Cleo Pires e sua edição especial de 35 anos na PLAYBOY já entraram para a história da revista e do dasBancas. É sem dúvida o nosso assunto preferido, sendo responsável inclusive por proporcionar um encontro muito agradável desses três amigos no Rio de Janeiro.
“É falta de educação o tanto que ela é linda”
Todos tinham muitas expectativas, era uma oportunidade única para a revista. Qualquer deslize poderia parecer um desperdício da equipe. A PLAYBOY, sob a figura de seu editor chefe Edson Aran, não poderia errar nesse momento. Por isso tantas páginas, dois fotógrafos, capas, tudo em dobro buscando atingir o alvo o maior número de vezes possíveis. De fato não erraram. Em nada.
Depois de ver a mãe de um amigo ao lado de sua filha (55 e 21 anos, aproximadamente) sentadas num sofá vendo juntas as fotos dessa edição sem nenhum constrangimento, tive certeza do sucesso do resultado final da revista.
Logo que começou a ser falado sobre quem fotografaria a Cleo eu me prontifiquei a comentar sobre o ensaio de Bob Wolfenson. Mesmo sem saber como seriam as fotos, qual o tema locação, ou qualquer detalhe. Simplesmente por acreditar que todas as maiores estrelas da revista merecem um ensaio como os de Bob. Pela luz, pela produção, pela megalomania, pelo olhar. Aliás, acho que toda verdadeira estrela do Brasil deveria ter um ensaio assinado por Bob Wolfenson. Na verdade, acho que toda mulher deveria querer um…
“Acertaram MUITO nessas ceninhas que ela interpreta”
A primeira vez que vi a edição de 35 anos, e isso demorou pois só me permito ver a versão impressa, só conseguia cantar repetidamente o repetitivo refrão de “Ask me anything”, do Strokes: I’ve got nothing to say, I’ve got nothing to say, I’ve got nothing do say (8X). A revista é completa, o trabalho do Bob impecável e Cleo está entregue à PLAYBOY da melhor maneira possível. Pouca coisa precisa ser dita, tudo já está expresso em fotos que marcarão a história da revista.
De fato o segundo ensaio dos 35 anos não é novo como o de Jacques Léclair Dequeker, mas é tudo que se espera para uma edição especial como esta, com a estrela, o fotógrafo, a edição e a produção em perfeita sintonia. Confesso que depois de ligar os ensaios às capas (claro que eu tenho as duas) até mudei minha opinião e passei a preferir a capa do Bob. Mesmo não sendo inovadora ou conceitual, é linda e muito PLAYBOY de verdade, digamos assim. O brilho do vermelho das letras parece gritar: Isso aqui é ESPECIAL.
“Ela ficou tão sexy-natural, né?”
Preto e branco, colorido, sorrisos espontâneos, expressões sacanas, páginas duplas, frutas, closes, segundo plano, cenários. Tudo isso presente de forma muito harmoniosa no ensaio de Bob e Cleo. Já os móveis lindos, as paredes texturizadas, o livro, o gelo, o corrimão parecem ter concordado em enriquecer as fotos da edição.
“Essa do corrimão ficou sen-sa-ci-o-nal”
Os modelos que contracenam com Cleo agregaram à ousadia das fotos sem ofender o leitor. Homens já participaram de outros ensaios de PLAYBOY, com e sem roupa, mas sempre deixando em dúvida da sua real necessidade, com ranço de provocação desnecessária. Já os modelos de Cleo não. São apenas mais um brinquedinho da estrela, como mais uma simples maçã do amor.
“Eu poderia morar nessa foto”
Por fim, todos os questionamentos que envolveram essa edição, tipo o cachê monstruoso que ela supostamente recebeu (espero que sim), o uso ou não de Photoshop (claro que sim, e bom que de maneira certa), a pose copiada de Nana Gouveia (HAHAHA) e a presença ou não de silicone nos seios da atriz (parece óbvio para as mulheres, mas ainda assim trata-se de uma intervenção do bem). Tudo isso é absolutamente insignificante perto do que representa o resultado final desta PLAYBOY.
PS: Todas as legendas são decorrentes de comentários reais que ouvi sobre o ensaio.