Acabamentos especiais (aplicação de verniz, hot stamping…), infelizmente, são usados moderadamente pelos revisteiros, pois estes aumentam o custo da publicação. Zero de problema para a VMAN. O que dizer dessa última edição com uma nota de US$ 1,00 (no duro, Silvio) enfiado na boca do Kanye West? Rycka!
A ideia é ótima, claro, mas me lembrou isso aqui.
Só passei para compartilhar a capa mais disgusting e mal resolvida do ano:
Os ativistas e vegans vão começar um protesto vegetariano em 3, 2, 1…
Quando soube que Fabio Bartelt assinaria a capa e o principal editorial da Vogue de fevereiro, com Adriana Lima, confesso que as minhas expectativas chegaram no teto.
Talvez porque a black issue de janeiro trouxe o belo ensaio de Gracie Carvalho, por Bob Wolfenson, daqueles que a gente passa meses sem ver na Vogue. E também porque a combinação Bartelt e Carol Trentini na Elle é recente, recém completados três meses, e sem dúvida foi um dos editoriais mais bonitos e bem produzidos de moda brasileira do ano passado.
Pena que o editorial não reflete nem o bom trabalho de Bartelt e nem dá sequência a boa surpresa que tivemos na Vogue no mês passado. O editorial de Adriana Lima, Pierrô in Love, não desce. É um mix de mau aproveitamento da modelo, de produção de moda equivocada, de make e cabelo exagerados, de estúdio excessivamente limpo e muita forçação de barra.
Os enquadramentos – na maioria das vezes – são estranhamente descomprometidos: o plano americano repetidas vezes impossibilita a visualização dos sapatos da modelo. E algumas fotos pediam o look completo: gostaria de saber, por exemplo, como resolveriam a combinação do vestido acima.
O ponto bom é que a revista tem conseguido reunir consecutivas vezes tops brasileiras em seus ensaios principais, mais até que as concorrentes. Mas o ensaio da Adriana passaria como um secundário, desses em que as new faces posam pela primeira vez para uma revista de porte como a Vogue. E vale reforçar, a combinação que não funcionou é de Fabio Bartelt, Adriana Lima e Vogue. A liga era obrigatória (e nitidamente, não rolou).
Gente, fiquei sem ar com essa capa tensa da revista Viva Beleza. Pensando seriamente em inserir a categoria “Penteados de Capa” no Melhor e Pior do dasBancas de 2011, hein.
Alguém socorre essa mulher, pelo amor de Jeová
Depois de três anos nas bancas, a Junior lançou a primeira edição do especial Junior Homem. O tamanho é o mesmo. Mas é nas páginas que está a grande diferença: nenhuma reportagem, nenhum textozinho sequer. Nada além dos 19 modelos e as publicidades que já estamos acostumados. É meio estranho pra quem curte ter o que ler, mas depois você se acostuma...
Márcio Del Nero é responsável por nove ensaios e a capa, Márcio Amaral fez cinco e Naio Rezende, Luiz Pretti, Márcio Alexandre Siqueira e Maikon Silveira, um cada. (Não errei as contas, gente! É que fizeram um ensaio com dois modelos, ok?)
Com tanto modelo, tanto fotógrafo, tem muita coisa realmente boa e muita coisa desnecessária - que não chega a ser ruim. Por exemplo, o sumário é bonito, mas não passa de uma foto extra do ensaio meio perdida ali no começo. Três modelos ficaram com uma fotinha só pra chamar de sua na edição (e tem alguns que ganharam duas, no máximo). Por fim, algumas fotos não acrescentam em nada e são mais do mesmo do que vemos todo mês.
Mas vamos à parte boa. Aaaaah, a parte boa...
Maikel Castro é creyço, mas é bom
muita gente suspirando pelo Shimizu
Rafael Durante merecia mais espaço, viu
Bolina é mulher de sorte
Quem quer Felipe Tozzi no quintal de casa?
Amanhã Lady Gaga lança Born this Way, que promete mexer novamente com a indústria das cantoras pop. No mundo editorial, a feia causa na Vogue US de março, a Power Issue, em fotos de Mario Testino, parte delas feitas no Museu Real de Belas Artes de Antuérpia, no final do ano passado.
Para os que andaram reclamando (dessa vez nem foi a gente, viu) da praticamente ausência de tatuagem nas capas da Inked brasileira...
P.S.: O @laranjudo vai postar o conteúdo da Inked aqui no dB, aguardem.
Quando a capa é boa, ela mantém a qualidade até em baixa resolução.
Estava folheando a Playboy da Dany Giehl, quando me deparei com a melhor página da edição: o anúncio impresso da Alfa de fevereiro, com Chico Buarque.
Portanto, peço desculpas pela qualidade da imagem acima, mas é uma foto que acabei de tirar com o meu celular. A revista ainda não publicou uma versão digital nem em seu site, nem em seu twitter. Mas prometo otimizar a imagem acima o mais breve possível.
