sexta-feira, 12 de abril de 2013

Jesus, é você?

Tô olhando pra essa capa aí de cima desde ontem e tentando pensar em uma forma de comentá-la sem ser muito escroto, mas assim, gente, não tem como né?
Jesus – apesar de já ter passado da época – é um personagem relevante, tem sua projeção midiática, já esteve em diversas publicações internacionais e, convenhamos, é bonito. Tem seu charme chucro e um belo par de olhos azuis. Mas aí o povo da JUNIOR achou que isso não era o bastante, então resolveram clarear ainda mais os olhos dele, tratar sua pela num nível boneca de cera e deixar seu corpo com a aparência de plastificado. Sim, um erro total e absoluto.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Alguém tem que interceder

Fernanda Machado é linda e não há dúvidas quanto a isto. Em seu terceiro ensaio sensual – sim, a bela já foi capa da VIP em outubro 2008 e da Status em janeiro de 2012. Como nos dois trabalhos anteriores, este mês a morena rendeu uma ótima capa. Fernanda tem presença e um nariz arrebitado que é puro charme.
O padrão trabalhado pela VIP nos últimos meses é impactante, traz uma organização para a capa e garante total destaque para a musa da vez e, o que é muito legal, faz um diálogo com todo o projeto gráfico da revista.
Quando chegamos ao ensaio da estrela, temos uma decepção. Não, meus caros, Fernanda não embarangou nos últimos tempos, não se escondeu demais ou ficou com preguiça das fotos. A atriz não tem culpa nenhuma do resultado publicado. O erro aqui é do top fotógrafo Maurício Nahas. O cara é um mestre das luzes, sabe trabalhar cores e texturas como ninguém, mas como no ensaio de Luiza Valdetaro, mas num nível mais grave, o fotógrafo opta por imagens lavadas, frias, sem cor, nem tesão. Que saudades daquele Nahas super saturado que fez Playboys inesquecíveis? Sério, gente, alguém tem que intervir e salvar as masculinas da Abril, tá tudo indo ladeira abaixo.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Deu a louca nas modas!

Fico super feliz de ver que nossas revista de moda fazem trabalhos com identidade própria, sem ficar aquela eterna sensação de que todo mundo fica lendo o WGSN, anotando e realizando as mesmas tendências. Mas, não sei vocês, vendo as capas deste mês, tenho a sensação de que a  galera pirou e foi atirando para todos os lados. Cada uma está em uma estação, com uma idéia nova, numa viagem própria...
O caso mais claro dessa piração é o da Vogue. Com duas capas diferentes, a revista vem de Rosie Huntington-Whiteley – sério gente, esse sobrenome é um desafio – num clima boho, toda trabalhada na pele e aplicação de tachas. Bonita a locação, bonita a composição e a luz vindo do fundo. Sem contar as cores da foto que são incríveis, né? Daí vem a dúvida: porquê esse rosa na chamada principal? 
A outra capa da Vogue é estrelada por Aline Weber, essa LINDA!, e tem toda uma produção Dolce & Gabana. Ok, pessoal da redação, vocês estão com as contas apertadas e resolveram vender essa capa pra marca? Só isso justifica uma imagem que não dialoga em NADA com a outra, não dá sensação de coleção, nem de linha de raciocínio da revista. Ficou puro jabá, né? E é um jabá tão descarado que Aline não ganha nem um editorialzinho no recheio...
Continuando a saga pelas estações, segundo capas de revista, depois da pele da Vogue, é hora de usar uma produção que minha mãe chamaria de 'meia-estação'. Manga longa, mas com tecido leve e fluido, só pra dar uma protegida desses ventos frios de outono. Adequado, né? Também achei.
Além da adequação climática da produção, a ele traz uma capa chique. Tudo inspira riqueza nesta imagem. O cabelo é de rica, a cara é de rica, a roupa é de rica, o azul do céu – meio lavado – é de rica. E as chamadas com fontes elegantes e geométricas também é coisa de rica. Gosto da ELLE num nível...
Já a Bazaar, aquela linda que nos deu as capas mais impactantes de 2012, traz Daniela Braga numa capa que eu acho tensa. Aqui, a pele fala para um público bem diferente da Vogue, numa onda muito mais milionária que tilelê e até casa bem com a chamada de inverno, mas acho muito tudo errado. 
A quantidade de linhas na capa me deixa completamente perdido, sem saber para onde olhar: vejo a vertical do cabelo, as diagonais da marca + diagonais do rosto + diagonais das sobrancelhas e, ainda, a horizontal da pele. Cada uma aponta para um lugar, não consigo seguir um caminho harmônico.
Além disso, com um olhar tão impactante e uma boca tão vermelha, a renda que aparece sob a pele, bem na base da capa, vira um ruído desnecessário, que não agrega nenhum valor de moda, uma vez que não é possível entender o que é a roupa, devido ao corte da foto.
Para fechar o pacote modista, tem a L'Officiel. Assim, juro que tento gostar da revista, tento ver com mais simpatia as apostas diferenciadas e mais arriscadas que a da concorrência. Mas gente, alguém pergunta pra galera da redação se já ouviram falar que "menos é mais"? Que uma imagem mais sintética, muito provavelmente seria mais pregnante? Não consigo entender porra nenhuma disso aí: tem geometria, tem animal print, tem florzinha, tem luvas, tem janela com persiana, tem chamadas com fontes diferentes e tem uma inadequação absurda com a imagem e a chamada principal. 
E não gente, não é porquê a outra chamada fala de grafismo, fetiche, etnia e tudo mais, que justifica uma foto dessas na capa.

