segunda-feira, 17 de março de 2014

Tinha tudo para dar certo, mas a Playboy da Mari Silvestre desandou...

A capa da Playboy de março, com Mari Silvestre, me assustou um bocado. Achei tudo meio sem sentido quando o arquivo digital começou a rolar na internet. Em mãos, a capa continua estranha e com mais um toque para fazer a cafonalha crescer: tem um hot stamp prata na marca da revista. O hot stamp, muito usado para dar aquele toque chique e importante nas capas especiais, soa forçado aqui.  
O ensaio clipado por André Passos – que fotografou Cláudia Ohana em seu retorno – é esforçado. Tem uma histórinha e até convence em alguns momentos. Mari 'interpreta' uma diva nos bastidores de uma apresentação. A gente não pode dizer que é uma atriz em composição de um personagem, mas se aproxima de uma corista/vedete decadente, que ainda recebe alguns mimos e, por isso, tem toda uma ostentação.
Nessa onda da vedete decadente, os acessórios combinam muito e toda a ambientação das cenas torna-se verossímel. Os figurantes "mimando" a estrela acrescentam carga dramática para as fotos e, geram alguns dos melhores momentos do ensaio. Acredito, inclusive, que poderiam ter sido mais explorados.
Uma coisa que me incomoda bastante no ensaio é a luz, em alguns momentos temos sombras demais – ok, confesso que elas dão um toque bem chique – e em outros a luz dá uma vazada meio estranha. Fica tudo meio estourado. Não acho que isso seria um problema em um ensaio mais solar, mas nessa onda escura e fechada, acho que fica parecendo errado.
Ao fim do ensaio – que tem um número considerável de fotos e um pôster super bonito –, acredito que o saldo seja positivo. É um trabalho bem pensado, e, principalmente, bem intencionado. Mas acho que erra exatamente na escolha de acessórios e figurino. As peças super cafonas dão um tom datado e acaba envelhecendo o registro de uma menina super jovem e linda!
Minha foto preferida!

0 comentários:

Postar um comentário | Feed



Blog Widget by LinkWithin
 
^