quinta-feira, 5 de maio de 2011

Tamanho Jaque

A Playboy começou uma ativação no @playboy_brasil por volta das 18h de quarta (ontem), que prometia liberar pedacinhos da capa da Jaqueline a medida que aumentassem os tweets com a hashtag #JaqueNaPlayboy. Não consegui confirmar se a combinação chegou ao trending topics Brasil, mas findada a ação, a capa foi finalmente revalada:

jaqueMeio fatale Naomi Campbell, né?

Jaque está linda. A pele está radiante, brilha. Os olhos estão bem destacados e provocantes, frente ao bocão dela. O cabelo ondulado está solto, sensual… É mais uma foto de pose (quase) 3/4, com olhadinha lasciva para a câmera e modelo levemente vesga, mas a vale pela composição.

A capa está simples e bem estruturada. O fundo branco contrasta com a cor de Jaque, que fica completamente em destaque, iluminada que só – tanto, que o rosto chega a ficar bem claro, esbranquiçado. O logo é preto, mesma aplicação de abril e, aparentemente, tem cor especial no nome da ex-BBB. A tipografia manuscrita me lembrou a Playboy da Josy, do BBB9, mas gosto mais da aplicação nessa capa de maio.

O ensaio é assinado por Bob Wolfenson e, consolidando os depoimentos de Jaque para vários sites, o cenário escolhido foi todo preto e branco, tal como a combinação da capa.  As fotos foram feitas em duas diárias, todas em estúdio, sem cliques em locações externas.

Fixação na Mel

Eu gosto de grandes produções em ensaios: planos gerais, fotos aéreas, cenografia armada, figuração de massa, fotógrafos renomados, figurino assinado por stylist gringo e por aí vai. Mas dependendo, gosto de produções pobrinhas também. E para essas, basta um bom fotógrafo e uma modelo competente, dessas com muita afinidade com a câmera – para o leitor ficar tão fixado à pessoa, e nem reparar no resto.

i267871Nem reparei que a composição poderia posicionar melhor os pés de Mel 

O ensaio de Mel Lisboa para a Maxim de maio, por Marco Maia, é lindo. Apesar de alguns pesares – como a produção de moda, que peca pela cueca preta, meia-calça roxa e conjuntinho baby doll branco e calcinha de oncinha – o resultado é simples, bonito e sensual. Nada inédito, nenhum investimento grande e pouca criatividade. Mas é um tapa de luva de pelica (expressão velha, ein. Não sabe o que é, clica aqui) para todos nós que reclamamos dos últimos ensaios da Maxim.

i267872i267873i267900i267874i267875i267876i267879i267878i267880Caseiro, né? Ô lá em casa!

E só para lembrá-los, Mel Lisboa foi capa da Inked de abril, num ensaio tão simples quanto o da Maxim, mas bem menos sensual. E também usou calcinha, lacinho, brincou com espelho no chão…

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Muito suor (e sangue)

Dias antes de os EUA anunciarem a morte de Bin Laden, a The New York Times Magazine levou às bancas uma edição sobre os assassinatos cometidos por tropas americanas, o sofrimento dos soldados e como eles se sentem sobre a guerra, as mortes e a vida no Afeganistão.

capa herói ou monstro?

A publicação também divulgou as capas criadas até a escolha da versão final. O mais interessante é observar o processo criativo dos designers e editores, as idéias,  as mudanças e o impasse de quanto ‘sangue’ usar e como estampar os combatentes e seus conflitos internos.

opção1 opção2

opção3 opção4

opção5 foi a melhor escolha?

Esta interessa e muito.

Cês viram? Fernanda Lima tá toda 70's na capa e recheio RG e a revista vem mantendo uma série de ótimas capas. Ótimas tanto no sentido imagético, quanto editorial.

 

Pela divulgação, o ensaio clicado por JR. Duran parece bem bonitinho/fofo e tem todo aquele toque Fernanda Limístico que a gente adora: Uma coisa meio cool, meio largada, meio deslocada no tempo e total linda, sabe?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Brasil Legal

Estava ansioso para dividir as fotos do ensaio de capa da revista MODA Joyce Pascowitch de abril, que folheei a poucos minutos. Passei a apreciar a fotogenia de Regina Casé desde que posou para uma coleção da Arezzo (a referência é ruim, eu sei), e recentemente, no dominical Esquenta!, reparei como Benedita Casé cresceu e está bonita.

