C-A-F-O-N-A

Sério, a RG Vogue era uma revista que me atraía MUITO. Com seus grandes editoriais, fossem meramente publicitários ou não, com o detalhamento do personagem do mês e principalmente com as situações inusitadas que propunham. Tudo era novo e muito distante do mercado editorial brasileiro – de celebridades, mais precisamente.

Tirar famosos – tão preocupados com imagem - da zona de conforto não é a coisa mais fácil, e fazer isso com competência é um grande desafio. No mês passado, a RG trouxe gringo pra fazer o ensaio de capa e o mocinho Bruno Gagliasso (oi, quem quer o telefone dele?!) virou a personificação do boneco Ken (o namorado da Barbie, sabe?!). Foi esquisito, artificial e cheio de clichês gays com figurino preppy; a prova de que gringo no comando não é sinônimo de coisa boa, nem mesmo quando o gringo comanda a Vanity Fair.

Acabado o mês de junho, eu achando que conseguiria esquecer aquele degradê bizarro e vejo a nova capa da revista!

Volta pra Nikiti, gata!
Fotografada pelo gringo, quase brasileiro, Jr. Duran

Eis que usaram praticamente a mesma paleta de cores (azul+rosa) e deixaram Juliana Paes exatamente como eu não gosto. Sim, morro de preguiça dessa Juliana pretensiosa, cheia de afetações e labels. Além do exagero do colar Chanel, duas outras coisas me deixam bem incomodado na capa:

• O vazio exagerado acima da cabeça dela. Tenho total sensação de esmagamento, principalmente por causa do corpo levemente inclinado para frente.
• E a semelhança com a maravilhosa Letícia Sabatella. Não sei se é porque a vilã-psyco tava usando um cabelo meio nesse estilo na novela, mas, na primeira batida de olho, achei que era ela na capa.

Isto posto, só queria reforçar que eu gosto da Juliana assim:

Camiseta podrinha, cara natural e LINDA!