domingo, 21 de setembro de 2008

Esse coelho escreve como ninguém

Como membro do DasBancas costumo comentar diferentes tipos de revista, mas assumo que a cobrança maior cai sobre as publicações masculinas. Coisa de paixão, difícil de explicar. Cobrança derivada de quase uma década como leitor, tanto de VIP quanto de PLAYBOY.
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Nem cheguei a falar muito sobre a edição de setembro da revista, achei que não teria muito a acrescentar além do que todos sabem (a capa é podre, o ensaio ficou bem executado e a "estrela" fez depilação-carpete). Me enganei quando cheguei a uma ótima conclusão: quando o assunto é reportagem, ninguém cumpri melhor o prometido como a PLAYBOY.
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Se tem uma coisa que me irrita é ler numa capa (Rolling Stone, por exemplo) algum assunto que me interessa e dentro encontrar apenas uma notinha escrota. Grrr...
Com a PLAYBOY nunca teve isso. A tradicional entrevista funciona pra mim como a matéria de maior profundidade da imprensa brasileira. Sem falar que não é pra qualquer um dar pinta nas 7 ou 8 páginas de revelações desta revista. Só acho que mulheres deveriam dar entrevistas de vez em quando, whatever...
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Graças ao enorme volume de matérias boas, nem me propus a fazer um histórico a respeito (um dia, quem sabe) mas sim citar os destaques da edição atual.
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Quem pagou R$10,99 neste mês verá, além da trilogia bocão/peitão/bundão da XL BBB uma excelente entrevista com o cineasta Fernando Meirelles, 20 perguntas bacanas com o nadador César Cielo, mais um texto impecável do Ivan Lessa e a lista (adoro) dos clipes mais éroticos ever.
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Mas o melhor ainda estava por vi, como a reportagem de 5 (!) páginas muito bem ilustradas com um pouco da história da Carla Bruni. Jardel Sebba soube muito bem conduzir a leitura e me surpreendeu na pesquisa. Nada lugar comum, não esperava tanto destaque pra moça. Gostei muito.
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A atual gestão da PLAYBOY já cometeu alguns erros, como a mulher mais feia de todos os tempos na capa (Andréa Lopes) e o ensaio com estrela de verdade mais picareta já visto (Juliana Knust), mas o que a edição de número 400 trouxe de melhor mesmo foi a reportagem "Everybody be cool", escrito pelo diretor de redação Edson Aran.
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Trata-se de cinco páginas com uma tentativa de descrever o que representa ser cool e como a PLAYBOY atuou na construção desse homem na sociedade americana. Me vi dentro do perfil padrão de leitor, já que os exemplos pareciam ter sido arrancados de dentro da minha lista de favoritos: Clint Eastwood e seu pronunciável "Os Imperdoáveis", Kill Bill e a gravata preta skinny do Quentin Tarantino, tudo do jazz e o mais recente ícone da música internacional, Amy Winehouse. Tá tudo lá, nada ficou de fora, nem a admiração pelo Keanu Reeves e a arte de odiar o Nicolas Cage. Enfim, uma delícia de texto, auto-promoção de deixar qualquer leitor se gabando.
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A toda a equipe de jornalismo da PLAYBOY, meus parabéns pelo conteúdo, vida longa ao coelhinho e uma afirmação deste fã meio rabugento: ler PLAYBOY é mesmo cool, mas ler a PLAYBOY do Brasil é muito mais.

15 comentários:

Anônimo disse...

Enfim alguém comenta algo que não seja a moça da capa da Playboy. Coleciono a revista há quinze anos, e não é só pela pelada da vez.

Unknown disse...

Bem comentado Greg! Esse mês toda as matérias e entrevistas estão ótimas! Varias e muito legal de ler. Parabéns a galera da revista. Continuem assim.

Leandro | @Leandro_S disse...

Hahaha... É só falar na Playboy que o André aparece pra defender ou pra elogiar. É quase como o coelhinho na capa: você pode até não ver, mas ele tá lá.

Brunno disse...

AFF... sempre é assim.
Previsííííível...

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Leandro, isso deve te incomodar né?! É dessa forma que vc recebe quem quer participar do seu blog?!? Pois é, sou assim e daí?! Se for proíbido ou mesmo vetado esse tipo de comentário, por mim tudo bem, passo a não comentar nada aqui. É uma pena, pois Greg e Thiago merecem ler os comentários diversos. Se não dá pra vc não se proponha a ter um blog aberto, e que teoricamente, livre para opiniões diversas.

Aliás, tu não perde tempo em alfinetar quando o assunto é PBY né? Tem tratamento pra isso.

É lamentável.

Té o próximo comentário sobre PBY (goste vc ou não)!!

Leandro | @Leandro_S disse...

André, não me incomoda não. Ao contrário, acho engraçado. O DasBancas é democrático. Cada um fala o que quer. Concordar ou não com o que foi dito já são outros quinhentos. Olha, o próximo post sobre a PBY, se não me engano, deve ser sobre a mulher filé. Show! Aparece aqui pra elogiar.

P.S.: Na PBY desse mês eles publicaram um elogio meu. Alfineto somente quando necessário, ao contrário de você que só elogia. E é aquilo: contra fatos não há argumentos.

Abç!

Anônimo disse...

Eu gostava taaando desse post sem bate-boca, sabia?

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Pois é, não espere de mim críticas aqui, críticas eu prefiro fazer diretamente à revista.

Aliás, vc deveria recriminar e criticar seu colega Greg tb, afinal, mesmo sendo super coerente, ele elogiou a revista. E pelo jeito isso não pode pra vc não é meu caro? (acho que devia está sem fazer nada no domingo, sem nada interessante pra falar... deu nisso)

Tb prefiro Greg! E por isso que não vou partir pra isso. Já basta nas comunidades... É por isso que o blog de vcs está nos meus Favoritos.

André

Leandro | @Leandro_S disse...

Entendi. Você só critica pro boss, por que nem aqui e nem em um outro lugar "público" você expõe suas criticas à PBY. Não recrimino quem elogia, desde que haja coerência. Como já disse, e não vou repetir, eu também elogio. A prova está na PBY do mês. Abç!

Anônimo disse...

Primeira vez que estou deixando um comentário. Fique sabendo desse blog através da comunidade Confraria, que particulamente eu acho a melhor. Bem, em relação as reportagnes da edição de música, achei todas podres. A Carla Bruni só ganhou essa reportagem porque é primeira dama da França e seus barracos amorosos, nada pelos seus discos. Outra reportagem fútil que dos clipes, bem toscas e nada acrescentar, não vi na erótico no clipe vencedor, só duas mulheres rebolando iguas umas doidas e se esfregando na parede. Agora reportagem o próprio Aran foi bacana, alguns pontos achei sem anexo, como achar a década de 1980-1990 uncool. Ser cool ou pop pode ser considerar "coisa da moda".
Opinião...

Unknown disse...

Leandro, só pra finalizar... pois é, é assim que sou e serei. Se agradou ou não, nao importa. Se vc tem alguma dúvida ou mesmo quizer trocar outras idéias, posso te mandar meu msn e assim continuamos. Vc verá que "o diabo não é tão feio como se pinta"
Blz?!

Abs

Brunno disse...

Leandro, como você aguenta discutir com uma pessoa assim??
Sempre é assim, crítica não é o forte dele. É aquela coisa bem falsa, sabe?? Pra ser mais claro, é ridículo.

E.T disse...

acho que foi os meus R$10,99, mais bem gastos dos ultimos tempos, nao pelo destaque da capa (horrivel), essa materia, expos bem o Perfil do leitor de Playboy

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