boca, né? Tem a leitura bem dificultada e nenhum impacto. Curti não.
2. esse vermelho – pinçado do tecido amarrado ao braço é lindo, mas não tem a melhor leitura sobre o azul intenso. É muita vibração para uma capa só, não acham?

O Raio X de Herchcovitch

A Serafina, como sempre, não perde a oportunidade de ser incrível ao vir para as bancas. Na sua edição do fim de semana, a revista trouxe para a capa Alexandre Herchcovitch. Sem dúvidas, uma personagem que não precisa de grandes explicações, né? Principalmente para o público da revista, que tem toda um estilo mais modista e tal. Daí, porque não se apropriar do símbolo máximo do estilista para fazer a capa?
Sim! Ao invés de uma foto incrível do Alexandre, Serafina trouxe para a capa o crânio do estilista – SIM, este é o Raio X do próprio. Para os mais avoados, a caveira é a marca registrada de sua marca e, em muitos casos, substitiu o próprio nome em muitas peças. Foda a ideia, né? 
 Para não deixar os mais ligados à fotografia carentes, passando a radiografia do estilista, tem um retrato dele feito por Daniel Klajimic.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Dossiê Nanda Costa + Playboy

Todo dia pipoca uma notinha sobre o ensaio da Nanda Costa para a Playboy, mas o que tá rolando de fato, quase ninguém sabe. Daí que este humilde blog foi escolhido pela estrela da edição de agosto da Playboy para contar todos os detalhes. Estão prontos para saber de tudo? Então senta na cadeira e veja a nota oficial enviada pelo empresário da moça, o querido Marcelo Sebá.
A NEGOCIAÇÃO
O início da negociação com a Playboy foi em janeiro, ainda na época do Aran. As negociações sempre foram muito tranquilas, tanto em termos financeiros quanto artísticos. Nossa única divergência na época é que eles queriam a Nanda para a edição de Junho e a nossa posição sempre foi de que era fundamental um intervalo entre o fim da novela e a publicação, pois Salve Jorge tratava de tráfico humano e prostituição e posar para a Playboy com a novela no ar poderia gerar um efeito negativo para todos os envolvidos.
A EQUIPE
Após a mudança de direção, fomos procurados pelo Thales, que deu continuidade e concluiu a negociação de forma muito rápida e satisfatória. Passado este momento, começamos a discutir o conceito. A Nanda queria uma locação inédita e o Thales sabiamente sugeriu que não perdêssemos a identidade latina da Nanda. Com toda a razão, ele colocou que a Nanda tem uma beleza muito brasileira e que isso deveria ser explorado. Nanda então sugeriu Cuba. Ela já conhece o país e disse que se sentiria à vontade. Chegamos então ao nome do Bob e optamos por manter o stylist e o beauty artist que cuidam da Nanda (Fabricio Miranda e Wilson Eliodoro) por uma razão simples: além de íntimos, eles conhecem os gostos e o corpo da Nanda. Portanto, serão de grande importância para que ela se sinta segura.
TERRY RICHARDSON
No meio do processo, uma surpresa: comentei com o Terry Richardson (meu parceiro profissional há "apenas" 17 anos) que estava indo para Cuba fazer a Playboy da Nanda (ele a conheceu em NYC há pouco tempo) e ele PEDIU para fazer a revista. Seria a primeira vez que ele faria Playboy e também sua primeira vez em Cuba. Levei a situação ao Thales e ao Eduardo Hirama (diretor de arte) e eles de pronto disseram "vamos fazer dois ensaios, duas capas!". Já estava tudo certo com o Terry. Datas bloqueadas, cachê negociado e locações produzidas, porém, há dez dias recebemos a notícia de que os vistos dele e da equipe não foram liberados. Como são americanos, o Departamento de Estado dos EUA precisa aprovar a viagem.
O CACHÊ
Não se fala de cachê. A única coisa que posso dizer é que é mais de R$1milhão e menos de R$5milhões. O resto, é especulação! rs
CURIOSIDADES
A Nanda pediu para que, ao invés de dois dias, a equipe separasse três dias para fotos e um dia extra. A Playboy é um trabalho grande, sério e ela quer ter certeza de que pecou pelo excesso. Nas palavras dela "Eu só saio de Cuba quando tiver certeza de que o Bob tem material para um livro!". A questão não é "fazer a melhor Playboy de todos os tempos", mas "fazer o nosso melhor".
Por sugestão do Thales, pela primeira vez, a entrevistada será a estrela da capa. Trata-se de um statement da Playboy, uma forma de mostrar que a revista está ligada que a mulher não é mais um objeto. Ela é linda, dona de uma beleza única, mas também tem muito o que dizer."

Voltando à programação normal

Os últimos dias foram intensos para todos. Vimos o Brasil indo às ruas, vimos manifestações lindas, manifestações que terminaram em guerra civil e, como não podia deixar de ser, vimos uma cobertura extensiva da grande mídia nacional e internacional.
Nestes dias, parecia inadequado falar sobre revistas. Tudo parecia muito maior que esses volumes impressos que tanto amamos. Mas, confesso, tava dando saudades. Sinto que, apesar de tudo, a vida continua e, em algum ponto, precisa voltar à programação normal.
Espero, sinceramente, que estes dias tenham deixado marcas permanentes em nosso país. E, enquanto assistimos – e fazemos – às mudanças no Brasil, continuaremos leves e despretensiosos por aqui.
Então, sacode a poeira e bora falar de revista!



Blog Widget by LinkWithin
 
^