Há alguns dias a polêmica capa da Playboy Mexico, edição de dezembro, começou a pipocar na rede, como o assunto já estava meio saturado optamos por nem falar sobre, mas depois que a incrível Larah Means mandou o conteúdo "pragente", decidi gastar um tempinho falando sobre. Então, eu que imaginava já ter visto coisas toscas de todos os jeitos, fiquei meio assustado. O mau gosto não pára na capa, a coisa toma conta de toda o ensaio, e a tal Maria Florencia Onori faz um dos ensaios mais toscos que já vi na Playboy.
O México não é o melhor exemplo de entretenimento pop. É notória sua breguice e tintas carregadas em todos os produtos televisivos, musicais e afins. Por isso, nunca esperei muito da edição mexicana do coelhinho. Mas sério, tratar religião, algo tão forte para eles quanto é para os brasileiros, dessa maneira, é, no mínimo, desrespeitoso. Relacionar pornografia com símbolos santos, é brega, sem sentido, polêmica barata.
Mas já que queriam fazer uma referência à Virgem Maria, por que não usar pinturas barrocas como referência? Por que não fazer a coisa com bom gosto? Sem ser tão clichê? Taí, o que me incomoda é ser clichê, ser tosco, se apropriar de símbolos alheios sem o menor sentido, valorização estética, conceitual e artística.
ps.: Não sou católico, não sou missionário, nem nada relacionado a qualquer religião, mas acho que as coisas devem ser bem feitas, e até para a 'arte' existe limite.
Mas já que queriam fazer uma referência à Virgem Maria, por que não usar pinturas barrocas como referência? Por que não fazer a coisa com bom gosto? Sem ser tão clichê? Taí, o que me incomoda é ser clichê, ser tosco, se apropriar de símbolos alheios sem o menor sentido, valorização estética, conceitual e artística.