sábado, 19 de novembro de 2011

Ê, Veja!

Veja dá mais uma cagadinha no pau nessa semana. Não acho que Lady Gaga represente bem uma matéria sobre saúde mental ou a falta de. A persongagem é tão forte que o tema real acaba se perdendo. E não acredito que para uma matéria fria dessas, que deve estar pronta há tempos, ninguém tenha trabalhado numa capa melhor. Achei a escolha apelativa e inconsistente.

vejaDepois de Griselda, Veja apelando pra Gaga

Covertwist

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Não sei lidar

Cara, como o título do post já diz, não sei lidar com essa capa da Sexy de dezembro.
Tem algo de muito errado na proporção dessa moça. O combo boca inflada + sobrancelha arqueada + cara ULTRA brilhante me assusta. Mas oh, talvez o que mais que espatante seja a textura de areia na bunda da moça. Depois do cheiro de chocolate da Playboy, será que a sinestesia será necessária para vender revista de mulher pelada?
E aí, Belo, cê tem cacife para tudo isso?


Como não sei bem o que dizer da capa, me conta aí o que vocês acharam...

O começo está próximo

Taí as capas da Trip de novembro, especial Transformação. Com uma pegada gráfica mais forte, as duas são diferentes da linha que a revista vem seguindo em 2011. A capa com a bela trip girl Juliana Schalch, protagonista do filme Os 3, vem com fundo chapado e foto em P&B. A frase da camiseta dá uma forçadinha para linkar com o tema da edição. Já a capa alternativa vem bem varejão, com direito à splash, vermelho + amarelo e tudo mais. Gosto do resultado forte e, principalmente, por dar uma mudada na cartela. E vocês?

trip205_capa_tripgirltrip205_capa_2Transforme-se!

Ah, no recheio ainda rola a entrevista-teaser da Luana “Vão se Fuder!” Piovani (sem chamada de capa?) e a repercussão do tão falado beijo gay da capa passada.

A multiplicidade da Out

O dasBancas já reclamou algumas vezes do excesso de capas múltiplas que no fundo não passam de falta de desapego de diretores de redação megalomaníacos e indecisos. Definitivamente, esse não é o caso das capas múltiplas da esperada 17ª edição Out100 da Out, com a lista das personalidades que mais se destacaram no cenário gay em 2011.
As 4 capas fotografadas por Gavin Bond, inspiradas em capas clássicas da Vogue de 1960, são interessantes e funcionam bem individualmente com as estrelas Larry Krame, a “mocinha” Andrej Pejic, Jess Tyler Ferguson e Kathy Griffin em cada uma delas. Juntando as 4, posicionadas como na imagem menor abaixo, funcionam melhor ainda.
Claro que para o efeito display rolar, a Out dependerá da boa vontade do expositor. Repare que se não houver espaço para as 4 capas, em duas duplas (Larry + Andrej e Jess + Kathy) também rola o efeito e a capa cresce nas bancas.
1out Boas separadas…
Covers Ótima juntas!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Temas e personagens

Junte Lea T e Andrej Pejic e você terá o quê? Mais um ensaio com o tema androginismo. Dessa vez, eles estão nas páginas da Candy, junto com mais alguns modelos que você não sabe direito se são meninos ou meninas.
Pela simplicidade, as fotos até lembram este outro ensaio da brasileira, para a Hercules Magazine, logo quando ganhou destaque e foi nomeada uma das mais influentes do mundo. Talvez pelo fundo branco ou pela foto dos caras nus escondidos pelo vestido.
Lea1 Lea2
Lea3
Lea4
Lea5 meninës

Pura contemplação

Depois de ser capa da edição anterior, Marlon Teixeira volta às páginas da Essential Homme, na publicação de novembro e dezembro. As fotos são de Saberio Cardia e as imagens do MIB. Deleite total!
Marlon 1
Marlon 2
Marlon 3
 respira, gente. respira!

Não diga xis...