Salete cresceu... Sozinha!

Bruna Marquezine, a Lurdinha de Salve Jorge, é a capa e o recheio da RG de abril. As fotos foram feitas pelo J.R. Duran e mostram uma Bruna bem adulta, segura de si, sustentando um look e maquiagem mais sérios. 
Seria tudo de muito bom gosto e mostraria um lado da Bruna que a gente (ainda) viu muito pouco. Seria, se não fosse essa chamada da capa:
O Brasil conheceu a Bruna em 1999, quando ela tinha apenas quatro anos e já era uma graça em Gente Inocente. Depois, quem não se emocionou com a Salete, de Mulheres Apaixonadas, em 2003? De lá para cá, foram outros tantos tipos diferentes que só confirmam o talento da Bruna para a atuação. Então, a pergunta que fica é: por que tratá-la como "garota do Neymar"? Nem vou entrar no mérito de chamá-la de garota quando as fotos mostram um lado totalmente oposto, mas o que pesa aqui é esse vocativo totalmente desnecessário. 
Tudo bem que o jogador é um dos nomes mais conhecidos do futebol mundial, tem aquele jeito moleque e divertido que encanta muita gente, mas não consigo deixar de pensar que é um pouco machista simplesmente esquecer os mais de dez anos de carreira da atriz por conta de um relacionamento que ela tem. Será que colocariam, como chamada de uma capa do Neymar, a frase "o garoto da Bruna"? Acho que não!
A Bruna tem talento e história próprios para vender revista. Não precisa vir de braços dados com ninguém. 

***
Flavimar Diniz, o autor deste post, é jornalista e colaborador especial do dasBancas. Sempre que alguma revista chamar sua atenção, ele aparece por aqui. Dêem boas vindas a ele!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Gente, é isso mesmo?

Não sei vocês, mas eu fiquei meio horrorizado com essa capa da Playboy. Assim, sem querer ser chato, mas nem nos meus piores pesadelos eu imaginava a revista de nu mais requintada do Brasil dando uma capa com nível de Brazil ou Private.
Sério, que produção é essa? Que cabelo rosa é esse? Que mecha fake tampando o peito é essa? Que recorte TOSCO no cabelo ali no logo é esse? Gente, fecha a Playboy e começa outra coisa. Isso aí não tá bom não... Se o caminho da nova Playboy é essa popularização ordinária, acho a maior vergonha editorial do nosso país.
Nessa edição, como dito ali na chamada de capa, também tem Nanda Costa. A moça que enfileirava trabalhos cafonas se transformou e tá gatona na revista.
Numa conversa com o novo agente da moça, o top-top Marcelo Sebá, foi confirmado convite da Playboy para a moça ser capa da revista, mas por enquanto não é a hora. Mas quem sabe depois da novela, como sugere o texto da foto acima? Acho uma boa heim? Vamos mandar e-mail para Playboy? Quem sabe assim o nível da revista não sobe um pouco?