*UPDATE: me indicaram aqui pelos comentários um site em que consegui a capa em alta resolução. Não vou editar o post para mudar o contexto, mas reforço que gostei muito do preview da edição de fevereiro.
Até o final dessa semana, você acompanha aqui no dB posts sobre as revistas que vão arrasar em Fevereiro no formatinho: Gloss (e sua Isis Valverde, pela segunda vez na capa), Marie Claire e Criativa.
Já adianto uma coisa: gosta de Portman? Tem entrevista com a estrela de Black Swan nas três revistas. Eu, claro, já tenho uma favorita. Mas isso vocês descobrem até sexta.
A californiana não sai da boca do povo. Prova disso, é a quantidade de capas que a menina emplaca e o tanto que assuntos antigos ainda rendem comentários.
Além da capa da ELLE - com ensaio inspirado no mundo do circo, a Rolling Stone do ano passado ressuscitou e a foto natural vazou para todo mundo comparar.
Na ELLE, temos dois momentos bem distintos: capa moderninha, colorida, cheio de chamadas e cabelo péssimo - cada dia acredito mais na história da careca.
E ensaio LINDO, temático, com fotos cheias de texturas, camadas e uma luz de babar. Do jeito que a gente sempre quer.
ainda tem figurante? puro amor!
nem acho que as alterações sejam tão grandes e exageradas, e acredito que vieram para o bem.
Que Jorge Bispo é mestre nos retratos, todo mundo já sabe. Mas, não custa nada repetir: Jorge, você manda bem pra caralho!
esse fundo pretão é foda!
E sim, tô morrendo de ansiedade para ler o texto de Nina Lemos que acompanha o ensaio. Essa é outra que também manda bem pra caralho!
O Brasil tem 7.367 km de litoral. E a VIP faz o quê? Coloca Ellen Rocche em um estúdio cheio de painéis com imagens de praias do Rio. Até tem areia, umas folhas, conchas e estrelas-do-mar para tentar dar uma ambientada na coisa, mas não funciona. Ainda mais com as caras e bocas da moça.
Tem jeitão de catálogo de biquíni, não tem?
Outra coisa que não funciona é a luz artificial demais e igual durante o ensaio inteiro. E já que ensaio na praia não é novidade na VIP, é fácil comparar a diferença do natural e do fabricado – e nem é preciso ir a números tão longínquos.
E ainda dá pra interagir...
Daí, pra ajudar, eles repetem o tema do ensaio interno de janeiro: modelo/DJ no apartamento. A DJ da vez é a Thricie e a sensação de já ter visto as fotos em algum lugar é inegável.
Disk-jockey is the new black
Mas jornalisticamente a edição é boa! Destaque pra matéria sobre as baladas russas, para “Os salvadores da festa” (sobre um pessoal que anda lucrando com delivery de cerveja) e a entrevista bem divertida com as atrizes de “Bruna Surfistinha” (eita assunto que essa revista gosta, hein!). Tem gostinho daquela VIP que a gente sempre pede.
E quero dar os parabéns pro Maurício Barros, que conseguiu fazer com que o cara que provavelmente mais ignora futebol no mundo – leia-se: eu – se apaixonasse pela coluna “Futebol de Rua” a ponto de ser a primeira página que leio após aquela folheada básica.
Duas publicações concorrentes, duas capas, um único tema. Tanto a Placar quanto a ESPN conseguiram mandar para as bancas capas muito bem-resolvidas. No tira-teima, fico com a da ESPN que apostou numa ilustração e não correu da polêmica.
2 x 1 para a ESPN
Annelyse Schoenberger é a primeira Trip Girl de 2011. A bonita apareceu bastante nas masculinas do ano passado, com direito a capa da (por onde anda?) UM e recheio da VIP. Um miniflashback, por favor!
Apesar do peitinho, acho a capa da Trip fraca, ainda mais depois de assistir ao making of do ensaio, que, de acordo com a chamada de capa, é “um dos melhores de Autumn Sonnichsen”.
Sou eu ou a moça tem um quê de Natalie Portman?
Enquanto isso, a Playboy Brasil continua fabricando gancho para vender revista ao invés de se preocupar em colocar mulher bonita em suas capas.
Além da Iza Goulard, como mostrou o Ike, a Purple Fashion tem outra grande personagem nas páginas da edição corrente. Nossa modelo é acompanhada por ninguém menos que a performática Lady Gaga.
Em fotos estranhíssimas, por Terry Richardson, Gaga está desmontada e toda saidinha.
Vestida apenas por jabá – tosco por sinal – Gaga fez a linha pornô-amadora nessas fotos que foram clicadas nos intervalos da sessão para a capa da Vogue Hommes Japan.
Acho atrevidíssima a matéria, mas num gosto não.
