sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Depois da bonança...

A edição de agosto da Playboy foi, nada mais nada menos, a MELHOR edição dos 35 anos de história da Playboy Brasil. Já a desse mês... Não vou falar que é a pior da história, mas é ruim de doer.

Para começar, na capa mais achada nas bancas, a Nana Gouvêa paraguaia – principal ofício: posar pelada – esconde sobre os óculos 3D uma cara que me deu uma daquelas vontade de rir fora de hora. Saca acesso de riso em elevador, você tenta parar e não consegue? Então…

To bonitaKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK


Sério, pensei que fosse piada do Aran, mas a edição de humor é só em janeiro. Essa é a de música, acho. Acho porque de música, tirando ½ dúzia de matérias enche-linguiça, a revista não tem nada. A começar pela estrela facinha-facinha de capa e seu ensaio, ainda, em ritmo (pegaram?) de Copa.

Em junho, Larissa tinha sim algum charme com o celular barato entre os peitos. Em setembro... Que peitos feios tem a Riquelme! Não só os peitos. Corpo desengonçado, tatuagens de presidiária e um nu frontal, digamos, não muito fotogênico. Não sou ufanista nem nada, mas as brasileiras são muito, mas muito mais gostosas.

Larissa"Negresco", "Homer Simpson"... Povo maldoso esse do Twitter


Para encaroçar ainda mais o angu, o 3D do ensaio pode ser ótimo de vender, mas de ver é um pé no saco. Trabalhoso e sem um “uau!” sequer no final. Muito pelo contrário, o acessório-gancho-de-apoio cansa e tira qualquer possibilidade de interjeições das apáticas fotos do Nahas.

3D O primeiro em 3D! E o último, espero. ¬¬


Larissa, não sei se alguém ainda lembra de você lá no Paraguai, mas boa viagem de volta. Abraço do dasBancas.


Fotos: Reprodução Playboy

Uma mulher ALFA

“Alfa é nova revista do homem. Estilo, saúde, comportamento, tecnologia, carreira, mulheres, negócios e os mais diversos assuntos abordados com inteligência e elegância.”

Hoje é o dia do lançamento da nova revista masculina da Abril que chega às bancas com capa tripla (Galvão Bueno, Marcelo Tas e Daniel de Oliveira) e em 190 páginas. Para falar um pouco sobre esta publicação e também sobre o seu trabalho em outras revistas, convidamos a editora de moda Denise Dahdah para uma entrevista no dasBancas.

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Denise é jornalista pela PUC-MG e possui mestrado em jornalismo internacional pela City University de Londres. “Lá aprendi que as oportunidades acontecem se você está focado e não tem medo de trabalhar, nunca senti preconceito nenhum, trabalhei na minha área e fui mega feliz”. Denise também morou por dois anos em Buenos Aires e hoje está em São Paulo trabalhando nesse novo projeto da Abril após alguns anos cuidando da moda da revista QUEM. Denise Dahdah também escreve para o blog Tá Usando e é alucinada por Brandon Flowers, vocalista da banda The Killers.

Como você começou a trabalhar em revistas?

Fiz estágio numa revista em BH chamada BHZine, que não existe mais, era um guia cultural da cidade - isso quando estava na faculdade. Aí quando vim pra São Paulo freelei pra um monte de revista - Nova, Capricho, ELLE - e fui contratada pela AnaMaria por onde fiquei um ano fazendo moda e beleza. Daí recebi o convite de ir pra Quem.

Como foi sua passagem pela Quem? Algum momento muito marcante?

Foi na Quem que descobri que queria mesmo trabalhar com moda, foi uma oportunidade única, eu tinha a missão de implantar e firmar a moda como um dos pilares da revista, tive liberdade total e muito apoio e lições da Paula Mageste que era diretora da revista e da Cynthia Almeida que era a Diretora Editorial da Globo. Eu AMAVA trabalhar lá, um time de gente incrível, clima ótimo. O mais marcante foi realizar editoriais antes impensados pra uma revista semanal, as vezes até pra uma mensal, dava pra pirar bastante, fazer imagens lindas, trabalhar com novos talentos. Um luxo.

426Imagens da QUEM no período Dahdah

Qual o papel de uma editora de moda? Essa missão muda de acordo com o veículo?

Claro que a missão muda. Não adianta nada você fazer moda conceitual em revista para uma mulher mais conservadora. Ou fazer sexy em revista adolescente. Saber quem é o seu público é uma das coisas mais importantes. Aprender a dialogar com ele é fundamental. Uma editora também precisa saber escolher os profissionais mais adequados para o trabalho, não ver só a moda, mas pensar no editorial como um todo, isso é assim aqui no Brasil, não sei como é lá fora, que eles têm vários profissionais em cargos de moda...

