quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Melhor e Pior de Dezembro

Eu cresci em meio a revistas e pra mim o último mês do ano sempre foi de grande espectativa pelos especiais. Isso desde criança, tanto na VEJA com o Jesus na capa e sua retrospectiva, na BOA FORMA da minha mãe, na PLAYBOY do meu pai ou no meu Almanacão de Férias da Turma da Mônica.

Nesse ano, a única publicação que me pareceu ter boas intenções em agradar seus leitores e, assim, levar o MELHOR DO MÊS foi a VOGUE. A propósito, todo o grupo da Editora Carta: Vogue Brasil, RG Vogue, Homem Vogue. Arrisco dizer que até a Vogue Casa deve estar excelente.

O resto ainda não aprendeu

Além das edições estarem caprichadas ainda podemos contar com aquele calendário produzido pela NK Store e Mercedes Benz para a RG e um especial sobre o ano da França no Brasil junto à Vogue mãe. Essa edição conta com um editorial com a Barbara Berger, fotografado pelo André Passos, com clara inspiração na Vogue Paris.

Oui, oui

Tudo lindo, 2009 tá aí e meu champagne já esquentou. Por isso e pelo espírito de fim de ano não vou me estender quanto ao PIOR DO MÊS. Só mesmo uma capinha que me assustou e depois despertou risadas e comentários entre amigos:

Vale a pena ver de novo


terça-feira, 30 de dezembro de 2008

E assim fizemos um blog

Como todo blog, este também nasceu cheio de expectativas e sem visitas, só nós dávamos as caras por aqui... Mas já na primeira semana chegamos aos 100 leitores e esse número só cresceu. Hoje, já colecionamos 44mil visitas únicas e quase 79mil page views. Por isso, nada mais justo que fazer um levantamento do que rolou esse ano...

Foram, até o lançamento da eleição dos Melhores de 2008, 450 posts. Destes, 84 falaram da Playboy, fazendo dela a revista mais citada por aqui. O fotógrafo mais falado foi, o nosso queridinho, Bob Wolfenson com 19 citações.

Os mais falados

No quesito personalidade, houve um empate entre mulheres mais faladas, com Déborah Secco e Gisele Bündchen com 15 citações, mas Gisele levou desvantagem, em alguns posts é citada como Gisele e em outros como Gisele Bündchen, somando tudo, ela tem 29 citações, sendo assim a grande musa do dasBancas. Por falar em Gisele, ela foi a personagem principal do primeiro post, em que falei da V Magazine, que ela apareceu com um figurino de gosto duvidoso, com cliques de Mario Testino.

Empatadas no topo!

Nem só de figurinhas repetidas se faz um blog, e a prova disso é que mais de 400 ítens foram citados apenas uma vez no blog. CARA, 400!!! Tem noção disso?! Outro ponto importante de um blog como o nosso são os furos. Demos 2 clássicos, o primeiro foi do bem, noticiamos em primeira mão que Ana Paula Tabalipa seria capa da Playboy e por último, o furo do mal. Noticiamos que Diego Hipólito daria uma entrevista bombástica para a DOM de dezembro, a entrevista não veio. Fica a dúvida se Diego amarelou ou se a fonte é que mentiu pra gente...

Em primeira mão e Micão!


Criamos um sessão fixa, o Melhor e Pior do mês (final de dezembro está aí), que sempre rende boas discussões e nos obriga rever praticamente tudo que passou por nossas mãos durante o mês. É sempre tenso fechar o Melhor e Pior. A eleição do Melhor de 2008, não é o primeiro momento de participação dos leitores no blog, também tivemos, em setembro, o desafio dasBancas, em que sugerimos que os leitores enviassem propostas de capa para a Playboy do mês, que tinha X-egg Gyselle como estrela principal.

Nós tentamos...

Como todo blog que se preze, aqui também teve barraco. O primeirão foi sobre a Playboy, em que diversos leitores e até o Diretor de Redação, Edson Aran, questionaram os comentários venenosos sobre a entrevista que ele havia concedido para a Comunidade da Playboy no Orkut. Mas BAFÃO, com direito a Caps Lock, só a Mulher Macabra pôde causar. Foram 76 comentários, cheios de alfinetadas e ofensas. Coisa feia, mas não nego, divertidíssima de ler. Ainda falando em Macabra, toda vez que o nome dela aparece aqui no blog, chove comentários, algumas pessoas ainda não entenderam que quando falamos que a calcinha usada na capa da VIP é tosca, não estamos ofendendo a menina, mas a produção de moda, que escolheu uma calcinha TOSCA para a modelo usar.

será que a menina vende tanto quando é comentada?!


