quinta-feira, 18 de abril de 2013

Tá tudo errado na Playboy da Thaís Bianca

A Playboy deste mês seria uma edição determinante para observarmos o caminho que a revista seguirá nos próximos tempos, uma vez que é a primeira feita pelo novo editor Thales Guaracy, mas o que vemos – no meio de algumas poucas mudanças – é mais do mesmo: uma revista que se acha demais e entrega pouquíssimo para seu leitor. Bom, deixa eu explicar isso...
Em seu primeiro editorial, cheio de pompa e circunstância, Thales fala sobre a tal linhagem que diferencia Playboy das outras revistas de nu. Mas o que vemos é um tanto de balela... Como sabemos, há muito, para ser capa de Playboy não é preciso pedigree. Por aqui, bastam 5 minutos de fama e disposição para tirar a roupa em um ensaio meia boca. E é exatamente isso que a revista vem trazendo para os apaixonados pelo coelho.
A menina Thaís Bianca tem alguma beleza, mas ela fica bem escondida sob a cabeleira rosa e produção de moda cafona deste ensaio. Além de errar neste quesito, a equipe também erra brutalmente na locação e no fotógrafo. Sempre gostei do Maurício Nahas, da luz bem trabalhada, mas ele vem insistindo em uma estética pouco atratativa em seus últimos ensaios para masculinas. A luz sempre equivocada, que produz mais sombras que o necessário, as cores inadequadas para transparecer sensualidade/erotismo e, no caso de Thaís, ângulos completamente desnecessários, que acabam forçando demais a perspectiva e deixando a modelo com suas proporções comprometidas. Ou será que fui o único que ficou com a sensação de que a moça tem a bunda pequena demais para uma cabeça tão grande?
Num ensaio que prometia ser – segundo a própria modelo – explosivo, o melhor do ano, provocante, ousado e bla bla bla, é um amontoado de equívocos e zero provocação. Nas poucas fotos em que é possível ver nitidamente a nudez da modelo, a tintura rosa na parte de baixo deixou a coisa bizarra, completamente broxante e caricata. Se não queria ficar descombinada, que depilasse tudo de uma vez, seria muito mais sensual que aquele "ursinho de pelúcia" mal localizado.
Apesar do erro na tintura, Thaís se esforça para segurar o ensaio: faz carão, se contorce, se dispõe. Mas no meio do cenário de jogos mortais, é difícil achar a coisa provocante de verdade. O cenário é tão imundo e pesado que acaba oprimindo a mocinha, que combinaria – graças aos cabelos coloridos – muito mais com uma imagem fun, leve. Sabe Katy Perry? Então...
Depois do incrível ensaio do mês passado, acho que a Playboy deveria refletir sobre a máxima "Menos é Mais" e repensar as produções de seus ensaios.

11 comentários:

Paulo Manzato Jr disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo Manzato Jr disse...

uma revista que se acha demais e entrega pouquíssimo para seu leitor.(2)
CONCORDO PLENAMENTE!

Poio disse...

Concordo. A luz, os tons, a locação, os apetrechos, as poses, as escolhas para o ensaio subtraem sensualidade da Thais ao invés de torna-la mais sexual. É um ensaio esquisito.

Tb acho que os pelos cor de rosa ficaram muito estranhos, faltou pelo menos aparar o matagal, ficou parecendo que ela colocou um novelo de lã no meio das pernas.

Carlos Yomuri disse...

Perfeitas tuas colocacoes.
Ensaio absolutamente infeliz.
E o Thales ja chega arrogante. Uma pena. Parece filho do Aran.
Pra piorar parece que vvem por ai um ensaio coletivo no mes que vem.
Mais do mesmo, entregando nada de novo.
A perdurar isso, a revista vai fechar.

Unknown disse...

Também concordo que o ensaio tende mais pro "Que porra é essa?" do que pro que a gente sentiu vendo o ensaio da Narizinho. Colocasse a menina de frente pra uma parede branca, desse uns brinquedos infláveis e uma bicicleta e bastava, ela ia saber se virar. Aí fotografafa tudo com uma luz bem estourada tipo Terry e já era.

Fernando Vasconcelos disse...

O ERRO.

diego disse...

O Nahas só faz merda, quando soube que o ensaio ia ser dele, já esperava uma coisa bem tosca. Não deu outra.

Anônimo disse...

Coitada,foi boicotada de todas as formas.Não merecia isso,muito menos os leitores.

Jales disse...

O pior de tudo é que agora a Playboy ainda atrasa para chegar às bancas. Na minha cidade ainda não deu as caras. Em tempos de pirataria, atrasar a revista no envio às bancas é pedir para vender pouco.

Elaine Chermont. disse...

Eu sempre curti o lado estético da revista,desde a década de 80,as capas e logos coloridos,(meu pai era assinante)e eu adoro a história da revista que enfrentou censura,tendo que usar outro nome inicialmente,depois foi se libertando em todos os sentidos,infelizmente é uma pena que esteja assim tão subtraída...confesso que senti pena da ex panicat,pelo boicote total,a capa foi um presente de grego para os homens,mas como mulher (sim,as mulheres também lêem playboy)pergunto: Que cabelo e pelos cor de água de salsicha sao aqueles? A abundãncia de pelos,deixou Thaís com aspecto de suja,e aquela imitação de sêmem escorrendo da boca,é no mínimo pífia, para uma revista do porte de Playboy,no mínimo uma aparência bem cuidada era necessario...as capas da revista Nova andam mais sexys do que as de playboy,torço para de Thales consiga contornar esta péssima primeira impressão...

Élly disse...

Que horrível essa primeira foto. Desnecessária.

mas pros tarados de plantão, qualquer coisa serve

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