5638416936_0b4b9de9a7_b_thumb12[4]A melhor resolução que achei tem essa mensagem de “Clique aqui para ampliar” :(

Regina e Benedita Casé, Estevão Ciavatta e João Pedro Januário, formam uma família tipicamente brasileira, prato cheio para editoriais de moda. O ensaio é cheio de cores, estampas, composições, exageros, mas é a cara dos quatro. As fotos são de Christian Gaul, que no comecinho de abril deu entrevista pro dasBancas.

jpm1_thumb2[4]jpm2_thumb2[4]jpm3_thumb2[4]jpm4_thumb2[4]jpm5_thumb2[4]jpm6_thumb2[4]jpm7_thumb2[4]Muvuca, né?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Essa capa é um clássico VII

Aproveitando que Osama partiu dessa pruma pior, a capa clássica da semana, publicada em 14 de setembro de 2001, é considerada pela ASME uma das 40 melhores capas dos últimos 40 anos e segue a velha máxima “uma imagem vale mais do que mil palavras”. O registro foi feito pelo fotógrafo Lyle Owerkoof e a moldura vermelha padrão da Time foi pertinentemente substituída por uma preta.
 Triste, mas clássica

domingo, 1 de maio de 2011

Linda, linda, linda e ainda inadequada?

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Antes da Status chegar às bancas, já tínhamos muitos questionamentos, muitas dúvidas e muita ansiedade. Com a revista em mãos, finalmente, podemos dar nossas opiniões de maneira mais elaborada e precisa.

No que diz respeito à aparência geral da revista, tenho algumas considerações a fazer:

- Acabamento belíssimo. Papel de qualidade, capa resistente, laminação fosca, verniz UV localizado. Tudo bem acima da média da concorrência.

- Design confuso. Pesado, exagero de preto, utilização massiva do A da logo, descuido em alguns pontos - como a imagem toda pixelada na matéria das ondas - e muitas, MUITAS tipografias diferentes utilizadas em textos corridos.

Isto posto, vamos ao ensaio principal?

As fotos assinadas por Jacques Dequeker são brilhantes. O ensaio é muito fashionista? É! Mas, apesar disso, é claramente feito para homem ver. O que menos importa aqui é a roupa usada pela longilínea Fernanda Tavares, mas sim o muitos centímetros de pele exposta. A transparência, a provocação… O fashionismo fica na linguagem visual.

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O grande erro cometido na capa não acontece no recheio. As fotos mais produzidas, com o tal vestido Mabel Magalhães estão presentes, mas tudo de maneira mais ousada, leve e menos estranha do quê naquela foto, que por sinal foi repetida no miolo.

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A série de fotos em que Fernanda se insinua em uma poltrona é lindíssima. Dá pra sentir uma tensão sexual na cena. E, talvez, se essa energia estivesse impressa na capa, ela não fosse tão inadequada quanto a publicada.

Sim, a capa publicada é inadequada, parece destoar do que a revista se propõe. A Status, diferente da concorrente GQ, não é tão fashionista quanto a finada Homem Vogue. Por isso, uma capa tão fria talvez afaste os possíveis compradores desta revista, que é uma novidade para grande parte dos frequentadores de banca de revistas.

Talvez, se nessa primeira edição a personagem de capa fosse mais acessível, mais popular – não apenas no quesito famosidade – e o ensaio mais visceral e sexual, a revista agradaria ainda mais gente.

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Ah, quer saber minha opinião quanto a ilustração que integra o ensaio? É bonita, traz uma bossa para a brincadeira, mas não é um elemento necessário para a qualidade do material publicado. Mas, tem a possibilidade de ser um diferencial a ser explorado. Aguardemos…

É marmelada, é marmelada

Tiago Leifert, o décimo colocado na eleição do Homem do Ano de 2010 da Alfa (o primeiro foi o videomaker Joe Penna oi?), leva a melhor na GQ Brasil e é o primeiro homem a estampar a publicação nacional. Se bem que, pra mim, é marmelada: Leifert foi citado em chamada editorial na capa de Ambrósio (Tiago Leifert em coluna inédita) e é colunista da seção Diálogos sobre esportes.

287542295 (2)Tão preguiçoso quanto colocar a Jhenny na capa da VIP

É fato que a segunda edição da GQ Brasil é dotada de mais personalidade: tanto a proposta do auto-retrato, quanto a produção de moda que climatiza ares retrô. Gosto muito da marcação da sombra escura atrás de Tiago, que reflete inclusive sob o logo da revista – a mesma preocupação não foi tomada na primeira edição.

Embora a quantidade exagerada de chamadas editoriais, a composição é bem estruturada e os pesos são sutis, incomodando pouco a visualização do todo. E nota-se que a Itália terá duplo destaque na edição: com Monica Bellucci e Barbara Berlusconi, a namorada de Pato. Aqueles que esperavam por um ensaio inédito de alguma brasileira, precisarão ser pacientes em maio.

E fecho o post só questionando: se Leifert será capa por ser o entrevistado da seção J.R. Duran Entrevista, porque o destaque não foi dado à Luana Piovani na edição #1?



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