sábado, 8 de setembro de 2012

Que mico!

Ter foto ou vídeo íntimo expostos na internet é um problema contemporâneo que pode acontecer comigo, contigo, conosco. Se é que já não aconteceu. E se já, mande o link pro dasBancas avaliar seu desempenho. ;-) Agora, aproveitar o vazamento da sua sextape para ser capa da Playboy é algo totalmente opcional. Se a opção foi pelo sim, até aqui, nada contra. Teoricamente, é “nu artístico” e tal. Mas ser capa da Playboy, depois de um “escândalo” sexual de repercussão nacional,  toda montada como uma pu, ops, dominatrix é algo que poderia muito bem ser evitado.
A mesma equipe da Playboy que fez tudo certinho no mês passado conseguiu errar em tudo nesta edição de setembro. Erraram na locação (superbatida), erraram no conceito (tô até agora tentando entender os aparatos olímpicos), erraram, erraram, erraram. Mas este é o erro que preciso ressaltar: o exagero. Denise Rocha tem atributos – físicos e factuais – demais que não precisavam ser elevados a quinta potência para vender revista. Ficou tudo em excesso. Tudo!
Web Web Acho que vi uma gatinha. #RISOS
Incrível como a garota do videozinho caseiro, ao natural, é tão mais gostosa que a personagem bizarra montada por Playboy. Tiraria esta maquiagem, cabelão e cada um dos acessórios fetichistas. Colocaria a advogada e ex-assessora parlamentar num ambiente mais intimista, onde ela pudesse ficar à vontade. Sua falta de intimidade com a câmera (fotográfica, né?) é evidente em cada feição. As caras e bocas travadas e as poses “literais” do J.R. Duran só contribuíram para tornar este ensaio o pior da Playboy de 2012. E o descuido da Denise num grande mico.
Web Web Estudando Direito. #RISOS

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Alfa sacaninha, quem diria?

Enquanto a VIP deu uma encaretada tentando, sem o menor jeito pra coisa, seguir a levada mais classuda da Alfa, a Alfa, a masculina mais cacura madura das bancas, veio toda moderninha, meio VIP de antigamente, em sua edição de 2° aniversário. 
A aposta por Sabrina Sato para a (única) garota da capa de 2012 super deu certo. Sabrina não faz lá o tipo mulher-cabeça, o favorito da Alfa, mas é inegável: do sem-terra ao latifundiário, não há classe que resista ao "Q.Isso" da japa.
A improvável combinação Sabrina + Alfa rendeu um ensaio bem-humorado, sexy e chique na medida. Sem pompa, as fotos têm aquele clima despojado-safado que deu fama a Terry Richardson. Dá uma quebrada na rotina, casa com o tema da edição e excita. O dasBancas aprova!
Quem não se rende à graça e gostosura da japonesa?

NÃO TRABALHAMOS COM TESÃO

Ricardo Lombardi deveria pregar uma plaquinha na porta da redação da VIP com a frase que intitula este post. Ou então, sendo mais honesto com seus leitores, imprimir na capa da revista um selo com tal frase. Em caixa alta, para não deixar dúvida alguma. Ah, sim, o duplo sentido é opcional.

Três meses e tesão zero. Recapitulando: em julho, tivemos Stephannie de Oliveira num dos ensaios mais assexuados da história da VIP; em agosto, Daniel Aratangy conseguiu enfim mostrar seu estilo nas páginas da revista, mas Giselle Batista, um picolé de chuchu de marca maior, não passou um pingo de sensualidade; agora, em setembro, é a vez de Luiza Valdetaro mostrar que tesão é  artigo em falta na VIP. 

Luiza é bonita, talentosa, inédita nos ensaios sensuais, mas não é sexy. Não tinha a menor vontade de vê-la numa capa masculina. Para deixar tudo ainda menos interessante, a VIP vem insistindo numa linha recatada demais. Polpinha de bunda? Jamais. E a beleza? Acho o corte chanel supersexy (quem quiser seguir meu board Chanel Fetish no Pinterest, fique à vontade) aí fazem aquele ninho no cabelo da menina. Pra quê? A produção de moda pseudochic (genuinamente cafona) de sempre é enfadonha. Logo a VIP que entende tanto de moda. Para piorar, Nahas com uma luz de hospital conseguiu deixar tudo ainda mais asséptico e insípido.
Tesão? Tem, mas acabou.

Tiraram o doce da boca da criança

É, essa capa de setembro comprova que a Boa Forma voltou, e com força, a fazer aquelas capinhas mais do mesmo das revistas de fitness e afins. Para piorar, achei essa cafonérrima. Nem a presença da Débora Nascimento, uma das mais gatas de 2012, conseguiu salvar a capa. Feia demais.
 Não desista da pegada diferenciada, Boa Forma

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A Mulher do Ano?

