sexta-feira, 31 de maio de 2013

Sambando na cara da sociedade

Cleo Pires e Rômulo Arantes Neto estão na capa da RG de junho só para esfregar na cara de todo mundo que são lindos, gostosos e estão se pegando.
Ao ver a capa, só posso pensar uma coisa: vou me recolher à minha insignificância e ignorar esse fade horroroso da marca, e fingir que esta capa é incrível. Porquê só nascendo de novo para superar essa cara de quem tem trepado muito feito amor diariamente da Cleo.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Super Débora

Depois de fazer sua estreia em páginas de masculina na capa da GQ de janeiro, Débora Nascimento volta maravilhosa às páginas masculinas com capa da VIP de junho.
Chega a ser difícil comentar qualquer coisa com Débora Nascimento, tamanha é sua beleza, mas essa VIP só não é tão perfeita quanto a atriz, porquê escolheram uma foto que não valoriza o belo olhar da moça. Tá tudo tão lindo, tão bem organizado, com cores tão harmônicas, que me dá uma vontade de perguntar o motivo do olhar de mormaço. Mas aí olho pra Débora e esqueço esse detalhe... Como é linda!

Sempre acima da concorrência

Não tem jeito, sempre que vou postar alguma coisa da Serafina me pego pensando: porra, como estão acima de geral, né? Como as coisas são elegantes, ousadas na medida, sem medo de surpreender... E, na edição de junho não é diferente. Com Fernandona na capa e Gal no recheio, eles mostram que sabem fazer.
Fernanda Montenegro sendo chique até dizer chega em cliques de Murillo Meirelles!
 E Gal Costa toda trabalhada na performance, com um perucão que me lembra Björk – o que faz sentido, uma vez que ela elogia a cantora na matéria –, mas totalmente coerente com sua cabeleira superrepresentativa.
Pegando fogo e me matando de ansiedade, porquê tem show dela sexta-feira! :D

A primeira vez de Terry Richardson e Alessandra Ambrósio

Vivendo e aprendendo, né? Vocês aí já imaginavam que a super Alessandra Ambrósio nunca tinha posado para Terry Richardson? Pois é, jurava que a dupla já tinha feito diversos ensaios, mas aí vem a Harper's Bazaar Brasil e dá na cara da gente duplamente: avisa que é o primeiro trabalho deles e ainda entrega uma capa incrível! Também, quando juntam Terry, Marcelo Sebá e Bazaar BR não tem como dar errado, né? Lembram das duas capas da Gisele e da Lilly Donaldson? Então, tudo trabalho do trio!

A única coisa que me incomoda um pouco, é a falta de sombra ali no pé dela, dá uma ligeira sensação de flutuação. Mas, em compensação, essa coisa monocromática ficou muito bonita! E ah, diagramação bonita, né? Tudo certinho, tudo organizado, nada incomodando...

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Uma Gisele e muitos erros

Mais uma vez – não amigos, essa não é a primeira – Vogue Brasil erra feio com Gisele Bündchen em sua capa. Em julho passado, a revista cometeu um erro bizarro na capa estrelada pela über model, e neste ano a coisa é ainda mais tensa. 
Desta vez, temos Gisele exuberante em um clique de Mario Testino e a promessa de uma edição bem quente. Afinal, Body Issue com cliques de Testino não é para qualquer um, né? Mas aí, o pessoal da revista, não satisfeito em ter a bela em um clique incrível do peruano, decidiu inovar e arriscar naquela onda de design moderninho, sabe?
Mas, como sempre digo, nessas horas de ousar, ou você faz direito, ou não faz. Não dá pra ficar no meio do caminho, não dá pra ser just ok, porquê aí a coisa caga de uma maneira tão absurda, que a gente olha pra capa e jura que é mentira. Ou vocês acreditaram logo de cara que essa coisa aqui de baixo tinha saído da redação Vogue Brasil? Cadê designer, gente? Cadê senso estético? Cadê ergonomia visual? Cadê aula de design editorial? Cadê tudo? Ah, só tem Word Art, né?
Miranda, o que você achou?

