sábado, 14 de março de 2009

Eu queria em casa!

Depois de babar na capa da Interview que tinha LiLo, e na capa que tinha Mary-Kate Olsen (abaixo), estou encantado pela capa da espanhola Hercules. Não conheço o conteúdo da revista, apesar de já ter dado algumas coisas por aqui, mas fiquei doido pela capa.

Impossível desviar a atenção dos olhos dele.

Misturar tanta coisa numa imagem só, e ainda ser boa, é tarefa para poucos. Alguns clichês bem datados, como os traço coloridos típicos dos cliparts do Word 95 (oi, lembra dos trabalhos de escola nos idos de 96-97?!) e também de ilustrações da década de 80/90, o efeito sujo/estragadinho, típido dos anos 2000 e da estética Carson. Tudo é usado aqui. E, também por isso, o mestre Almodóvar recebe uma capa ao seu estilo. Intensa, tangenciando o brega (ou para alguns, vernacular), muito honesta e forte.

Além das características citadas, não posso esquecer da diagramação. Sim, eu ainda sonho em ir numa banca e comprar um revista, em edição regular, que tenha uma capa tão limpa quanto esta.

tão linda, mas tão linda, que queria em casa...

Já que comentei as capas da Interview passadas, vale falar da nova, divilgada por esses dias. A Interview tem acertado MUITO, e desde abril de 2008, todas as capas são irretocáveis. Em setembro, com Kate Moss, trocaram a marca e partiram para capas com mais intervenções gráficas, fotos alteradas, muito close e tal. Em dezembro, erraram em 'repetir' a estética da capa de maio de 2008, mas mesmo assim, fizeram um trabalho lindíssimo. E então, veio abril de 2009 e Zac Efron.

Zac, você é o futuro?!
Então manda a barriga sarada preu já ir me aproximando do futuro!


Francamente, acho a proposta incrível. A foto é linda, as cores aplicadas são ótimas, mas sabe, não deu certo. É, o coração na cara dele infantilizou a parada, o péssimo efeito aplicado ao Logotipo (que sofreu mais uma mudança, que só dificultou a leitura) ficou ruim, essa coisa rasgadinha não colou. Mas o que mais me deixa indignado é a chamada. Como eles regrediram tanto?! A capa de Mary-Kate é perfeita. Linda, muitíssimo bem diagramada. Não precisavam mudar o que tava dando certo. Só espero que mês que vem, tudo volte ao normal.

A Manu falou, nós abaixamos a cabeça

Lá nos comentários deste post a Manu, que sempre ahaza, falou que as fotos da Marie Claire italiana lembravam muito um dos calendários Pirelli. Ela fotografou (com o celular, como ela bem frizou) e nos mandou. E é muito parecido mesmo! Duas moças, tom das fotos, box com canto arredondado!

Viu alguma coisa bacana, quer dividir com os leitores daqui?!
Então manda para dasbancas@gmail.com, que nós postamos...

US$ 3,99 e milhões de capas

Lily Allen tem feito de tudo para vender seu novo cd, que é ótimo e eu recomendo. O preço está no chão, aparições nos mais diversos programas de TV são frequentes, tem passado uma mega-temporada nos EUA numa tentativa de cativar o público de lá e, claro, aparece em muita revista. Do recheião à capa, Lily tem dado a cara por todos os lados e nos mais diversos estilos.

Como nessas duas últimas semanas a moda é falar da Q Magazine, resolvi fazer um compilado da menina que traiu o movimento /dadodolabela e deixou de ser a gordinha encrequeira, pra virar a gata encrenqueira.

Cronologicamente, algumas das últimas capas e ensaios dela logo abaixo:

Moderna na Nylon de Janeiro

Diva na Interview de janeiro, acho...

Bem freak na Spin de Fevereiro

Romântia na Gay Times de Fevereiro.

Inglesa padrão na Britsh Glamour de março

Linda na Q de março

Gosto muito de quase tudo que ela fez nos últimos meses, talvez a Glamour -até mesmo pelo estilo da revista - tenha o material mais fraco. Mas, mesmo assim, satisfatório. As melhores capas, em diagramação, são Spin e Nylon, no quesito foto, eu deixo o título de melhor para a Q. Já para o quesito abertura, não tem pra ninguém, a Q é fantástica, a composição preta deu uma dramaticidade incrível para a página dupla, que é minimalista até dizer chega.

Para quem não se lembra, Lily costumava aparecer, no início de sua carreira, assim:

60' Girl

Até que em janeiro de 2008 tentou virar o jogo. Emagreceu, colocou um mega-hair, fez cara de gatinha e foi parar na capa da GQ. O resultado é muito bom, mas não durou muito.

A primeira vez a gente nunca esquece...

Em setembro do ano passo, depois de muita bebedeira, peito e bunda exposta gratuitamente, a moçoila tingiu o cabelo de rosa e apareceu, digamos, não muito bem na capa da Paper e em diversos tablóides.

Junkie Girl

Como designer chato que sou, diria que Lily Allen é um belo case de reposicionamento de marca. Uma boa equipe especializada em branding adoraria analizar toda a tragetória e ver o quanto sua marca está mais valorizada após tanto trabalho. Enquanto fã, tenho adorado tudo isso, afinal tinha uma vergonha alheia das pagações de mico da brit bitch preferida.

Para ler ouvindo:
The Fear

ou


Womanizer

Pelos 4 cantos do mundo

Para não perdermos nenhuma GQ de vista (são tantas que fica realmente difícil acompanhar), segue a lista das principais GQs que estão numa banca bem longe pertinho de você.

Na Itália, quem colore a capa da GQ é a atriz americana Amber Heard que faz par com Johnny Depp no filme “The Rum Diary”.

Itália: Amber Heard

Johnny Depp sempre soube das coisas

Na alemã, Justin Timberlake conseguiu uma capa bem mais cool que a da GQ EUA do mês passado. A foto é do mesmo ensaio originalmente publicado na edição made in USA, mas a foto selecionada é infinitamente melhor que a da capa americana.

Alemanha: Justin Timberlake

Taiwan: O nome da "japa" tá escrito na capa. Sabe lê não?

Robert Pattinson, sonho de consumo de 10 entre 10 teenagers, é a capa da GQ USA. Por acaso alguém aqui assistiu Crepúsculo?

EUA: Robert Pattinson

Mais um pro bonde do fumacê

França: O jornalista Harry Roselmack
(Pensou que era jogador de basquete, né? Te conheço...)


Lara Means, espero a próxima, tá?

A GQ coreana traz a última tendência em capas masculinas gringas: Homens de gravata.

Coréia: Leonardo DiCaprio

Clive Owen mal saiu da capa da Esquire e já entrou na capa da GQ britânica. Divulgação de filme novo é isso aí.
Inglaterra: Clive Owen

Para ver ouvindo: The Blowers Daughter

Espanha: Eugenia Silva. Bem gata

Rússia: James Franco. De gravata, claro!

A bela Anne Hathaway não é a capa da vez da GQ russa conforme uma cambada de blogueiros desocupados anunciaram por aí. Ela foi capa da edição de janeiro/09 da publicação, mas merece, sim, ser vista aqui também.

Rússia jan/09: Anne Hathaway

Miranda Priestly ficaria orgulhosa

P.S.: Jennifer Aniston está nas capas das GQs mexicana e japonesa com aquelas fotos da edição americana de janeiro que a gente viu lá em dezembro. Já deu uma cansada, esperaremos a próxima GQ inédita dela.



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