Na contagem final, temos como saldo:

- Posts quase diários, faça chuva ou sol;
- Retorno de algumas redações - não vou citar, porque fica feio se eu me esquecer de alguém;
- Convite para uma festa - Leandro aproveitou a 100+ da Vip, enquanto eu e o Greg esperamos as passagens de avião junto com o próximo convite, brincadeirinha, tá?!
- Uma promessa não cumprida;
- 34 colaborações enviadas pela misteriosa Larah Means;
- Uma participação em outro site, valeu galera da O Grito;
- Alguns pedidos de amizade no Orkut;
- Zilhões de brigas internas;
- 02 layouts, que despertaram amor e ódio;
- Uma " que destruiu o layout novo, e gerou mega tensão;
- E o melhor de tudo: vários leitores, que aparecem diariamente, e fazem a gente pensar neles na hora de postar e, esperar o comentário, para saber o que eles pensam.


Por essas e outras é que foi tão bom passar 2008 escrevendo aqui! Então, em 2009 não sumam, tragam amigos para o blog e comentem muito. O blog só é feito por que vocês estão aí.

Brigadão por tudo!

Melhor de 2008 dasBancas

Como prometido anteriormente, o dasBancas encerra este ano lançando aos leitores a função de escolher as melhores capas que circularam no mercado editorial brasileiro em 2008. Foram definidas cinco categorias com três finalistas em cada uma. Agora, cabe a vocês votarem na enquete ao lado nas suas preferidas.





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A primeira categoria é a de revistas semanais, que deu mais trabalho escolher, obviamente, pelo volume de capas e de temáticas. Dentre as escolhidas, dois fatos históricos com densidades diferentes e uma capa bela e sexy. Todas as três primam pela simplicidade.







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Três revistas diferentes, de públicos e regularidades diferentes, com mulheres de personalidades e carreiras diferentes. Cada uma com sua abordagem e cada capa com sua beleza distinta formam a categoria mais popular dessa eleição: masculinas.








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Revista feminina é o que mais tem no país. Algumas sobre comportamento, outras de moda e beleza. Umas tidas como muito fúteis, outras como alternativas demais. Certo é que as finalistas têm em comum mulheres bem sucedidas e admiradas pela beleza e/ou talento.








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Em 2008 as publicações voltadas para ao publico GLS invadiram o mercado nacional. Algumas se foram, outras ainda simplesmente não aconteceram. Ao certo temos entre muitas capas difíceis as três finalistas que se destacaram com louvor.







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Para finalizar, aquelas revistas que falam de tudo e para todos, mesmo tendo maioria de público de algum gênero ou tratando de um assunto mais que outro. Elas não querem ser rotuladas mesmo sendo conhecidas por motivos específicos. Fazem belas capas sem serem repetitivas. Não possuem prateleira definida nas bancas. Por tudo isso entraram na eleição como diversas.


Agora é por conta de vocês. A enquete fica no ar até o dia 10 de janeiro e logo depois publicaremos uma finalíssima entre as cinco vencedoras. Briga das boas.

Greg, Leandro e Thiago

PS1: Pedimos que se algum leitor tiver essa imagem da Aimé de dezembro (alô redação!) num tamanho satisfatório que envie-nos para dasbancas@gmail.com. Não encontramos a tempo.
PS2: Caso alguém tenha ficado indignado com a ausência de sua capa preferida, envie sua sugestão que, quem sabe, ela pode aparecer num post de menções honrosas brevemente.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Um pouco de história do design

Sempre acreditei que fazer revistas ia além do ato de encadernar páginas. Por isso, decidi estudar Desenho Industrial com Habilitação em Programação Visual, nome pomposo para o tal Design Gráfico. Acabou que o mundo deu voltas, o tempo passou, minhas idéias mudaram, e hoje, o que menos faço é design de revista. Não construo grids, não penso em capas, não numero páginas. Nada disso faz parte da minha rotina, que está mais próxima do design promocional e corporativo. Marcas e sensações fazem parte do meu dia. E eu adoro isso!

exposição pouca é bobagem...
(clica para ampliar)

Não é por que me afastei do design de revistas - sim, já fiz alguns projetos - que deixei de apreciá-las, observar e criticar. Taí o blog como prova e como incentivador de pesquisas e olhares menos superficiais. Toda a bagagem adiquirida durante a faculdade transborda por aqui, e hoje, vou falar justamente de uma das revistas que mais gosto - conheci na faculdade - e infelizmente não tenho nenhum dos números. A incrível e insuperável Ray Gun.

algumas capas - notem que o número da edição era usado por eles, e foi aplicado no Trip

Provalmente, a grande maioria nunca ouviu falar dela, mas já sentiu seus ecos em milhões de outros projetos. O designer-surfista David Carson mudou um geração e construiu uma nova estética para o design. Influenciado pela cultura grunge da década de 90, pelos trabalhos de Nevile Brody e pelo mundo em que vivia, David desconstruiu tipos, reinventou a composição e incluiu milhões de tons e texturas no mundo fotográfico. Estava aberta a temporada de letras ilegiveis e filtros sobre fotografias.

