Confesso que não tinha ideia da influência da Marie Claire até ver várias capas da revista de dezembro, ao redor do mundo. Pesquisei rapidinho, e vi que há 34 edições internacionais e está presente em cerca de 90 países. É nítido que não há um guideline rígido que padroniza a estética da marca e, por isso, cada time criativo requenta as imagens que normalmente vem da Marie Claire US ou da Marie Claire UK com um pequeno delay.
Hungria, Austrália, Italia, Romênia e Rússia
No Brasil, felizmente, a Editora Globo raramente dá uma de Rolling Stone e importa imagens gringas. A edição de dezembro traz uma Cleo Pires serena, mas fatale como sempre. A maquiagem é linda, muito suave, e o cabelo está penteado com perfeição. A parte de cima da foto contrasta bem com a parte de baixo, que traz um vestido (será?) que parece não combinar muito com Cleo e nem com a produção (maquiagem e cabelo). Por causa das aplicações de pedras e missangas, pouparam a atriz de colares ou correntes. O resultado, como um todo, é bem bonito.
Dona Glória deve ser orgulhar de capas assim
A tipografia e o uso das chamadas sempre poderiam ser melhores. O uso de caixa alta deixa o texto pesado e não entendo a variação de maiúsculas e minúsculas. As cores contrastam pouco sob a pele de Cleo e a leitura fica prejudicada. Fora que né, minha gente, que tendência é essa de aplicar texto sob o ombro das pessoas? A Claudia de dezembro fez igual na Larissa Maciel.
Agora voltando para o exterior, Emma Watson é a estrela da edição norte-americana que traz a primeira capa com movimento da história. Na versão da Marie Claire para iPad, a atriz faz pequenas projeções com o corpo, como se estivesse esperando o registro da câmera. O resultado é simples, mas já antecipa muito como serão as revistas acopladas à tecnologia.
Emma é demais, meu. PQP
Você pode assistir o vídeo aqui:
*Thanks Ellen Rodrigues, pela indicação do post.