terça-feira, 9 de julho de 2013

#VemPraRua

Trip e TPM sempre foram muito bem posicionadas politicamente, sempre demonstraram suas inquietações com a realidade das cidades e, de alguma maneira, sempre buscaram maneiras de modificar o espaço em que vivemos. Um grande exemplo é o Prêmio Trip Transformadores, que reverencia exemplos a serem seguidos nas mais diversas áreas.
Por isso, depois de tantas manifestações nas ruas do Brasil, era mais do que esperado ver um reflexo disto tudo nas capas das duas revistas. A TPM se apropria do #SemViolência tão ouvido nos últimos tempos e amplia a discussão. Une-se à Marcha das Vadias e encorpa o grito contro a Violência Sexual. Boa causa!
Graficamente a capa não me arrebata, mas gosto bastante da simplicidade que vai da foto à diagramação.
Já a Trip, aposta todas as fichas em uma edição especial sobre SP e se propõe a discutir os mais diversos temas relacionados à cidade mais rica do país. Na capa principal, temos o povo que tomou as ruas, em meio a uma forte névoa – que aprendemos a identificar como gás lacrimogêneo – e a chamada com uma pausa que dá o tom que esperamos da revista. São Paulo não pode parar... de sonhar. Lindo!
Se, apesar de todo o conceito, a capa principal da Trip não te pegar graficamente, deixe-se levar pela versão com OsGemeos impressa. Também relacionada às ruas, mas mais comercial, esta capa traz as cores tão características dos trabalhos da dupla e, não tenho dúvidas, satisfaz os mais interessados em coisas bonitas, apesar de não abrirem mão das manifestações.
 Vem pra Trip, vem!

3 comentários:

Jean Cândido disse...

a Trip e a Tpm ainda nao fizeram nenhuma capa memoravel esse ano.

Felipe Monteiro disse...

No meu entender, a Trip
não captou bem a ideia
da não violência sexual
sobretudo conhecendo-se
a história que motivou
a marcha das vadias.

Colocar uma mulher na
capa de branco, jeans
sem sensualidade comum
a capa em outras edições
com uma beleza quase sem
maquiagem.Atesta a ideia
de que para a mulher não
sofrer violência ela não
pode exibir sua feminilidade, sensualidade.

Porque isso seria um motivador
para o homem violenta-la.

Não curti!!!!!!!!

Absorvi isso como puro machismo
e hipocrisia da parte da revista.

Gustavo Henrique Mendes disse...

Se tem algo que se pode dizer da capa com a mulher é que trata-se de uma capa muito, mas muito sem graça. Pose nada natural e uma diagramação pra lá de sem graça também.

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