Beach Culture - o começo da desconstrução

O projeto mais memorável de Carson é a Ray Gun, uma revista balizada em música, arte e estilo de vida. Uma coisa muito próxima da Trip - que merece um parágrafo próprio logo a frente. Na Ray Gun, o design "Não Canônico" foi usado exaustivamente, cortes absurdos, parágrafos destruídos, letras enormes ou minúsculas. Tudo era possível, tudo se justificava dentro de um projeto sem amarras, sem grid, mas com muita personalidade e ousadia. Exatamente o que os jovens da época esperavam e como o próprio Carson havia anunciado na Beach Culture - revista em que trabalhou.

páginas aleatórias

assim é que se abre uma matéria...

A Ray Gun não durou muito, foram 60 números lançados entre 92 e 2000, e no decorrer desses anos muitas ousadias foram abandonadas, a revista precisava enxugar seu estilo que já não era tão coerente com a época. Mas mesmo assim, deixou seguidores que até hoje usam e abusam da desconstrução proposta por Carson. O que nem sempre gera bons resultados.

um pouco do estilo Carson, que tanto é copiado

No Brasil, a Ray Gun refletiu na Trip, que sofreu, em 1997, redesign pelas mãos de David Carson, e absorveu um projeto extremamente poluído, complexo e mal compreendido pelos brasileiros, que logo foi abandonado. Sobram desse projeto a marca e alguns pequenos maneirismos gráficos, que estão cada dia mais raros.

expediente e índice. Sim, este é o índice da revista...

O motivo de adorar é Ray Gun é simples: só quem sabe fazer design/revista muito bem, é capaz de descontruir o objeto dessa maneira e ainda torná-lo crível e vendável. Só sendo muito bem posicionada para colocar uma matéria inteira com dingbats (aquelas fontes com desenho), pelo simples fato de tê-la achado enfadonha. Ou então, cortar as palavras e parágrafos que bem entendesse do texto. Tudo isso refletia o espírito contestador e irresponsável de uma geração que se formava.

ler? para quê? O importante é ver...

Muitas dessas imagens foram encontradas neste blog, que conta um pouco da história da Ray Gun.

Novidade para as meninas

e eu achando que era a Baby V.

Há algumas semanas eu trombo com a Uma Girl nas bancas, mas foi há alguns dias que tive a oportunidade de dar uma olhada - rápida, é bom avisar - e achei bem legal. Não li, não sei se o editorial é bom. Mas a cara da revista é ótima para concorrer com a Capricho, a líder do segmento, que está muito além das concorrentes TodaTeen, Atrevida e afins.

O que realmente não gosto, é dessa mania da Símbolo de tacar que a pessoa tá comprando várias revistas e pagando só uma, que deixa a capa poluidíssima. No mais, ótimo projeto. Adoro a marca, as cores e a menina que é a cara da Vanessa Hudgens. Foi isso que me fez parar na banca, ia levar a revista para minha prima, mas como não era a Vanessa...

Vida longa à Uma Girl, e espero que ela não sofra com a loucura que tem sido a distribuição da Símbolo nos últimos tempos...

ps.: se alguém tiver comprado a revista e tiver imagens do miolo para divulgarmos, mandaí. A revista merece, é super colorida e divertida.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Conturbado contornado

Todos viram que a RG VOGUE de dezembro deu capa pra Fernanda Motta com direito a ação de marketing de sorvete e tudo. Mas o que me parecia ser uma edição perdida até que conseguiu surpreender e mudar tal impressão.

Assinando o cheque

A revista está gorda, com ótimas campanhas, as coberturas mais bem feitas das festas e eventos recentes e com bons perfis de personalidades (ou não) de tipos distintos.

Fiquei com uma hipótese na cabeça que talvez devesse ser dividida: me parece que a capa de fim de ano da RG seria para a matéria que ganhou chamada dourada sobre a Madonna, mas com a aprovação do ensaio de Steven Meisel para a matriz algumas alterações tiveram que ser feitas. São 10 paginas de um ótimo texto sobre a show woman com direito a várias ilustrações que resumem sua carreira feitas pelo editor da Vanity Fair, Michael Roberts. Pra mim esses desenhos seriam ótimos para uma capa original e criativa.

Like a HQ

Fernanda Motta, tadinha, de Personagem RG não teve nada. A modelo e apresentadora posou para as sessões de consumo do começo da revista (carros, jóias, beleza e moda) e teve a tal materia-jabá em quatro páginas devidamente classificadas como PUBLIRG.

