quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Defina sósia

A tia tem nome?

A SEXY comemora seus 17 anos com uma mulher aí que tem, acho, o branco dos olhos parecido com o branco dos olhos da Angelina Jolie. E olhe lá. De presente pra SEXY, pularei essa parte. Péra, antes disso:

Sacrilégio!

Pronto, agora sim.

A capa é atraente e segue aquela linha de capas da SEXY que gosto e que andou ausente das bancas por alguns longos meses. Não entendo muito o que o slogan da revista faz largado ali no chão, o magenta da bolota, mas é uma boa capa.

Visual que sou, acabo dando extrema importância à capa como fator decisivo de compra, mas os nomes que constam nessa edição (Pitty, Já Rule, Gabriel Wickbold, Jorge Bispo, Marco Luque...) convencem os indecisos a levarem a SEXY de aniversário pra casa.

Foto: Divulgação SEXY

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Vizoo 64

A Vizoo se rende aos realities. E não há nada de mau nisso. Sempre fui a favor de capa e recheio com gostosa de reality show, desde que seja com moderação e bom senso, ou seja, apenas uma - e das boas - por publicação. O No Limite Ceará foi do início ao (tosco) fim bem xexelento, mas já estava estranhando o fato de nenhuma masculina aproveitar as gostosas dessa edição para vender revista. Jéssica, Sibele e Bia eram as capáveis do grupo. Jéssica é a legítima mulher-camarão. Combina com a SEXY, mas não a vejo na capa de outras publicações. Sibele abandonou o barco bem no início do programa e Bia ganhou mais alguns 15 minutos de exposição. Resultado: capa da Vizoo pra Bia. A menina com cara de boa moça fez bonito no Paparazzo. Na bela capa dessa Vizoo também não faz feio. O "transcendental" é puro exagero do editor.

In natura

Acho o traço do Ziraldo incrível, adorei a ideia de dedicar uma capa a ele, casando com o lançamento do livro "Ziraldo em Cartaz", mas não gostei do resultado final. Se for analisar friamente, sem levar em conta a assinatura do craque e a boa ideia da Vizoo, não acho essa capa bonita. Se essa gostosa aí foi desenhada com exclusividade para a capa da Vizoo, ok, tem um mérito a mais, mas bonita essa capa não é, não.

O Ziraldo tem gostosas beeem mais gostosas

A terceira capa, cheirando a jabá, vem com o Human Race da Nike. Para uma terceira capa, não chega a comprometer, mas dispensa maiores comentários.

Alguém escolherá essa capa?

UPDATE (21/10 - 20h20)
A terceira capa, Human Race, será distribuída para um grupo específico de moradores da Zona Sul carioca. E o Ziraldo fez sim essa capa especialmente para a Vizoo.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Dureza

Se comparasse a capa atual da UM com suas recentes antecessoras, fazendo uma forcinha, ela até mereceria um elogio de leve do dasBancas. Gosto da foto, não há aquele amontoado de chamadas, até curto as cores... mas a capa e a revista como um todo, infelizmente, continua firme num 2009 amadoresco. Sem querer enumerar muito, o logo a cada edição aparece num formato diferente, a matéria de capa é diagramada no melhor estilo “Apertem os Cintos, o Designer Sumiu” e as fotos das supostas 10 mulheres mais desejadas do planeta foram escolhidas a dedo. Dedo podre, claro.

Como já disse num post anterior, e não repetirei mais, a UM precisa fugir de qualquer jeito da pegada VIP para poder ter algum destaque na banca. A VIP deu gringa ontem, a UM veio de Shakira hoje. A VIP tem as 100+ há mais de uma década, a UM as 10+ desde a semana passada. Assim fica difícil. Quer investir em lista de gostosa? Ok, tá no seu direito, mas tenta trazer algo novo. Por exemplo, por que não fazer uma ilustração para a capa ao invés de uma foto tradicional? Sei lá, podia ser uma fusão de 3 dessas mulheres desejadas já que elas aparecem lado a lado na lista. Enfim...

Falta de criatividade posso até relevar, mas avareza não dá. Como são apenas 10 escolhidas, custava disponibilizar ao menos uma página pra cada? A Símbolo tá economizando tanto em papel que, dizem, até o papel higiênico dos funcionários anda sendo racionado. Assim é dureza.

As + gostosas do planeta?
Hum, já vi esse filme em algum lugar

Crônicas de um ciclo fechado

Em 1999 a cantora Marina Lima se rendeu ao convite de posar nua por indicação do seu terapeuta. A ideia era aumentar a auto-estima e fugir de uma depressão. Na entrevista dessa edição histórica, Bob Wolfenson, o melhor fotógrafo do país e o responsável por muitos dos momentos mais célebres da PLAYBOY. Um ensaio especial como o de Marina recebeu, a convite da própria, um texto da jovem escritora Fernanda Young.