Depois de ler no Twitter o comentário do meu amigo @samprofeta sobre a capa da Joyce Pascowitch de novembro, não consigo parar de imaginar a palavra cu saindo da boca da Luciana Gimenez. Tá certo que o ensaio de capa do mês vem todo numa pegada espontânea, mas não tinha uma foto melhor pra capa, não? 

cuExcesso de espontaneidade

O mais sexy do ano

Depois de uma dúzia de posts com as mulheres mais sexys do mundo de 2011, o dasBancas não poderia deixar de fora a capa da People dessa semana que elegeu Bradley Cooper o homem vivo mais sexy de 2011.
People Bradley CooperE aí, meninas, vai pro trono do mais sexy ou não vai?!

Encoxada do ano

Nem tão cedo nossas masculinas terão capas tão legais como essa, do Justin Timberlake levando uma encoxadinha do Jimmy Fallon. O que nos resta é invejar os leitores da GQ americana.
1Os homens do ano. Em pose não muito condizente

Abaixo, mais algumas fotos do Peggy Sirota.

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Já pode imaginar o Selton Mello fazendo algo assim?
E as outras três capas da edição. Juntas, mesmo com a presença de Mila Kunis, não causaram nem 1/3 de buzz da capa com a animada dupla acima.

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O OVO OU A GALINHA?
Já perguntei para alguns revisteiros por que não temos capas tão debochadas assim. Sempre recebo as seguintes respostas:
a) "As celebridades nacionais são muito caretas"
b) "Os leitores brasileiros são muito caretas"
Pode ser, mas também acho que os nossos revisteiros são muito caretas e nossas capas, supercaretas, não passam de um reflexo disso. Tem o lado business conservador das grandes editoras também.
Com capa tão bacana ou não, fato é que a GQ Brasil de dezembro terá sua versão do MEN OF THE YEAR e elegerá os homens do ano nas seguintes categoria:  Revelação, Moda, Moda Internacional, Política, Empreendedorismo, Responsabilidade Socio-Ambiental, Artes, Gastronomia, Elegância, Esportes, Homenagem, Mulher, Ator e Música. Louco para ver os vencedores e como virão a(s) capa(s).
Fotos: Reprodução GQ

Grandes dúvidas da humanidade

Quem é Graciella? Não vale recorrer ao Google!

maxm_dasbancasDe tão famosa anda dispensando até o sobrenome

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Deve ser amor

Não sei como é possível, mas Carol Trentini está cada dia mais linda. Inacreditável como essa capa simples de 7 anos da Wish ganha outro status com a presença plácida e retumbante da top. Ah, tá explicado! Quem fez a foto foi o Fabio Bartelt, superfotógrafo e noivo da Carol.
wishLindeza que transborda

E o Prêmio Esso de Jornalismo foi para…

Divulgados os vencedores do Prêmio Esso de Jornalismo 2011. Quem levou a melhor na categoria Criação Gráfica – Revista foi a revista Trip, com o trabalho Edição Especial Futuro.
trip copyParabéns, Trip!
Os responsáveis pela vitória: Elohim Barros, Adriana Verani, Jaqueline Amaral, Eva Uviedo, Flavia Durante, Ivan Obara, Fernando Luna, Paulo Lima, Lino Bocchini, Bruno Torturra Nogueira, Camila Fudissaku, Alex Vargas Cassalho, Thiago Bolotta, Vivian Villanova e Ricardo Calil.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sobre o número 1

A primeira Harper’s Bazaar Brasil custou a chegar às bancas de Belo Horizonte (ao menos à banca que eu costumo comprar revistas), mas finalmente consegui garantir a minha. E, como esperado, foi tão bom ter minha primeira Bazzar Br em mãos.