Que seja a primeira!

Em tempos de Felicianos, Joelmas e Malafaias, ter uma artista do porte de Daniela Mercury saindo do armário é algo que deve sim ser observado e celebrado. A grande mídia brasileira, há algum tempo, tem mudado sua visão da causa LGBT, deixando de dar espaço apenas para cenas caricatas e sexualizadas tão típicas de paradas gays e mostrado a naturalidade de quem vive um amor homossexual.
Daniela anunciando-se casada foi algo tão bombástico que, além de destaque no Jornal Nacional e no Fantástico, ambos da TV Globo, ganhou as capas de Veja e Época desta semana. Além de mostrar que um mesmo tema possibilita duas abordagens gráficas completamente distintas, essa coincidência aponta para outro caminho: após derrapadas homéricas – ainda não nos esquecemos das cabras –, a imprensa tem se esforçado para mostrar a naturalidade do amor homossexual.
Analisando as duas capas, graficamente acho equivalentes, e nenhuma das duas é bonita de fato. Veja sai em vantagem por ter uma foto inédita em suas mãos, mas Época aposta em uma experimentação gráfica mais expressiva e, talvez por isso, tenha uma capa mais forte. 
Mas, no que tange as chamadas – estou falando apenas das chamadas, pois ainda não li as matérias –, acredito que Veja faz uma abordagem mais abrangente e necessária sobre o casamento gay – seria uma tentativa de apagar o mico das Cabras? Não vamos esquecer daquilo, né?. Época parece trazer apenas uma matéria sobre a artista, resumindo sua fala a um ato de liberdade, mas esquecendo de ampliar a discussão e relacionar com o momento que o país tem vivido.
Torço para que estas sejam apenas as primeiras de uma série de matérias que trazem celebridades brasileiras assumindo sua sexualidade e mostrando que ser gay é normal e não motivo de vergonha.  Com exemplos públicos e engajados, acredito que conseguiremos caminhar para uma sociedade mais justa e feliz. Ah, e cheia de amor, claro!

Carol: grávida e apaixonada

Quebrando a longa série de celebridades, a top com cara de passarinho, Carol Trentini, estrela a capa da Marie Claire de aniversário. A capa tinha tudo para ser incrível, mas aí botaram essa tarja HORROROSA e cagaram a coisa. Gente, deixa Carol brilhar! Deixa Carol ser linda e nada mais...
Mas se na capa convencional o pessoal errou, na de assinante e no editorial fizeram tudo certinho. Deram tratamento de estrela à modelo e deixaram que ela mostrasse todo seu potencial frente as lentes do marido.

O editorial clicado pelo marido da futura mamãe para a Marie Claire de abril é uma graça. Nas páginas dedicadas à modelo, sua rotina, amigos e amor são mostrados cheios de glamour. Do jeito que a gente gosta de ver, né?
 Só eu achei uma fofura o Fábio na frente das câmeras também? Adoro o tanto que eles parecem apaixonados um pelo outro.

E viva Clarice!

Oi gente, vocês se lembram de mim? Então, depois de um rigoroso inverno, o dasBancas está de volta. A vida nas últimas semanas foi difícil e por isso o blog ficou desse jeito que vocês bem viram. Mas, nada melhor que voltar aos trabalhos com coisa boa, né? 
A TPM vem com Clarice Falcão e uma capa toda fofa. A moça que tem arrancado suspiros, e gargalhadas, é a nova queridinha da galera e merecia sua primeira capa de respeito. 
Nós aqui torcemos para que a irmã TRIP traga Clarisse como nunca vimos. E aí pessoal, topam o desafio?



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