"Não sei quando as palavras se tornaram necessárias, mas acredito que foi num momento em que as imagens falharam em dizer tudo. Sei que não é o caso, agora. Assim, deixo meus olhos livres, como os seus, a buscar revelações que ainda não perceberam. Escritores não devem ficar na frente de uma nudez como essa, disfarçando sua verdade."

No mês seguinte, em sua edição recorde de vendas, a PLAYBOY brasileira publicou na sessão 20 Perguntas uma entrevista com a tal jovem escritora.


Quem vê a imagem acima (e mais de 1 milhão de pessoas a viram) até imagina se tratar de um período pré tatuagem. Mas na verdade Fernanda já contabilizava mais de 11 espalhadas pelo corpo, e uma delas teve atenção especial na reportagem:

PLAYBOY: E quando é que você vai mostrar aos leitores de PLAYBOY aquele outro livro, o desenho que você tem tatuado no ventre:

FERNANDA: [Sorri, com ar entre divertido e malicioso.] Quando me fizerem uma proposta [ri]. Não é minha intenção, entendeu? Agora, eu acho pop, acho engraçado.

Menos de três anos depois, com o sucesso de seus roteiros para tv e cinema, é a vez de Fernanda encarar a entrevista da PLAYBOY e ser o segundo assunto mais importante de uma edição. A imagem é forte e vem sem aspas dessa vez. Passei a revista pra frente, junto ao "Aritmética" pra uma amiga que se diverte e se identifica muito com as declarações da escritora.


Não sabemos ao certo quantas propostas foram recusadas até o resultado do que veremos dentre de alguns dias. Nem se houve alguma resistência. Mas é fato que, exatamente 10 anos após se admirar por Marina Lima, Fernanda Young conclui o seu ciclo com a PLAYBOY, coloca o dedo na cara dos recalcados e quebra muitos dos nossos padrões distorcidos.

domingo, 18 de outubro de 2009

Decepção e ponto



Daí que você fica esperando conhecer aquela revista que geral está elogiando, e quando pega na bendita, o que rola?! A maior decepção da vida, e foi mais ou menos isso que rolou com a Lícia.

O uso exagerado do 'Lícia' me deixa com MUITA preguiça...

Foi tanto comentário, tanta gente falando que a revista mais nova do mercado era linda, que eu fui louco atrás dela e entreguei R$14,90 na primeira banca em que a vi, e... Olha, joguei dinheiro no lixo. A revista é bonita, é grandona, mas é tãaaaaaaaaaaaao vazia, tão sem graça, tão nada, que você passa páginas e mais páginas em busca de conteúdo, e chega ao fim sem ter encontrado nada, ou quase nada.

A única coisa que realmente gostei, foi a proposta de editorial de moda fotografado por Daniel Klajmic, que por sinal, também assina um lindo editorial na Rolling Stone de 3 anos, logo-logo a comentarei.

Belas fotos já na primeira edição e a cara do fotógrafo, poucas revistas fazem isso.

Além do exagero do trocadilho com o nome Lícia, eu detestei algumas coisas, dentre elas:

É prata da casa ou dourado da casa?! O impresso era dourado...

Print de site?! Sério?!

Mas em contra-partida, gostei MUITO disso:

Arte e pôster são sempre bem vindos, mas entrevista no pôster não é tão legal assim...

Alguém duvidava?!

Na revista Veja desta semana, temos a primeira foto do ensaio protagonizado por Fernanda Young, para a revista Playboy. E como eu já imaginava, a primeira foto é linda! Um tanto natural demais, mas linda. E além da linda foto, temos uma linda mulher. Fernanda está feminina, delicada, com o cabelão de mulherão. Coisas que só Bob e Duda podem fazer...

"Quantas tatuagens eu tenho?!"

Algumas coisas ditas sobre o ensaio:

"O fetiche e o erotismo são o mote do ensaio feito por Bob Wolferson. Como em suas obras literárias, a ambiguidade dará o tom das fotos, que vão mostrar uma mulher que espera em casa por seu homem. Até ele chegar, Fernanda começa a imaginar o encontro com seu amor e inúmeras cenas de fetiche, prazer e erotismo passam por sua cabeça. São estas as cenas retratadas nas fotos."

"Foi um ato político. O nu é uma grande manifestação de liberdade", diz a escritora e apresentadora. Nada surpreendentemente, ela deu palpites em tudo: do fotógrafo aos objetos do cenário, do roteiro às roupas despidas - levou até sua própria costureira de corselets. E ainda escreveu o texto que acompanha as fotos. "Queria alcançar a minha intenção estética. Queria que fosse erótico, bonito e inteligente", teoriza Fernanda, que a título de preparação só cita "uma gripe suína que me fez emagrecer". Conclusão: É cansativo estar se empinando para ficar atrativa. Agora valorizo mais o trabalho da mulher da vida".
Agora é só esperar a hora para ver o ensaio completo, e eu não aguento mais esperar!

obs.: Foto e texto extraídos da comunidade Playboy no Orkut.



Blog Widget by LinkWithin
 
^