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Qual a proposta da ALFA?

É ser uma revista masculina bacana, elegante, inteligente.

Qual a diferença da linha editorial entre ALFA, PLAYBOY e VIP, as masculinas da Abril?

A ALFA é para um homem um pouco mais velho, de 35 em diante, mais interessado em moda, que quer bom conteúdo numa revista masculina, e que vê a mulher de outra forma, aprecia a sensualidade, mas também valoriza o conteúdo.

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O que te fez mudar de emprego?

Eu já tinha trabalhado na Abril, o que me pegou foi a oportunidade de fazer algo completamente diferente, o desafio. Claro, a grana também conta. E ter muito mais responsabilidades, porque na ALFA eu sou responsável pela moda e cuidados pessoais masculinos, pelos ensaios femininos e pelas capas!

A revista tem inspiração internacional?

Claro, a gente vive num mundo globalizado, mas não é copia. Temos identidade.

Qual a sua proposta de moda para esse homem maduro leitor da revista?

É mostrar que o homem pode ser elegante sem ser ultra careta, é abrir a cabeça do homem brasileiro que ainda é bem fechada para moda, mas sem agredir.

O que fazer para fugir das dicas de costume?

Difícil... Porque muitos homens ainda precisam conhecer e se acostumar com o básico. Acho que a forma de editar uma matéria é que pode fazer uma revista sair da mesmice.

Pensando em figuras conhecidas, quem seria esse homem ALFA?

Ele pode ser qualquer homem que tenha conteúdo, que seja interessante. Uns caras conhecidos, eu acho que o George Clooney, o Airton Senna (se fosse vivo), o Rodrigo Santoro, o Eike Batista, o Chico Buarque.

Quem você gostaria de produzir para a capa?

Nossa! O Renato Aragão, sou fã de carteirinha.

E qual mulher gostaria que tivesse sua assinatura para um ensaio na revista?

Madonna, Drew Barrymore, Malu Mader, Tais Araújo, Angélica, Ivete Sangalo...

Produzir a Carolina Ferraz foi difícil? Sempre pensaram nela?

Ela adorou a proposta, foi super tranquilo a negociação. Ela é uma mulher incrível, é musa, não consigo pensar em ninguém melhor para um primeiro número.

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Por Deus, por que o Galvão Bueno para a primeira capa?

HAHAHA. A primeira capa tem uma surpresinha, aguarde.

Você que o vestiu?

Foi minha concepção o styling foi do Sylvain Justum.

E uma última perguntinha: faz uma capa com o Brandon Flowers?

VIVO PRA FAZER ESSA CAPA ;)

 denise3denise6denise4Boa sorte, Denise! E vida longa a ALFA. Hoje, nasBancas.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eu sou rycka!

Carolina, a gente sabe que você é rica, tem cara de rica e, acima de tudo, tem atitude de rica. Mas a gente adorava quando você aparecia menos montada nas revistas. Adorava aquela gargalhada solta, o cabelo curtinho.

Posso estar me precipitando, mas vendo essas fotos de divulgação da Alfa, achei tudo exagerado, sabe? Uma coisa meio over, que te esconde. Você é naturalmente linda e elegante. Não precisa de tanto.

Só pra lembrar do que estou falando, vou colocar aqui sua capa da VIP e também uma foto da Revista Oi. Na foto da Oi você está super sofisticada, mas sem esse exagero todo. Na VIP, ah... na VIP você está do jeito que a gente ama.


Só pra constar: eu adoro mega produções, acho incrível essa coisa de super montação, ataques fashionistas, mas acho que o target da Alfa é outro. Tenho minhas dúvidas se os homens - por mais sofisticados que sejam - estão querendo ver Carolina tão produzida. Espero que as demais fotos tirem essa impressão ruim. E sim, o cliques são de JR Duran.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Companheiros e companheiras...

Nunca antes na história deste país, a Rolling Stone Brasil mandou três capas diferentes para as bancas. Acho ótimo! Na véspera da eleição, considero esta uma edição obrigatória para nós (e)leitores. E bem bacana o uso da ilustração (sensacionais, por sinal) no lugar dos retratos de bons moços que vimos por aí.

dilma-rousseff

jose-serra

marina-silvaO difícil será escolher o menos pior dos 3

Ao ponto?

