Não importa a publicação, de SEXY a Tpm, Daniel Aratangy arranca, como poucos, elogios do dasBancas. Um dos primeiros e, possivelmente, o maior de todos os elogios que dedicamos (nós e nossos leitores) ao talentoso fotógrafo ocorreu no início de 2009, quando a capa da Tpm com Juliana Paes, lindamente fotografada por ele, foi eleita a melhor de 2008.
Muitos elogios depois, em nosso recente primeiro contato, via Gmail, Aratangy refletiu em palavras a mesma elegância casual presente em seus cliques. Nessa entrevista concedida especialmente para o dasBancas, temos a oportunidade de conhecer mais de perto o trabalho, senso de humor, gostos e inspirações do cara.
Você é um dos fotógrafos mais citados pelo dasBancas e milagrosamente (rs), até agora, sem nenhuma grande crítica negativa ao seu trabalho. Tem acompanhado o blog? Curte?
Cara, isso também me surpreendente bastante. Que sorte! rs
No geral, acho que isso acontece porque o gosto de vocês bate com o meu. Costumo concordar com as críticas do blog em relação aos trabalhos de outros fotógrafos, também. Mas fico feliz, porque sou muito autocrítico, é raro eu adorar um ensaio meu.
A primeira vez que ouvi falar do dasBancas foi quando a Tpm com a Juliana Paes, que eu fiz, ganhou a melhor capa do ano. Mas comecei a ler com mais frequência depois que passei a fotografar mais para a SEXY. De qualquer modo, também uso o dasBancas para buscar referências (principalmente quando vocês postam ensaios gringos). E, sem demagogia, a expectativa pelo que vocês vão escrever também serve de motivação. Até comentei sobre isso com o Ivan Zumalde (diretor da SEXY).
Você é jovem (31 anos), começou a fotografar relativamente há pouco tempo (em 98) e já tem o seu nome consolidado no mercado. De onde veio essa vontade de fotografar e como chegou até aqui?
É o caso clássico do hobby que vira profissão. Meu pai adorava fotografia e tinha um laboratório montado no lavabo de casa. Eu achava o máximo ficar lá com ele. Fiz um curso aos 10 anos e comecei a gostar de clicar pessoas. Meu sonho era ser fotógrafo da National Geographic e registrar as tribos mais isoladas do planeta.
Quando entrei na idade de escolher uma profissão, a fotografia me pareceu um sonho infantil e fui cursar psicologia. Mesmo assim, consegui um emprego de assistente na revista Época, que tinha acabado de ser lançada. Foi um período descompromissado e que rendeu histórias bem engraçadas. Como o dia em que o equipamento de luz (superquente) que eu montei caiu em direção ao rosto da Claudia Schiffer (que na época era a número 1). Se não fosse o repórter se jogar na frente, eu teria deixado uma cicatriz enorme! No final, acabei sendo efetivado como fotógrafo. Lá conheci a Joyce Pascowitch. Ela me deu uma força no começo e acabou me levando para a moda.
De todos os seus trabalhos, qual é aquele que você enche a boca para dizer “ó, esse é meu!”?
Costumo gostar sempre dos mais recentes. Mês passado fiz um com a Mariana Lima para a revista Joyce Pascowitch, que tem uma carga bem pessoal. Era uma ideia antiga. Me inspirei no livro Earthbound, do Richard Matheson, que conta a historia de uma fantasma que não sabe que morreu. Outro trabalho de sobreposições que gostei foi o "Colagens Urbanas", uma parceria minha com a editora Jussara Romão. Também gosto dos trabalhos de Nova York. No ano passado fiquei seis meses lá e trabalhei com muita gente bacana. Tem as fotos da Spezzato com a Lucia Dvorska, e os da Vogue com a modelo Harley Viera-Newton e o casal Sean Lennon e Kemp Muhl. Dos trabalhos de nu, o da Bárbara Koboldt é o meu preferido.
Mariana Lima - JP
Sean Lennon e Kemp Muhl
Colagens Urbanas
Spezzato
Bárbara Koboldt - SEXY
Harley Viera-Newton - Vogue
Sean Lennon e Kemp Muhl
Colagens Urbanas
Spezzato
Bárbara Koboldt - SEXY
Harley Viera-Newton - Vogue
E tem algum que você diz “hum, adoraria que fosse meu”? Inveja branca vale...
