sábado, 14 de novembro de 2009

Na boca do povo

Nunca na história desse país um vestido rosa (bem rosa), barato (bem barato) e curto (beeem curto) causou tanto reboliço como este fotografado para a capa da ISTOÉ dessa semana. Dentro dele, toda cheia (bem cheia) de si, a estudante Geisy Arruda, 20 aninhos (?), musa absoluta da – nunca tinha ouvido falar – Uniban.

A polêmica é boa, continua rendendo e tudo indica que o vestidinho arejado e seu farto recheio estrelarão em breve outro ensaio, agora para uma revista masculina (olha o primeiro semestre da Playboy chegando aí, gente!), e será a fantasia nº 01 do Carnaval de 2010. Sucesso absoluto – com todo o respeito, Geisy – nos tradicionalíssimos blocos das piranhas.

Não provoque, é cor de rosa choque

É muita emoção

Nada como um mês após o outro. Ainda estou meio atônito com a presença desnorteante de Cleo Pires, finalmente, num ensaio sensual. Aguardo ansiosamente por este dia desde Lurdinha, mas guardarei meu entusiasmo (PA* NO C* DA CONCORRÊNCIA!) para a resenha oficial - Thiago, vamos tirar no palitinho -, pois, por enquanto, só quero dedicar alguns breves elogios às capas da Trip e Tpm de novembro. Na boa, simplesmente quatro capas fodas. Até a, nhé, Deborah Secco rendeu uma capa sensacional. Pra mim, de 2009, a melhor da Tpm com personagem feminino. E nas outras capas temos quem, minha gente? Jorge Ben Jor! Marina Silva!! E, claro, Cleo Pires!!! Três personalidades de primeira. Quatro capas de primeira.

Acentuando e desnudando Cleo Pires

Sim, é a Deborah e tá INCRÍVEL

Salve, Jorge!

Chuuupa, Dilma!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Chegou o dia

Eis que abro o e-mail do dasBancas e aquilo que esperamos há anos, finalmente aconteceu! Cleo Pires chega sem roupa às bancas de revista.

E a responsável por isso?! Sim, a Trip de novembro.

Junto das fotos de André Passos, as seguintes declarações:
“Se alguém me fala “você tem que fazer isso”, já era, não faço. Tem que ser do meu jeito, pra mim isso é autonomia. Quando falam “ah, mas as pessoas fazem”, penso “dane-se”. Nunca vou fazer porque tenho que fazer, e sim porque eu quero fazer”.

“Gosto de mato e água doce, mais do que praia e mar. Tenho uma relação muito forte com o verde, a selva... amo mesmo. Me sinto em casa, fora aquele calor louco que a gente passou, gosto daquilo. Os bichos não têm medo da gente, é uma relação natural, dá segurança”.
“Acho sexo muito importante, mas a libido é uma energia de vida que podemos direcionar pra várias coisas. Gosto de sexo, mas não sou viciada, tipo “ah, tô sem namorado, preciso dar”.

Pela primeira foto, a coisa tá boa. E Cleo bem magrinha.

Além de Cleo, a editora Trip entrega aos leitores, dessa vez na TPM, a gasta Deborah Secco. Certeza que ela vem contar casos do Emirados Árabes e de Bruna Surfistinha.

Ao menos tá bonita.

Este mês, a Trip vem para minha casa e a TPM ficará nas bancas.

Faltou Sazón, RG

Nem ideia do que anda rolando com o capista da RG Vogue, mas há algo errado quando a capa de uma semanal difofoca tá ali pau a pau (e na minha opinião leva) com a capa de uma life style metida a besta, não?

Apática

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Motivos nada razoáveis


Aí está a melhor resposta para quem ainda duvidava do que seria a PLAYBOY de Fernanda Young. De cara é preciso entender que a PLAYBOY não é revista de um público só, mas pretende agradar os seus leitores amplamente, em "forma e conteúdo", como deixa claro seu editorial do mês. Diferente de uma revista em quadrinhos, por exemplo, a PLAYBOY não segue um enredo que dependendo do rumo que tome desagradará os leitores e afetará o seu público. Ela sempre atuou como uma publicação aberta e ousada, e é bom ver que tais características ainda possuem suspiros na gestão atual. Assim como nós, fãs da revista, convivemos com escolhas de apelos mais comerciais ou oportunistas, também nos surpreendemos com suas escolhas ou execuções. Este é um caso.

O ensaio é lindo, como era de se esperar. Uma opção controversa como publicar a Fernanda Young na capa não poderia tomar um rumo menos ousado e bem cuidado. Isso faz parte também do trabalho do Bob Wolfenson, que sempre é convocado para momentos como este e deve sim ser guardado para enriquecer as edições que possuem potencial maior para o seu perfil. Nem é preciso se aprofundar em elogios à luz de Bob ou direção e olhar voyeur, todos conhecem e respeitam. Também duvido que Fernanda tenha salvado o erotismo das mãos da breguice, mas certamente produziu, em meio a suas tatuagens, piercings, poses e falta de vergonha, um momento único na história da revista.


