sexta-feira, 19 de novembro de 2010

E como será em 2015?

A intenção não é gerar um embate nem entre revistas, nem entre top models. Mas quando eu tive em mãos a Elle de novembro, lembrei na mesma hora da edição comemorativa dos dez anos de carreira da Gisele Bundchen e trinta anos de Vogue Brasil, de 2005. E isso é um elogio.

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A evolução natural da categoria?

Fazendo um paralelo rápido entre as duas revistas, a Elle teve uma capa, quatro ensaios com Carol Trentini e quatro fotógrafos: Fábio Bartelt, Gui Paganini, Zee Nunes e André Katopodis. A Vogue teve seis capas, seis ensaios com Gisele Bundchen e seis fotógrafos: Bob Wolfenson, Gui Paganini, Henrique Gendre, J.R. Duran (capa em destaque), Thelma Vilas Boas e Paulo Vainer e Veronica Casetta.

A qualidade editorial de ambas é elevadíssima, mas Elle trouxe uma grata surpresa para nós, leitores, que infelizmente nos habituamos às edições especiais apenas em meses de aniversário. Nas entrelinhas, para bom entendedores, Elle relembra à concorrente que seus bons tempos já passaram e reforça a sua ocupação como a principal revista feminina do país.

O editorial Brooklin 1960 tem fotos de Fábio Bartelt, namorado de Carol, make de Henrique Martins e edição de moda assinada por Susana Barbosa. Trentini contrasta com o colorido de uma Nova York incrivelmente pacata. O resultado é lindo, sereno e mostra a competência de uma das modelos favoritas de Anna Wintour.

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... e também é uma das minhas favoritas

Já o clima do editorial Rainha da Tribo é outro. Nas fotos de Zee Nunes e André Katopodis, a modelo se mostra versátil e demonstra domínio do corpo fazendo belas composições. Cada proposta é peculiar e, diferente da edição de Gisele que tinha altos e baixos na composição do todo, na Elle de Carol não é possível apontar uma sessão favorita. Há sincronia por mais que as temáticas sejam variadas e intensionalmente não se completem.

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O primeiro vestido não parece um caleidoscópio?

Fora isso, a revista parece estar numa fase de experimentação gráfica das internas. O título dos editoriais está diferente do que é apresentado mensalmente, e em alguns ensaios fica melhor do que em outros. Esse era o tipo de comentário que gostaria de fazer da nova Vogue mas, pelo andar da carruagem, isso só deve ser assunto de pauta por lá em 2015.

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E pra que deixar pra depois o que a gente pode fazer na próxima edição?

3 comentários:

Pedro Mathias disse...

. only girl in the world.

lindo lindo aquele primeiro ensaio!

Leandro | @Leandro_S disse...

Adorei o post. Adorei essas entradas. Adoro a Trentini.

Unknown disse...

Concordo plenamente: a Elle está cada vez mais interessante graficamente e é pena que os Diretores de Arte que são os verdadeiros responsáveis nem sejam mencionados. Palmas para Clayton Carneiro, Irena Menk e equipe!

liliana

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