Singular. Sim, este é o maior elogio que posso fazer ao que vi publicado na Playboy de maio.
O ensaio é bom, as fotos são corretas e a modelo se esforça, mas não chega a ser maravilhoso, muito menos inesquecível. Josy não é um exemplo de mulher linda - ainda mais com aqueles peitos ENORMES e bizarramente fora do lugar -, e acredito que por isso, aparenta-se insegura em algumas fotos. Meio que forçando um atitude que não faz muito sentido para ela, ou ao menos para a 'fuinha' que conhecemos no BBB.
Mas amenidades e achismos a parte, vamos falar das coisas que são realmente boas e fazem deste ensaio um exemplo singular na história da revista.
- A primeira coisa é a edição de imagem: como não via há muito tempo, o ensaio tem apenas uma foto em página dupla. O ensaio é composto por fotos verticais, até a foto em que Josy está deitada no chão, toda amarrada, tem a composição vertical. O que faz com que eu acredite na falta de necessidade da última foto. Que por sinal é bem feia.
- O preto e branco da capa invade o recheio e garante alguns dos melhores momentos do ensaio. No miolo, o preto e branco apresenta-se um pouco mais gráfico, com mais contraste e isso me agrada muitíssimo.
- Luis Crispino é um fotógrafo super competente, e já deu provas disso em várias edições da Playboy. Nesta, ele fez uma coisa que não tinha visto em seus trabalhos anterior. Ele valorizou as sombras de maneira bem interessante, deixando de lado a luz mais naturalista que costumamos ver, e deixou tudo mais dramático e pesado. Total coerência com o tema Rock' n' Roll.
Por falar em tema, achei ótimo não usarem guitarras. Fugir do lugar comum é sempre bom. E bem coerente com o tema, é o estilo preparado por Marcio Vicentini. Todas as peças em preto, muita meia-fina 7/8, vinil e arrastão. O macacão todo em meia arrastão é o protagonista de uma das mais belas fotos do ensaio. Ousada, gráfica e elegante.
Já que o assunto é foto, as que mais me encataram, além da citada acima, são as fotos feitas no fundo infinito, em uma Josy está deitada com as pernas para cima (primeira imagem do post): a sombra é dramática, a pose é bacana e o rosto dela quase não aparece! Na outra, é um raro momento metalinguístico publicado em Playboy.
Praticamente todos os anos temos algum tipo de ensaio de 'bastidor', seja Melancia com gruas e câmeras no ano passado, ou a Bandeirinha com luzes de cinema em 2007. Mas neste mês, a imagem publicada, veja abaixo, é desses raros momentos de inspiração e completamente metalinguística. Josy faz a pose padrão para encarnar a mulher perfeita de Playboy, a luz certa é aplicada, e ao invés de fotografá-la como deveria, o fotógrafo faz um flagra do ângulo oposto, e este desconstrói o mito. Mostra exatamente o que é necessário para ser uma gostosa de Playboy. Eu achei magnífico. Mesmo com os peitos estranhíssimos.
Além dos pontos citados, foi muito bom ver um texto acompanhando o ensaio. Ok, o texto escrito por Josy é bem cafona, mas traz força gráfica ao ensaio, e isto foi um artifício muito utilizado no passado da revista. A única ressalva é quanto a tipografia utilizada no texto. Ela tem tudo a ver com o tema, mas essas "fontes" manuais têm um grande problema: as letras são iguais, e isso deixa a massa de texto feia. Nós nunca escrevemos três 'B' idênticos como na capa e por isso seria melhor que tivessem pedido alguém que escrevesse tudo e digitalizassem para colocar na revista, ficaria mais harmônico e com os pequenos defeitos q nossas letras apresentam.
Outra coisa que não posso deixar de falar é a clara referência à Interview com Mary-Kate Olsen em 2 fotos do ensaio. Acho o jogo de espelhos bem legal, mas acredito que a referência é muito recente para ter sido usada por agora.
Outra coisa que não posso deixar de falar é a clara referência à Interview com Mary-Kate Olsen em 2 fotos do ensaio. Acho o jogo de espelhos bem legal, mas acredito que a referência é muito recente para ter sido usada por agora.
Como falo todo mês, não posso deixar passar neste: a utilização do ambiente é bastante precária. Crispino não comete os mesmos vícios do Duran, mas também não explora o ambiente a sua volta. Faz imagens fechadas, ou com pouco destaque para os objetos de cena. Inclusive, tive a ligeira sensação que este ensaio era uma versão menos apimentada do estrelado por Jaque Khury no ano passado. Móveis perdidos em um espaço não identificável, algumas peças mais luxuosas, outras mais toscas e um bocadinho de fetiche.
Somando erros e acertos, o saldo é positivo para a equipe. Mas, infelizmente, acredito que a grande lembrança deste ensaio serão os seios inchados de Josy, mais um exemplo de exageros em nome da vaidade. Ela não precisava disso para fazer as fotos, e se realmente fizesse questão dos silicones, deveria ter feito com antecedência. Dois dias não são nada para um pós-operatório.
7 comentários:
será q a revista da josi vai ganhar o melhor do mes de maio???
falando nisso faz tempo q vc´s fizeram aquela retrospectiva mensal
o "melhor e pior" de cada mes
(!!!) é a primeira playboy artistica q eu vejo! aushauhsuasha como se eu visse alguma playboy, mas td bem kkkkkkkkkkkkkkkkk juro que se continuar assim eu deixo de comprar a ffwMag! pq eu achei suuuper conceito apesar da Josy ser mto "pernuda" e coisa e tal. dai fica meio vulgarzinho. como vc disse, a brincadeirinha de luz/sombra ficou INCRIIIIIVEL! pontos pra essa edição viu
. gosto bastante
mas não consigo ver arte e tals pq a única coisa que vejo são esses peitos estranhos!
ahauhuhua
ahahuahuh
e eu adoro "ter" o post no msn antes de postado aqui!
ahahuahua
ahuahuahu
Gostei mto das fotos q mostrou, Thiago. Achei lindas! Mas acho q é perola aos porcos. A Josi é tao inssossa q mal merece capa.
Essa foto dela "inteira" postada ái é realmente linda. Mas gosto muito também das duas da cadeira.
Só achei que o jogo de luzes foi muuuito exagerado. Ficou muito escuro. Poderia ter sido um tiquim mais claro. Mesmo assim, gostei bastante desse ensaio. Tando capa como ensaio.
Saudade de falar mal da PBY aqui no dasBancas. De boa, um ensaio onde se vê "referências" como essa da W em boa parte das fotos não poderia nunca ser chamado de singular. NUNCA.
Achei de muito bom gosto.
Completamente fora do habitual.