Nossa, vários! Tem muito trabalho que eu vejo e pago um pau. Dos brasileiros, gosto bastante das coisas que Jacques Dequeker e Bob Wolfenson fazem. Acho lindo o editorial do Jacques com a Isabeli na Patagônia (para a Vogue) e o que ele fez numa praia do Rio, com um fundo branco, para a Mag!. O Bob é incrível na moda, mas no nu ele é o melhor. O ensaio na Colômbia, com a Carla Regina, é sensacional.
Dos gringos minha preferida é a Camilla Akrans, mas gosto muito também da Cécile Bortoletti, Bruno Bisang, Terry Richardson e Martin Parr (que não tem nada a ver com moda nem nu).
Nossa, vários! Tem muito trabalho que eu vejo e pago um pau. Dos brasileiros, gosto bastante das coisas que Jacques Dequeker e Bob Wolfenson fazem. Acho lindo o editorial do Jacques com a Isabeli na Patagônia (para a Vogue) e o que ele fez numa praia do Rio, com um fundo branco, para a Mag!. O Bob é incrível na moda, mas no nu ele é o melhor. O ensaio na Colômbia, com a Carla Regina, é sensacional.
Dos gringos minha preferida é a Camilla Akrans, mas gosto muito também da Cécile Bortoletti, Bruno Bisang, Terry Richardson e Martin Parr (que não tem nada a ver com moda nem nu).
Três características marcantes de seus cliques? Ah, em apenas três palavras!
É difícil falar do próprio trabalho sem parecer prepotente... mas, vamos lá: unidade, naturalidade e composição.
É difícil falar do próprio trabalho sem parecer prepotente... mas, vamos lá: unidade, naturalidade e composição.
Elle
Kate Moss é a modelo favorita do Mario Testino. Quem é a Kate Moss do Daniel Aratangy?
Gostei muito de trabalhar com a Kemp Muhl. Ela é top, mas não tem nada de estrela. É profissional, generosa com o fotógrafo, dá a foto de presente.
Gostei muito de trabalhar com a Kemp Muhl. Ela é top, mas não tem nada de estrela. É profissional, generosa com o fotógrafo, dá a foto de presente.
Kemp Muhl e Sean Lennon
Diferenças entre fotografar garotas e garotos em ensaios sensuais?
Gosto bastante dos dois. Nos ensaios com garotos, há uma grande preocupação dos editores em deixá-los mais “masculinos”. Resolvo isso recorrendo para a naturalidade. Tento fazer com que o modelo se sinta à vontade e interaja com a locação como se eu não estivesse lá.
Com as mulheres, dá para inventar situações, poses e personagens bem diferentes. No caso delas, a preocupação é outra: como mostrar bastante sem ser vulgar. Mas com sensibilidade. Afinal, é sempre um big deal para qualquer mulher ficar pelada na frente de um monte de gente. Em uma das capas que fiz para a SEXY, a modelo começou a chorar. Fiquei preocupado e fui conversar com ela. "É que eu sempre sonhei com este momento, tá tudo dando certo, as fotos estão lindas e eu tô muito feliz!", ela me disse. É realmente um momento importante para elas. Mexe demais com a autoestima.
Gosto bastante dos dois. Nos ensaios com garotos, há uma grande preocupação dos editores em deixá-los mais “masculinos”. Resolvo isso recorrendo para a naturalidade. Tento fazer com que o modelo se sinta à vontade e interaja com a locação como se eu não estivesse lá.
Com as mulheres, dá para inventar situações, poses e personagens bem diferentes. No caso delas, a preocupação é outra: como mostrar bastante sem ser vulgar. Mas com sensibilidade. Afinal, é sempre um big deal para qualquer mulher ficar pelada na frente de um monte de gente. Em uma das capas que fiz para a SEXY, a modelo começou a chorar. Fiquei preocupado e fui conversar com ela. "É que eu sempre sonhei com este momento, tá tudo dando certo, as fotos estão lindas e eu tô muito feliz!", ela me disse. É realmente um momento importante para elas. Mexe demais com a autoestima.
Camila Rodrigues - VIP
Você fotografou Jesus Luz para a Gloss. Por que em todos os trabalhos o namorado da Madonna está sempre com aquela mesma cara, aquela mesma expressão?
