"Ah, que droga! A i-D agora tá mais pra revista de comportamento do que de moda."
Caio Alvi, designer
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Nunca tinha parado pra pensar nisso. Depois de alguns segundos de análise das últimas edições concordei e cheguei a uma conclusão:
Ela é que tá certa, viu.Em meio a tantas publicações que buscam ser referência de moda, a
i-D consegue ser lida e admirada tanto pelo público
fashion quanto pelos mais
interessados em entretenimento e boas reportagens. Seu diferencial agrada dos modernos que enchem a boca pra citá-la, até as editoras
saia lápis+meia pata que não vivem sem usufruir das suas "referências".
Atualmente é bem comum ler matérias sobre
djs, escritores, filmes,
rappers e cidades. Tudo devidamente
diagramado de acordo com a estratégia da vez, que pode variar desde intervenções
infantolóides nas fotos ou uma
diagramação que mais parece
ABNT.
Como exemplo da versatilidade da
i-D (se é bom ou ruim, julguem vocês) veremos algumas imagens extraídas de duas figuras que foram personagens das duas últimas edições:
Julho: over/infantil/glacê com o mano Dj Agosto: underground/caseiro/simples por Terry Richarson .
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Mas não só de contra-mão vive a i-D. Ótimos e, obviamente, ousados editoriais de moda têm lugar garantido em suas páginas. Sem falar das mais disputadas top celebridades na capa e da charmosa piscadinha obrigatória.
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Julho: Sasha Pivovarova segura a onda color power já na capa .
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Em agosto, Naomi Campbell e Stefano Pilati (YSL) fizeram o que pra mim foi uma das melhores capas da história da i-D. Muitos ensaios são lindos, mas um em especial, com pouco shopping e muito conceito se destacou.
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Quem piscar primeiro perde .
Só pra terminar, a frase de lombada resume bem o que a i-D busca passar:
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"Dressing is a way of life"
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.Agradecimentos:
Clarissa Emediato, pelo empréstimo
Paula Bethonico, pelo presente