Faz pouco sentido para quem quer realmente entender a proposta do ensaio vê-lo fora de ordem, em arquivos digitais. Da forma em que foi apresentado, com os textos e a sequência lógica, é possível enxergar a tal "mulher de sexualidade aflorada a espera do parceiro" que fora declarado sobre a proposta do ensaio.


Tem sido difícil ilustrar esse post sem fazer dele um conteúdo de pirataria, já que os recortes nas fotos do ensaio ficam inúteis perto do resultado final e em nada demonstrariam o que tento dizer sobre o trabalho. Outro motivo já revelado anteriormente é que as fotos não economizam na ousadia e erotismo, um despudor que está sempre presente nas expectativas dos leitores da PLAYBOY. Enfim saciados.

Falar em referências sempre soa para alguns como cópia. Não me lembro de ter visto em nenhuma declaração, do fotógrafo, da personagem ou da publicação, do que teria inspirado o ensaio. Me falaram sobre uma ligação direta com um ensaio recente da Self Service com Raquel Zimmerman e Mário Sorrenti, mas o que eu vi mesmo é uma bem pessoal interpretação de Sex, da Madonna. Nada mais natural para Fernanda, fã da cantora, focar-se no momento mais explícito da musa pop. Mesmo que sem total consciência.


Peço desculpas aos leitores se minha visão veio sobrecarregada de orgulho e sem muito julgamento crítico. Minha intensão nunca foi fazer uma análise imparcial, mas sim tentar descrever as experiências, agradáveis ou não, que enfrento ao folhear qualquer edição, mês a mês.

PS: Não tenho opinião formada sobre o beijo do ensaio ainda e num primeiro momento achei necessário haver mais fotos externas e com mais claridade como no pôster, mas agora já acho lindo e proposital.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Melhor Capa de 2009 da ANER

E foi divulgada hoje a Melhor Capa de 2009 da ANER, Associação Nacional dos Editores de Revistas:

Plácida e agoniante

A capa da edição especial "Voo Air France 447" é realmente boa (aliás, uma das poucas boas entre as 16 finalistas), inteligente e mereceu o prêmio. Parabéns do dasBancas à Revista ÉPOCA e à rapaziada do Faz Caber.

domingo, 8 de novembro de 2009

Oops! Embaranguei

Ia comentar mês passado que fiquei impressionado como a capa da Corpo a Corpo com a Adriane Galisteu estava muito mais bonita que a da, ex-toda-poderosa, Boa Forma com a Deborah Secco, mas, sabem como é, fui empurrando com a barriga (de chopp!), pois a preguiça é grande e as femininas (ainda mais as de fitness) não são meu forte.

Boa Forma em má forma

Corpo a Corpo ganhando corpo
(e eu só no trocadilho)


O mês virou, mas, visualmente falando, a Boa Forma continua fora de forma. A capa com Letícia Spiller também perde para a capa com Letícia Birkheuer. E, vejam bem, no quesito “Letícia” sou bem mais a Spiller. Daí, né, post especial pra Boa Forma.

De um modo geral, todas essas capas são bastante parecidas: uma famosa gostosa, biquíni comportado, muita cor e uma atmosfera artificial (Photoshop? Truques de iluminação? Whatever!) que poderia e deveria ser evitada. Quem sai quase que totalmente desse clima é a Women’s Health, irmã da Men’s Health, única masculina que não compro (já disse, fitness não é o meu forte), mas acho que não precisava sair tão do clima assim. Gosto de famosas (que não sejam as globais, mas ao menos modelos mais conhecidas), gosto de cor e esse padrão da WH é tão americano que não combina com as bancas brasileiras. Até acho bacana a capa da garota sentada, com mais roupa, sem dar pinta de modelo, mas todas as outras mantém a pose modelo “morram de inveja da minha barriguinha zerada, mulheres normais”.

Para se aproximar da leitora. Qual leitora?!
Americana e modelo iniciante, só pode.

Então, o problema da Boa Forma é que ela, talvez para ser o centro das atenções, anda exagerando mais que a concorrência. Aquela mulher ali na capa de setembro não é a Luiza Brunet, é? Não, não é. E essas texturas de fundo que parecem importadas das capas da Nova? Cafonice sem tamanho. Com a chegada da Shape (a capa da Carol é bem bonita, as duas outras medianas) e o levante nas capas da Corpo a Corpo, acho bom a Boa Forma começar a queimar os excessos e correr atrás do prejuízo, pois uma revista que fala de beleza - e líder do segmento! - com uma capa baranga dessas é uma puta contradição que o dasBancas não tolera.

Boa Forma, a Shape vai invadir sua praia



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