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Primeiro porquê a revista é pesada, dá aquela sensação de que vale quanto custa. E segundo, porquê é um prazer ter um número que já nasce clássico. Sim, esta revista já é um clássico. Todos os colecionadores precisam tê-la. Aí, pensando nos colecionadores eu faço o primeiro questionamento negativo sobre a revista:

 

Pra quê esta capa tipo folder? Essa capa invertida é péssima, amassa toda na primeira folheada e NUNCA, NUNCA, volta ao normal. Uma pena, minha edição de colecionador já está toda estragada…

 

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Neste post, vamos focar nos editoriais de moda, depois falamos um pouco mais sobre o restante da edição. Mas, antes dos editoriais em si, preciso falar sobre o prazer que é ler um texto de Maria Prata em uma revista de moda. Maria é gentil, educada, e mostra postura firme ao capitanear a revista. Suas palavras no primeiro editorial são bem legais, dão dicas do que será a jornada da Bazaar em terras tupiniquins e, desculpem se estou sendo inadequado, têm um certo ar de nostalgia e rancor. Essa equipe liderada por Maria e que está balizada na Carta Editorial parece querer destruir a concorrente Vogue, que outrora fora publicada por eles. E, ao que tudo indica, parecem estar no caminho certo.

 

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No editorial, Maria fala sobre o ensaio de capa da revista. O encontro entre Terry e Gisele foi planejado para repetir a dobradinha das estrelas em páginas da Harper’s Bazaar. Foi Terry quem fotografou a primeira capa de Bazzar de Gisele, lá nos idos de 1998 – procurei a capa feito louco e não achei, se alguém tiver o link, joga nos comentários – .E, também no editorial, Maria dá uma dica de como veio o ensaio: “(…) uma Twiggy do século 21. Imagens frescas, leves e fun, como deve ser Harper’s Bazaar.” Não sei se vejo essa coisa Twiggy, mas o restante é incontestável.IMG_4191IMG_4192IMG_4193IMG_4194

Gisele, como sempre, está LINDA. As produções 60’s deixaram nossa top ainda mais longa e esguia, mas não fizeram que ela perdesse sua ‘saúde’ natural. As fotos de Terry não são muito diferentes do que estamos acostumados. E, acredito, a publicação não queria nada muito diferente disso. Sobre a direção de arte, gosto muito do abre com o lettering gigante – rola em todos os editoriais e em muitas matérias -, e adoro as fotos com filtro amarelo. São um detalhe que acaba dando uma valorizada no conjunto.

 

Passando aos demais ensaios, gostaria de pular o clicado por Paulo Vainer. Ok, as luz é linda, a modelo é uma aposta da publicação, mas o conjunto é meio besta. Não muito diferente do que já estamos cansados de ver mensalmente em todas as revistas do gênero.

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Depois de Paulo Vainer, temos Zee Nunes e Shirley Mallmann e, olha, se este ensaio tivesse ganhado a capa do mês que vem eu não iria reclamar. As fotos estão lindas, os tons cítricos misturados ao cenário clean, a composição extremamente elegante, os pequenos detalhes de cena… TUDO é lindo demais. E claro, ver Shirley em ação é sempre um privilégio.

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Revista de moda brasileira sem foto de Gui Paganini não é revista que se preze, né gente? O queridinho das fashionistas fez um ensaio simples, mas competente para a publicação. As manchas aplicadas em pós-produção deram uma bossa, mas depois da terceira página ficaram repetitivas e desnecessárias. Talvez se tivesse variado a forma, a coisa teria ficado mais interessante. E sim, Thairine é uma gracinha, gente. Vamos dar mais espaço para essa menina. E, de preferência, sem água na cara…

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Bom, numa pincelada rápida pelos editoriais da revista, podemos ver que a Bazaar segue um pouco daquilo que Maria Prata promete: é leve, não é uma bíblia para consultas, mas um manual de sugestões. Um amontoado de dicas e coisa legais que passaram por uma excelente curadoria.

 

O pouco do texto que consegui ler, até o momento, é muito bom. É leve, fácil de ser acompanhado e menos pedante e afetado que o da concorrente. Mas, olhando a revista como um todo, e prestando bastante atenção em nosso mercado, a Harper’s Bazaar não tem muito para onde ir. Ela vai sim parecer muito com a Elle e com a Vogue. Ruim? Se eles souberem aproveitar as semelhanças e fazer mais bem feito, tenho certeza que essa semelhança só será boa para a revista que está começando.

 

E, como já dissemos antes, vida longa à Bazaar Brasil. Já estamos loucos para ver a capa nova e, também, o que vocês vão fazer com esse projeto gráfico lindo que têm em mãos…



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