O Jesus é jovem, começou na profissão há pouco tempo. Já fotografei meninas no começo da carreira que não tinham muito traquejo e, depois de dois anos fora, viraram ótimas modelos. Acho que ele está neste caminho. Trabalhar com ele, de qualquer modo, foi uma grande surpresa para mim. Disseram que ele estava cheio de exigências e tal. Quando chegou para a foto foi supersimpático e profissional. Colocou o iPod para tocar e topou absolutamente tudo que eu pedi. No começo, minha assistente (que era uma espanhola e não o conhecia) até achou que ele fosse um outro assistente. Estranhou quando ele começou a ser maquiado, mas só foi entender quem era quando ele tirou a camisa e a tatuagem "Jesus" apareceu. Depois demos muita risada dessa história.
O Jesus é jovem, começou na profissão há pouco tempo. Já fotografei meninas no começo da carreira que não tinham muito traquejo e, depois de dois anos fora, viraram ótimas modelos. Acho que ele está neste caminho. Trabalhar com ele, de qualquer modo, foi uma grande surpresa para mim. Disseram que ele estava cheio de exigências e tal. Quando chegou para a foto foi supersimpático e profissional. Colocou o iPod para tocar e topou absolutamente tudo que eu pedi. No começo, minha assistente (que era uma espanhola e não o conhecia) até achou que ele fosse um outro assistente. Estranhou quando ele começou a ser maquiado, mas só foi entender quem era quando ele tirou a camisa e a tatuagem "Jesus" apareceu. Depois demos muita risada dessa história.
Jesus Luz - Gloss
E as músicas do iPod eram boas? (rs)
Com certeza melhores que as do meu iPod! Ele fez um set de pop eletrônico, bem dançante. Mas nada de Madonna.
Babi Thomaz - Homem VogueCom certeza melhores que as do meu iPod! Ele fez um set de pop eletrônico, bem dançante. Mas nada de Madonna.
O que é pior de fotografar: o inexperiente, o sem carisma, o feio, o cheio de vontade, o sem vontade?
Sem dúvida nenhuma o sem vontade. O trabalho é uma parceria. Sem vontade, não rola.
Para um fotógrafo, qual é a sensação de fazer um ótimo ensaio como o da Barbara Thomaz para a Homem Vogue e ver apenas duas ou três fotos publicadas na revista?
É um pouco frustrante, mesmo. Mas, no caso da Babi, imaginei que isso pudesse acontecer. Ela é amiga minha e da minha mulher. Fizemos o ensaio por nossa conta, para ver no que dava. Criamos com a nossa cara: a Babi é divertida, não se leva a sério, e aquelas fotos têm um clima fun que eu adoro. Mas, como não foi feito especificamente para a Homem Vogue, eles acabaram editando as fotos que têm mais a linguagem da revista.
Sem dúvida nenhuma o sem vontade. O trabalho é uma parceria. Sem vontade, não rola.
Para um fotógrafo, qual é a sensação de fazer um ótimo ensaio como o da Barbara Thomaz para a Homem Vogue e ver apenas duas ou três fotos publicadas na revista?
É um pouco frustrante, mesmo. Mas, no caso da Babi, imaginei que isso pudesse acontecer. Ela é amiga minha e da minha mulher. Fizemos o ensaio por nossa conta, para ver no que dava. Criamos com a nossa cara: a Babi é divertida, não se leva a sério, e aquelas fotos têm um clima fun que eu adoro. Mas, como não foi feito especificamente para a Homem Vogue, eles acabaram editando as fotos que têm mais a linguagem da revista.
Qual é a sua revista de cabeceira?
Eu adoro a Trip e a Tpm.
Eu adoro a Trip e a Tpm.
Deborah Secco e Francisca Queiroz - Tpm e Trip
Perguntinha técnica: qual equipamento você usa atualmente?
A câmera que uso com mais frequência é a Nikon D3x. Tenho um conjunto de lentes claras e muito equipamento de luz, apesar de às vezes alugar também.
Há uma frente crescente contra os retoques do photoshop. Qual é a sua relação com o programa?
Eu adoro o photoshop. É um instrumento de criação incrível. Acho que tudo depende de como se usa. A manipulação de imagens, com ou sem photoshop, sempre existiu. Tem a famosa frase do Lewis Hine: "Fotografias não mentem, mas mentirosos fotografam".
De qualquer maneira, antes das digitais meu trabalho acabava quando eu tirava o filme da câmera. Me dava um pouco de aflição não ter mais controle sobre o trabalho. Gosto de continuar criando depois da foto feita. Com calma, no meu computador, sozinho.
