Vocês se lembram de Jaqueline Joy, personagem interpretado por Juliana Paes na novela Celebridade? Impossível não lembrar, né?! Então, daí que ao ver o ensaio de Mônica Apor para a Playboy, a sensação que tenho é de ver um ensaio protagonizado por Jaque Joy.
Não, Mônica não é uma menina louca pela fama, que faz de tudo para aparecer nas páginas de jornais e revistas especializadas. Mas a personagem interpretada por ela no ensaio faz. Essa inversão dos papéis é ótima, afinal, Mônica é a pessoa que dá voz às milhares de Darlenes e Jaques Joy que temos no Brasil. Nas fotos, ela está louca para ser vista, para ser fotografada e desejada. E isso é muito legal!
O melhor momento do ensaio, sem dúvidas!
Muito legal porque inclui figurantes nas fotos, vocês sabem o quanto a gente gosta disso. Dá margens a fotos menos óbvias, posadas e, principalmente, porque deixa Mônica poderosa, com todos os homens aos seus pés. E que mulher não gosta de sentir-se assim?
Hipermídia!
A musa do mês está extremamente segura em todas as fotos, cheia de si e com a certeza de que é muito gostosa. Mesmo quando usa uma luva bem cafona e totalmente fora do contexto do ensaio.
A bota eu até entendo, mas essa luva e esse colar cafona…
Já o Angelo Pastorello fez uma estréia competente na Playboy, com um ensaio sofisticado (em temática e enquadramentos), com a tal ousadia – leia exposição da b*ceta da modelo – na medida certa e principalmente com cara de Playboy. Sem qualquer resquício da vulgaridade que lhe era habitual na SEXY.
Essa foto da esquerda é desnecessária, né?! Já a da direita…
No final das contas, acho o ensaio bem bacana. Imagens marcantes, modelo entregue, boa quantidade de fotos e um resultado bem diferente do que foi visto nos meses anteriores. Mas se editor deste ensaio eu fosse, teria cortado todos os momentos mais posados. Eles, apesar de bons, não dialogam com os momentos paparazzi, nem tão pouco com as fotos da câmera de vídeo.
Talvez fosse o caso de trazer estas fotos com uma textura diferente, algum objeto de cena entre modelo e fotógrafo… Esse pequeno detalhe geraria a sensação de que estas fotos eram produto dos fotógrafos que outrora a perseguiam.
De qualquer forma, parabéns à equipe responsável pelo ensaio e para a linda Mônica Apor. É um trabalho digno de orgulho!
ps.: Sobre a polêmica do mamilo (ou falta dele) na capa, eu –Thiago Muniz – acho que não foi apagado. Vocês podem ver que o mamilo dela é bem pequeno e que facilmente seria tampado pelo cabelo.
Update!
Assim que publiquei este post, o @remulobrandao twittou a seguinte foto:
Daí eu pergunto: Qual o limite entre cópia e referência?!