Com a Lady Gaga o ponto é sempre cru, agressivo e muito expressivo. Quando vista de longe, essa carne toda até parece uma renda. E o combo pose + expressão remete a uma pin-up.

Ah, essa Stefani é uma coisa de louco! E fotografada por Terry Richardson, é isso aí. Ao ponto.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Brasil em: export

Surface - September 2010-1Surface to Air

A revista moderninha Surface trouxe em sua september issue – e vocês sabem o que isso significa – um editorial com algumas das mais importantes marcas brasileiras. As escolhidas foram Rosa Chá (Alexandre Herchcovitch), Coven, Lucas Nascimento e Osklen. A matéria tem produção simples, com poucos looks e um breve release sobre cada grife, mas por se tratar de uma importante publicação de Nova York, traz muito prestígio e visibilidade para a moda do nosso país.

Surface - September 2010-2Surface - September 2010-3Surface - September 2010-4Nem mulata nem feijoada

Para quem ainda não conhecia a revista, algumas das boas capas da Surface:

67COV_FallFash_silo2FIX.indd10111213148Caça-talentos

domingo, 5 de setembro de 2010

September Issue

A Playboy de setembro chegou a todos os leitores brasileiros mais rápido que a direção da revista imaginava. É, meu irmão, a revista foi quase toda colocada na internet. Faltando apenas as entrevistas e matérias mais longas, as fotos publicadas neste mês podem ser vistas pelos leitores que baixaram os 81 scans disponíveis nos mais diversos sites especializados. A gente é supercontra essa coisa de piratear revistas, mas não resistiu à uma espiadinha e, claro, vamos aos comentários!

larissa_01 E a seleção por trás…

O ensaio de Larissa, independente do 3D, é bom. As fotos de Maurício Nahas são sofisticadas, têm luz bacana e, principalmente, uma boa composição. De fato, elas não precisavam do diferencial 3D para satisfazer o público, apesar da “falta de ousadia”, como alguns leitores dirão.

larissa_02 larissa_03 Cadê meus óculos?! Cadê?!

A tal ousadia fica por conta apenas da depilação adotada pela “esplendorosa”, porque as fotos são bem recatadas para o padrão Larissa Riquelme de ser. Quem viu aquela roupa da festa da Playboy, o comportamento durante os jogos da seleção paraguaia e as fotos publicadas em outras revistas masculinas, esperava um mulherão mais atrevido e provocante.

O máximo de provocação disponível nas fotos é uma calça de couro, que nada se comunica com as outras peças utilizadas nas fotos, uma chupada de dedo, uma bola de chiclete e uma calcinha entregue ao leitor. Esta só possível por causa do uso do 3D no ensaio. Que é sim muito legal, apesar de ser bastante feio – e cafona – sem os óculos.

larissa_04larissa_05Quer para você?

Definitivamente, este é um ensaio para ser visto com os óculos que vêm encartado na revista. Por isso, nada de deixar de comprar a sua por já ter visto tudo no computador.

OK?!

Escolha pelo número!

A gente adora uma interatividade, supervaloriza essa coisa de colocar o poder de decisão nas mãos dos leitores, por isso, se você quiser fazer parte desta festa da democracia e escolher a próxima capa da Manequim Noiva, sijoga neste link e vota!

#1noiva_01 #2noiva_03 #3noiva_02

Acho que prefiro a noiva 2. Mas só por causa do cabelo moderninho e pela overdose de tule… =P

“Parece que foi feita em 92”

Esse foi um dos comentários que eu ouvi sobre a capa de setembro da VOGUE brasileira. Um outro que me vem a memória neste momento se resumia a “Uaaau!” ou coisa do tipo.

VOGUE set10Vou ali comprar o CD do Nirvana

De verdade, o primeiro comentário quis demonstrar que a capa era meio boring, quase não merecendo comentários. Mas essas aspas também me remetem ao atual momento em que a moda se encontra, revivendo a década de 90. E isso não poderia excluir as publicações especializadas e suas capas. Isso pode ser percebido tanto pela diagramação como pela produção, com o look final do desfile de verão de Helmut Lang Tufi Duek, que foi inspirado no minimalismo daquela década.

Ah! O outro comentário apenas demonstrou admiração pela beleza quase unânime de Renata Sozzi, nova contratada da Victoria’s Secret e em sua segunda (a primeira aqui) capa de VOGUE Brasil neste ano.

A propósito, agora que a VOGUE será da Editora Globo, quando teremos essa nova revista? Podemos esperar por grandes mudanças? O quê? Ainda não sabia disso?



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