Os retoques de pele e corpo eu não faço. É tudo terceirizado. E, às vezes, exagerado. Isso me incomoda. Pessoalmente, não gosto do ideal de beleza feminino predominante nas revistas de moda. Não é bonito, nem saudável. No aspecto específico de nu, algumas revistas tratam mais do que outras. Para mim, a SEXY é um exemplo de bom tratamento. Eles não modificam as formas das mulheres, já escolhem aquelas que têm o padrão que os interessa. Outra coisa que me incomoda é a estética do corpo malhado e peito de silicone. Acho muito mais bonito e sensual a mulher sem esses “acessórios”, mesmo com algumas coisinhas fora de lugar.
A câmera que uso com mais frequência é a Nikon D3x. Tenho um conjunto de lentes claras e muito equipamento de luz, apesar de às vezes alugar também.
Há uma frente crescente contra os retoques do photoshop. Qual é a sua relação com o programa?
Eu adoro o photoshop. É um instrumento de criação incrível. Acho que tudo depende de como se usa. A manipulação de imagens, com ou sem photoshop, sempre existiu. Tem a famosa frase do Lewis Hine: "Fotografias não mentem, mas mentirosos fotografam".
De qualquer maneira, antes das digitais meu trabalho acabava quando eu tirava o filme da câmera. Me dava um pouco de aflição não ter mais controle sobre o trabalho. Gosto de continuar criando depois da foto feita. Com calma, no meu computador, sozinho.
Os retoques de pele e corpo eu não faço. É tudo terceirizado. E, às vezes, exagerado. Isso me incomoda. Pessoalmente, não gosto do ideal de beleza feminino predominante nas revistas de moda. Não é bonito, nem saudável. No aspecto específico de nu, algumas revistas tratam mais do que outras. Para mim, a SEXY é um exemplo de bom tratamento. Eles não modificam as formas das mulheres, já escolhem aquelas que têm o padrão que os interessa. Outra coisa que me incomoda é a estética do corpo malhado e peito de silicone. Acho muito mais bonito e sensual a mulher sem esses “acessórios”, mesmo com algumas coisinhas fora de lugar.
Já fizeram alguma cagadinha com foto sua na pós-produção?
Já, muitas vezes. Não gosto quando tratam demais. Às vezes a imagem parece mais um desenho do que uma foto. Se o tratador não é bom, não consegue sacar o volume que o jogo de luz e sombra dá. As fotos perdem profundidade.
Tem algum novo nome da fotografia que você aposta?
A Karine Basílio não mora mais no Brasil, mas tem feito trabalhos lindos em Nova York.
Com a agenda cada dia mais cheia, benza Deus!, quais cuidados você toma para não se repetir e não cair no lugar comum?
Tem que se planejar. No caso de grandes ensaios, por exemplo, estudo o fotografado e busco referências que combinem com ele e com a revista. Busco inspiração em filmes, videoclipes, livros e viagens. E converso muito com minha mulher, Laura, que, além de roteirista, também trabalha na área. Ela sempre vem com blogs novos para me mostrar, me dá sugestões de locações e até dá uns pitacos na luz. Dá pra acreditar? rsrs...
Para fechar: o ensaio da “ex-ex-BBB” Joseane Oliveira promete?
Ela já tem a experiência de um ensaio nu para a Playboy e, dessa vez, quer fazer fotos bem diferentes.
Sinto que ela está com bastante vontade de fazer algo legal. Isso me ajuda muito e me deixa com mais vontade ainda.
O que posso contar é que estamos na fase final da pré-produção (fotografaremos nesta sexta e sábado). Na semana passada, visitamos uma das locações e o tema já está fechado.
Já, muitas vezes. Não gosto quando tratam demais. Às vezes a imagem parece mais um desenho do que uma foto. Se o tratador não é bom, não consegue sacar o volume que o jogo de luz e sombra dá. As fotos perdem profundidade.
Tem algum novo nome da fotografia que você aposta?
A Karine Basílio não mora mais no Brasil, mas tem feito trabalhos lindos em Nova York.
Com a agenda cada dia mais cheia, benza Deus!, quais cuidados você toma para não se repetir e não cair no lugar comum?
Tem que se planejar. No caso de grandes ensaios, por exemplo, estudo o fotografado e busco referências que combinem com ele e com a revista. Busco inspiração em filmes, videoclipes, livros e viagens. E converso muito com minha mulher, Laura, que, além de roteirista, também trabalha na área. Ela sempre vem com blogs novos para me mostrar, me dá sugestões de locações e até dá uns pitacos na luz. Dá pra acreditar? rsrs...