Golden MKT Girl

Talvez eu tenha curtido essa edição por influência desse espírito de fim de ano, talvez tenha a ver com leitura de férias ou pelo fato dela ter entrado nos itens de fim de ano daquele momento de passeio de compras com a mãe, sem arrependimentos financeiros.

Mas sem dúvida o mais estimulante dessa edição é o calendário que a acompanha. Quem leva o crédito da folinha é a Mercedes Benz e a multi marcas bombada NK Store, e foi fotografada pelo Bob Wolfenson. Eu curto calendários naturalmente, já que querendo ou não são 12 fotos minuciosamente produzidas e pensadas para cada mês (tá, nem sempre) e esse ainda conta com a presença de tops-referência de gerações diferentes como Vivi Orth, Caroline Ribeiro, Luana Teifke e minha atual preferida Ana Claudia Michels.

Na minha parede fica

Saldo positivo, ânimos renovados e de volta às bancas em fevereiro. Essa foi a última RG de 2008.

Homem Vogue - DEZ/08

Anjo sem asas

De todas as revistas masculinas brasileiras, acredito que a Homem Vogue foi a única que conseguiu manter um equilíbrio em 2008, sem aqueles altos e baixos comuns a todas as outras publicações do segmento. Sorte? Nada. Pura sensatez. A revista teve capas e matérias ótimas, ensaios e editoriais classudos. O fato de não ser mensal contribuiu bastante para este feito, vamos combinar. Acho incrível como mesmo assim, por melhor que a HV tenha se saído, a revista não é, por pura questão de gosto, a minha favorita.

Na última edição do ano, na capa e no ensaio principal, fomos brindados com a beleza estonteante da conterrânea de Carlos Drummond de Andrade, a modelo made in Itabira Ana Beatriz Barros. O ensaio não utiliza muitos artifícios e elementos de cena. Com Ana no foco, quem liga pra isso? O resultado é lindo e o mérito é todo dela. Ok, o fotógrafo Henrique Gendre também tem lá sua pequena parcela de culpa. Na capa, acho desnecessário o uso do hot stamping prata. Sou contra a banalização desse acabamento especial e acho que uma outra cor qualquer (o vinho das pulseiras, por exemplo) daria mais vida à peça. Também colocaria a modelo na frente do logo. Fora isso, só senti falta de mais fotos. Esse último defeito, dependendo do ângulo, até pode ser visto como um elogio.

Made in Itabira

No perfil, o galã espanhol Javier Bardem mostra-se sincero. Não assisti ao filme (juro que tentei) Vick Cristina Barcelona, do Woody Allen, com as gatas Scarlett Johansson e Penélope Cruz se pegando e disputando o ator à tapa, então nem posso fazer alguma recomendação. Quem viu, posta algum comentário pra gente.

Galã, eu?

Na seara moda, destaco o editorial “Bem Leve”, inspirado no le parkour, meio verão passado, mas as fotos são bonitas e algumas peças desejáveis. O outro editorial, “Mão de Obra”, é gringo e com roupas pesadas/quentes para o verão. As fotos também ficaram bonitas, todas em PB, mas combinam bem mais com o nosso inverno.

A HV trouxe algumas breves listas dos melhores de 2008 (e a novidade?) e a mais elaborada e bacana é a das “Mulheres que Amamos em 2008”. De todas as mulheres citadas, Madonna, Carla Bruni, Ingrid Betancourt, Penélope Cruz, Ielena Isimbayeva e Ana Claudia Michels tiveram uma foto estampada em cada página da revista. Por falar na Michels, essa é outra que merece ser capa, o quanto antes, da HV.

Madonna e Carla Bruni: Amamos, mas também cansamos

Sinto que o 2009 da Homem Vogue promete. Ah, promete.

Diversidade

Já falamos um pouco aqui no DasBancas das principais revistas gays nacionais: G Magazine, Aimé, DOM e Junior. Fiquem agora com um apanhado de capas das maiores publicações GLSs internacionais. A palavra de ordem é: Diversidade.

Out
Polêmica, influente, recheada de celebridades e com as melhores capas

The Advocate
Since 1967: o mundo nem era gay, mas a The Advocate já estava lá. Ótimas capas também

Butt
A holandesa Butt é moderna³ e bem porra-louca

PREF
Préférences da França

TÊTU
Mais uma dos fanceses

DNA
Dona das capas mais apelativas: só dá tanquinho e tanguinha

Attitude
Bem variada. Rola até um NX Zero cover, repararam?

Genre
Capas bacanas, sem fazer gênero

Gay Times
O nome é péssimo, ainda bem que rola uma sigla

reFRESH
Alterna capas razoáveis (a 1ª e a última, por exemplo) com capas bem ruins

Bent
Rola um ecletismo, uma variedade nas capas. A da Madonna é engraçada

Instinct
O Google não ajudou, só deu capa escrota



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