Exatamente um ano após Deborah Secco ser eleita “A Mulher do Ano”, 11 meses depois de Camila Pitanga estampar a primeira capa com gostosa da Alfa, chegou a vez da Sabrina Sato mostrar todo o frescor dos seus 31 aninhos (corpinho de 18, tá) nas páginas e capa da publicação masculina mais sisuda da editora Abril. O dasBancas que é fã da Sabrina super aprovou a escolha da japonesa para a capa feminina anual da Alfa. Com direito a cupcake de aniverário e tudo.sabrina

Essa japa sabe como levantar o astral da galera

Vem com tudo!

Em breve teremos Gianecchini de volta à TV, na novela Guerra dos Sexos, mas já podemos voltar a contemplá-lo nas bancas de revista deste meu Brasil. Pois é, o galã vem cheio de charme a bordo nas páginas da GQ Brasil.

A capa tem cores lindas e, mesmo com o exagero de chamadas, o conjunto é bem bacana. Nunca vou cansar de falar que adoro capas em ambientes complexos. Sejam cenários muito bem montados ou locações externas. Morro de preguiça de fundo chapado.
 As fotos são de Daniel Klajmik. E eu ainda não me acostumei com Gianni encaracolado.

Casamento perfeito

Não sei se sou o único que pensa assim, mas toda vez que vejo uma foto de Carol Trentini e sei que ela foi clicada pelo maridão Fábio Bartelt, já sinto um brilho diferente no olhar da modelo. Uma alegria parece tomar conta de seu corpo longilíneo e, se é que é possível, acaba deixando Carol ainda mais bonita. 
Olha esse olhar, gente? Coisa mais linda!

Vendo a capa e ensaio da Vogue Brasil de setembro, na qual o casal é o grande destaque, não dá pra dizer que esta minha sensação está errada, né?
E olha, as cores desse ensaio feito em NY e SP estão simplesmente sensacionais. Tudo muito bom!

Primaveril

Primavera tá aí batendo em nossa porta e a Wish não deu bobeira! Para a próxima edição traz uma capa bem diferente do que estamos acostumados a ver por lá e acerta em cheio. Toda trabalhada na expressão, a modelo Thana Kuhnen foi fotografada por Jacques Dequeker, com styling de Zuel Ferreira e Juliano Pessoa.
Linda né? Vontade de ter em mãos agora! 
Ainda mais com a qualidade gráfica que a Wish sempre apresenta.

Tamanho é documento

Só mesmo a Trip pra pra dar três, bem dadas, sem sair de cima. Thammy Gretchen, a "transnudez" de Carol Marra e um especial sobre pau. Foda!
 Trip: uma grande revista!

Update
E como a Trip sabe ser genial em suas tiradinhas, quem levar a capa conceitual laranja, vai encontrá-la assim na banca:
Muito amor por essa equipe da Trip Editora, né?

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Para tudo que tem capa nova da TPM!

Gente, gente a TPM acabou de divulgar as capas de setembro – mês em que a revista completa 11 anos – e olha, tem uma que promete ser O sucesso do mês. Bom, vamos aos poucos. Na primeira, a versão mais comercial, temos Nanda Costa – olha aí, a novela nem começou ainda e a moça já ganhou sua capa – em fotos de Marcelo Gomes. Na outra...
 Bom, a outra é essa sacada genial aqui de baixo!
A sobrecapa rosa vem com esse sugestivo corte especial, a chamada gigante e só! Quando você abre, tem um foto – segundo a Jaque lá da TPM - SUPER HOT do modelo Marlon Teixeira. Gente, só eu quero ver isso em mãos ou vocês também vão correndo para as bancas amanhã?

Escola Marisa Monte de Fotografia


por Rusvel Nantes

Uma menina me ensinou quase tudo que eu sei. E essa menina (hoje, uma jovem senhora) atende pelo nome de Marisa Monte.
Há alguns anos, um amor, desses que duram tempo suficiente pra ficar na memória e nos acompanhar, me presenteou com a Bravo! de novembro de 1998, quando Marisa apareceu pela primeira vez na capa da publicação. Em 2006, ao lançar Infinito Particular e Universo ao Meu Redor, outra capa. Agora, em turnê pelo Brasil com o show Verdade, uma ilusão, ela é destaque mais uma vez. 

A postura da Marisa sempre me chamou atenção: suas declarações, seu estilo de vida, suas parcerias, escolhas, repertório, o modo de conduzir a carreira e todas as tensões em torno de uma figura pública que consegue manter a vida privada longe dos holofotes.
Certa vez, numa aula sobre indústria cultural, um professor me questionou se era possível estar em dois lugares ao mesmo tempo: ou você compactua com determinado modo de produção, ou está fora. Na verdade, era uma provocação (recalque, talvez) pois, para ele, Marisa participava do esquema como qualquer outra cantora. Para mim, mesmo seguindo as regras do jogo, ela sempre trilhou um caminho independente, livre de certas concessões. 
Esse embate acabou virando tema da minha pesquisa de mestrado, defendida em abril de 2011, meses antes do último disco dela - O que você quer saber de verdade - chegar às lojas. Na dissertação, intitulada Intimidade performada: a gestão da visibilidade em "Memórias, crônicas e declarações de amor", de Marisa Monte, eu traço um perfil da artista. Perfil construído a partir daquilo que ela expõe por meio do próprio trabalho e o que é veiculado pela imprensa.