Para fechar: o ensaio da “ex-ex-BBB” Joseane Oliveira promete?
Ela já tem a experiência de um ensaio nu para a Playboy e, dessa vez, quer fazer fotos bem diferentes.
Sinto que ela está com bastante vontade de fazer algo legal. Isso me ajuda muito e me deixa com mais vontade ainda.
O que posso contar é que estamos na fase final da pré-produção (fotografaremos nesta sexta e sábado). Na semana passada, visitamos uma das locações e o tema já está fechado.
+ do Aratangy aqui: danielaratangy.com/blog
18 comentários:
. meus sinceros parabéns!
entrevista muito bem organizada;
respostas sinceras e gostosas de ler!
"o cara da Sexy" é gente fina, hein!?
e senti orgulho quando ele disse que conhecia o blog. sou tiete?
parabéns, Arantangy, acho seu trabalho incrível!
Lindo, adorei a conversa franca.
Oh Leandro mandou bem com o Aratangy, mas devia ter perguntando a origem desse nome tão incomum . rs
Ótimo fotógrafo e agora o conheço um pouco mais.
Parabéns DasBancas!
Muito boa a entrevista... Sem afetação e sincera, pareceu um bate papo descontraído!
Gostei de ver.
Parabéns ao Leandro e ao dasBancas.
Quero mais.
@RangelOficial
adorei! parabéns! ;)
Muito bom, parabéns pela entrevista! Demais saber um pouco sobre o trabalho do Aratangy.. os ensaios favoritos, história, opiniões sobre photoshop etc. (cada dia gosto mais desse blog!)
é impossível não se encantar com personagens assim.
além de fotografar lindamente, é simpático, atencioso e humilde.
agora esperamos mais e mais trabalhos bacanas. e, com certeza, estes não faltarão.
Daniel é d+, simples assim.
Gostei da alfinetada que ele deu na Playboy alí, em relação ao uso exagerado de photoshop!!!!!!!
Já leio o blog faz um tempo, acabo nunca comentando, mas dessa vez nao posso deixar passar em branco, que entrevista! Parabéns ao entevistado e ao entrevistador.
Qtos elogios, nem parecem os leitores do dB. ;-) Valeu, gente!
Emanuelle, o mérito é todo do entrevistado. E vê se comenta mais, a gente adora.
estou como a Emanuelle, leio o dB todos os dias e nunca comento. Mas hoje não tem como né? adorei a entrevista :)
Excelente entrevista, Leandro!
o trabalho do Daniel vai aos extremos comigo: a capa que eu mais gosto (de toda a história da revista) é da Saad e o ensaio que menos gosto é o da Luana Bona.
Esses papos sempre rendem! e é uma pena que muitos fotógrafos não se disponibilizam ou, ainda, não foram procurados. Sugiro que Pastorello, Sussemihl e Korolkovas estejam na lista...
Sobre os comentários acima, gostei de algumas curiosidades (o choro foi da Ana Saad, aposto!) e do ensaios "invejado" e preferido na Sexy. Porém, senti falta de questionamento sobre a escolha da capa e produção (pobre) da edição com Dieine Eider.
Cássio,
esse caso da Dieine acho que não é o tipo de informação que a Sexy gostaria que as pessoas ficassem falando, tenho certeza. Ele foi bem ético em não falar sobre isso.
Que caras simppáticos, não?
O mais legal é ver a pergunta sendo respondida por completo e justificada com as imagens em seguida.
Adorei também.
Sinceramente, puta entrevista. Deu gosto de ler.
Fico contente em parabenizar, e olha que eu sou mais cricri que vcs três juntos! hehe
"Já fizeram alguma cagadinha com foto sua na pós-produção?
Já, muitas vezes. Não gosto quando tratam demais. Às vezes a imagem parece mais um desenho do que uma foto. Se o tratador não é bom, não consegue sacar o volume que o jogo de luz e sombra dá. As fotos perdem profundidade."
Ótima pergunta, resposta melhor ainda. Parabéns pela entrevista.
Sem duvida um dos melhores fotografos dos ultimos tempos
Referência para qualquer amante da fotografia de moda e publicitária. Sou fã, e não é de hoje...
Parabéns pela entrevista, muito bem elaborada.
Adorei o Blog.