O primeiro grande problema do trabalho gráfico é a paleta de cores: esse verdinho, com esse azulinho, não dão força para a imagem e, além disso, perdem em leiturabilidade quando sobrepostos à pele bronzeada de Gisele Bündchen. Indo mais longe, formam uma harmonia cromática completamente datada, meio final dos anos 80, início dos anos 90, quando as possibilidades eram muito mais limitadas e tudo era assim, meio primário, sabe? 100% ciano aqui, um mistura simples de ciano e amarelo ali... Sem requinte, sem uma quebradinha na saturação...
O segundo problema grave é a escolha da tipografia: Ok, aquela fonte serifada delicadinha e cheia de curvas que eles vinham usando – que eu acho horrorosa, por sinal –, não combina com a força desta capa. Por ser muito mais agressiva, quente e gráfica, a foto pede um tratamento tipográfico mais moderno e marcante, mas daí o povo vir e selecionar uma tipografia completamente corriqueira, com ares Arial Bold, e trabalhar somente com minúsculas não dá! Se não queria caixa alta e baixa, que fosse logo para tudo maiúsculo, garantiria maior impacto e, não teria esse problema de achatar as descendentes dos caracteres. Sério, esse P tá ridículo. E, não quero nem comentar que a tipografia escolhida parece ter sido distorcida para incorporar um itálico... PODRE!
O terceiro problema, na minha opinião, o mais preocupante de todos, é a diagramação: nesta opção por trabalhar diagonais, além de não criar nenhuma linha harmônica, de não favorecer a leitura, de ser extremamente desconfortável visualmente, de não agregar nenhum valor conceitual à imagem de moda, não tem o mínimo que se espera de uma capa de revista: Hierarquia de informação! Não consigo identificar um ponto de destaque, não consigo ver o que é mais relevante para a publicação e, não, não consigo entender a lógica da construção dessa mancha de texto. É cada um indo pra um lado e seja o que o diagramador/micreiro quiser!
Outro probleminha, que acaba sendo uma bobagem no meio disso tudo, é esse Mario Testino no meio da Gisele. Sensação minha ou vocês também acham que ele tá meio que cortando ela ao meio?
Pra finalizar, gostaria apenas de mandar um recado para a Vogue: gatos, tô superdisponível para freelas e, garanto que em meia hora faço uma capa melhor que essa aí. Duvida? Manda o material aberto lá no e-mail que posto aqui no blog amanhã!
Bjos, me contratem!

Audrey eterna

Audrey Hepburn é a atriz mais bonita do cinema. E isso quem diz não sou eu, fã  confesso da estrela. Essa afirmação vem de uma pesquisa feita em 2009, no Reino Unido. Entrevistaram algumas milhares de pessoas e, no fim, miss Hepburn ficou na frente de nomes como Angelina Jolie, Grace Kelly, Liz Taylor e Charlize Theron.
Mas o que Audrey tinha para ser esse ícone? Ela mesma não sabia, pois se achava estranha. Vivia dizendo que tinha o nariz grande, a boca sem um formato impactante, a testa avantajada. Mas vai ver foi justamente por ornar tantos “defeitos” é que ela se tornou esse símbolo de elegância, charme e todos os outros adjetivos que ela merece. Não é a toa que virou a garota propaganda (e amiga e musa) de Givenchy, um dos maiores estilistas de todos os tempos.
E quando relembramos os vinte anos que nossa bonequinha de luxo deixou esse mundo com menos glamour, a revista Vanity Fair americana resolve colocar a atriz na capa da edição de maio.

Claro que fui correndo comprar meu exemplar, porque é desses que a gente guarda com carinho a vida toda. Depois de uma olhada rápida pela reportagem, achei um pouco estranho, as fotos não evocavam aquela exuberância toda que estamos acostumados. Aí fui ler o texto (excelente, diga-se de passagem), e a matéria era focada nos anos que Audrey morou em Roma, e a relação que ela teve com a cidade e com os italianos. 
Para quem não sabe, a história de amor entre a atriz e cidade eterna começou em 1953, quando Audrey filmou por lá o clássico A Princesa e o Plebeu, primeiro grande trabalho dela e que lhe rendeu o Globo de Ouro e o Oscar de melhor atriz. Depois, foram alguns outros filmes rodados por lá, até que Roma virou o cenário para o casamento de Audrey com o psiquiatra italiano Andrea Dotti e para o nascimento de seu segundo filho, Luca Dotti. 
E só então consegui entender as imagens. Ao mostrar Audrey nas mais cotidianas atividades, como uma ida ao mercado, um passeio ou uma saída com o yorkshire de estimação (chamado Mr. Famous – quero já um cachorro com esse nome), a reportagem vai recontando os dias da estrela por aqueles lados e pontifica que não só ela amava Roma, como também a cidade e os romanos a adotaram como uma deles. Quando andava pelas ruas e frequentava festas, por mais que fosse reconhecida e fotografada, era apenas uma mulher muito bonita que estava por ali. 
Todas as fotos que ilustram a reportagem fazem parte do livro “Audrey in Rome” e, segundo Luca, que ajudou a organizá-lo, a publicação pretende mostrar o cotidiano da estrela enquanto ela viveu na cidade. Todas as fotos foram selecionadas dos arquivos das agências de notícias da época, e feitas por fotógrafos que ficavam o dia inteiro seguindo as estrelas (obrigado, paparazzi!). De mais de 2500 imagens, algo em torno de 250 entraram na publicação. E, pela prévia observada na revista, o que veremos nesse livro? Apenas Audrey sendo linda indo ao mercado usando Givenchy, com óculos Dior enquanto passeava com Mr. Famous, fazendo compras com bons sapatos Chanel (que ela comprava um número maior para ficar mais confortável). Ou seja, reforçando a ideia que sempre tivemos, de que as divas de verdade não deixam de ser incríveis nem nas trivialidades do dia a dia. Acordou, prendeu o cabelo, passou um batom, pegou um casaco Valentino e pronto, já dá para enfrentar os paparazzi do dia a dia numa boa.

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Flavimar Diniz, o autor deste post, é jornalista e colaborador especial do dasBancas. Sempre que alguma revista chamar sua atenção, ele aparece por aqui.



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