Apesar da forçação de barra, em busca de uma polêmica, com a capa da Playboy deste mês, à primeira vista, esta é uma edição para ser lembrada. Fotografa por Renan Rêgo e Jaime Pilnik, o ensaio é de uma leveza contagiante.
Tudo muito natural, fresco, tratado com cuidado que me lembra muito aquela Playboy quer era feita em meados e fim dos anos 90. Lembra dos ensaios com Scheila Carvalo e companhia? Então, eles eram feitos em praias, em casas, não tinham produções megalomaníacas, mas ainda assim eram bonitos e gostosos de sempre visto. E o trabalho estrelado por Carol Narizinho segue este caminho.
Confesso que não acompanho o Pânico na TV e só conhecia a Panicat de notinhas do Ego e, por isso, fiquei impressionado com sua beleza. A menina não é a mulher mais espetacular do mundo, mas é natural, tem um sorriso fácil, não precisa de grandes truques para encantar a macharada de plantão.
Além da beleza notável da moça, outro ponto que acredito que irá agradar os leitores de Playboy é a objetividade da produção. Sem frescura, sem penduricalhos, ou acessórios chativos demais, Carol se exibe sem pudor, sem carão de gostosa. É quase a vizinha gostosa querendo te seduzir de um jeito maroto, sabe? E, vejam só, isso combina bastante com a capa da revista. É safadinha? SIM! Mas não é forçada, não tem pose demais. É, como já disse, leve!
Conversando com o Renan, fotógrafo do ensaio, perguntei qual era sua foto preferida no trabalho publicado pela Playboy. E ele respondeu que era esta aí de cima – para ver sem a censura, compra sua revista, a foto tá logo antes do poster. – e, a justificativa é a que na foto não tem nada, não abusa de elementos externos. É a mulher e ponto!
Acredito que seguindo esse caminho, a Playboy tem boas chances de reconquistar seus leitores. E eu boto fé nessa turma nova, cheia de disposição para fazer coisas legais!
ps.: esta edição foi a última do Aran e o editorial está ótimo! Mês que vem estamos de olho no que o Thales vai nos entregar.