 E o que é que a gente não faz por amor?
As revistas qualificam o trabalho da Marisa como autônomo. De modo geral, ela é descrita como empresária do mundo da música que conduz a carreira com disciplina e perfeccionismo. A própria Bravo! faz isso desde 1998. E é interessante notar como a Marisa lida com essa imagem de diva. Nas páginas da Bravo! deste mês, ela reina diante das lentes de Ton Munro. Sedutora, dentro de sua beleza disfarçada de simpatia, ela contrasta a altivez impressa nas fotos com depoimentos que a colocam num patamar que lembra aquele tipo de mulher que os norte-americanos definem como "the girl next door" -  a garota que, de tão amistosa e parecida com a gente, poderia ser nossa vizinha, conforme definiu Armando Antenore, redator-chefe da revista.

É só mistério, não tem segredo

Eu poderia analisar as fotos, a diagramação, a tipografia e todo o aparato técnico que interessa ao DasBancas. Mas comparando o intervalo de 14 anos que separa a capa de 1998 e a de 2012, prefiro me ater à questão da representação. Nessa perspectiva, é possível dizer que nada mudou. Marisa usa a estratégia de sempre: vestida com pontual exuberância, sempre com algum adereço que enfatize suas poses, ela varia o repertório de gestos e olhares. Repertório que ela criou para si mesma e tratou de aprimorar ao longo dos anos. Marisa sabe encarar a câmera. E pra quem não lembra, ou ainda não conhece, no ano 2000, quando a tal web 2.0 ensaiava seus primeiros passos (muito antes do Facebook e do Twitter) ela lançou um livro com centenas de autorretratos muito parecidos com aqueles que nós publicamos diariamente no Instagram. 

Ser gentil com a própria figura, mas sem frescura, mesmo quando a gente não sai tão bem na foto. É o que eu chamo carinhosamente de Escola Marisa Monte de Fotografia,  uma escola de valores. Pois foi observando o trabalho dela que eu desenvolvi um olhar para o design, encontrei uma profissão, uma maneira de me colocar no mundo. Através da imagem dela também aprendi que, diante da ostentação e do deslumbramento, uma vida low profile faz muito mais sentido, que a intimidade deve ser compartilhada com poucos e que simplicidade não é uma questão de com quanto você vive, mas o que você faz como que ganha, sobretudo com o tempo que você dedica a perceber e se encantar pelas coisas e pessoas que te cercam. A música é só trilha sonora.

Deixa eu dizer que te amo, deixa eu pensar em você
Acho que enquanto ela servir de pretexto pra eu falar de mim mesmo, terei boas histórias pra contar.

Rusvel Nantes é jornalista, webdesigner, mestre em comunicação e apaixonado por Marisa Monte.  

Opa, tô pelada!

Daí que quando a gente menos esperava, Pérola Faria tirou a roupa pra Status. Sim, Pérola é aquela que vomitava na novela da Globo, e a Status é a revista que vem trollando a concorrência quase todos os meses. 
Depois de uma sequência de boas capas com modelos – de todos os tipos e portes – eles investem numa atriz inesperada, que está numa novela com pegada infanto-juvenil, e que de alguma forma já esteve no imaginário masculino. Sabe, esses caras parecem ter aprendido com os bons velhos tempos da concorrência. Surpreendem sempre! Mesmo quando dão uma patinada...
Por falar em patinada, não consigo achar as fotos divulgadas boas. A luz é meio exagerada, a produção de moda meio cafona, mas gosto de terem colocado alguém fora do 'circuito comercial' nas páginas da revista.

Quanto mais @missFerraz melhor!

Vocês, como eu bem sei, também são do time que adoram as aparições de Carolina Ferraz em capas de revista, né? Depois daquela capa meio "embolada" da Cláudia, a nossa musa vem lindona na Estilo e na RG de setembro. Bora conferir? 
A Estilo, com sua pegada mais comercial, faz uma capa correta, com a tradicional cara de rica da atriz e uma diagramação boa, o que para a Estilo é uma grande vitória! Lembram da época que tudo parecia brigar na capa? Todas as chamadas eram uma confusão, não tinha uma hierarquia de informação digna. E, além disso, acho que eles resolveram muito bem essa história de trazer a Carolina inteira na página. Não ficou com cara de aperto, sabe? E ainda quebrou a monotonia que costuma ser o padrão Estilo.

A RG também dá uma quebrada em seu padrão de capa para trazer a estrela. Diferentemente dos meses anteriores, nada de foto moderninha, nada de mega interação entre marca e foto. Acho a capa boa, bem boa, mas pouquíssimo expressiva perto do que a revista tem feito nas últimas edições.
O ensaio tá naquela linha Duran de sempre, muita sombra, muito drama, muita riqueza e um close-up de tirar o fôlego! Cadê ele na capa? Cadê?
Carol, a gente te ama! E você pode continuar fazendo capas todos os meses.



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