Sou adepto de um bom clichê. Em fevereiro, o clichê da rainha de bateria/musa do Carnaval carioca na capa de revista de mulher pelada é um desses bons clichês que não fazem mal a ninguém. De tão bom, ele é quase promovido ao status de obrigatório. Não que em fevereiro algo 100% oposto (leia-se, 0 referência ao Carnaval) não seja legal também, mas ainda fico com o bom e velho clichê das plumas e paetês.
E o que vejo na capa e no ensaio de fevereiro da Playboy é justamente uma luta para não admitir o lugar-comum. Ser ou não ser clichê? O ensaio intercala momentos com alegorias e adereços e outros, na contramão, sem fantasias e alusões à festa da carne. Em comum, somente uma notória falta de criatividade nos cliques de J.R. Duran (que eu adoro, diga-se). Sou muito 8 ou 80 e esse nada harmonioso embolado de samba com pop acabou prejudicando a evolução do ensaio e o samba, cheio de paradinhas, atravessou.
Renata Santos, a “super-rainha” de bateria da superescola Mangueira, tem um belo conjunto e leva nota 10 nos quesitos bateria, durinha e sem exageros, e comissão de frente, perfeita e sem silico, mas perde pontos em originalidade. A mulher, baratinha que só, já posou nua sem ser para capa, já posou nua para capa com outras 10 mulheres, já posou nua... Enfim, a mulher já posou nua pra cacete e não é assim nenhuma Luma de Oliveira para ganhar novamente a cobiçada capa regular da revista. Como no ano passado, com Jéssica Maia, a Playboy deveria ter apostado num novo rosto ou então num rosto realmente marcante.
Torço para que em fevereiro de 2011 a Playboy ouça o meu conselho de convidar um carnavalesco criativo (sugeri Paulo Barros) para uma codireção de arte e assim, quem sabe?, conseguir levar pras bancas um legítimo ensaio de Carnaval. Com muito clichê, claro, e alguma criatividade.
Renata Santos, a “super-rainha” de bateria da superescola Mangueira, tem um belo conjunto e leva nota 10 nos quesitos bateria, durinha e sem exageros, e comissão de frente, perfeita e sem silico, mas perde pontos em originalidade. A mulher, baratinha que só, já posou nua sem ser para capa, já posou nua para capa com outras 10 mulheres, já posou nua... Enfim, a mulher já posou nua pra cacete e não é assim nenhuma Luma de Oliveira para ganhar novamente a cobiçada capa regular da revista. Como no ano passado, com Jéssica Maia, a Playboy deveria ter apostado num novo rosto ou então num rosto realmente marcante.
Torço para que em fevereiro de 2011 a Playboy ouça o meu conselho de convidar um carnavalesco criativo (sugeri Paulo Barros) para uma codireção de arte e assim, quem sabe?, conseguir levar pras bancas um legítimo ensaio de Carnaval. Com muito clichê, claro, e alguma criatividade.
Fotos: Reprodução Playboy
7 comentários:
. fevereiro de 2010 é da Sexy. até comprei de tão bonita!
e essa aí não levanta mesmo.
e tenho pavor desta foto de óculos.
concordo plenamente com o 8 ou 80.
ou é carnaval, ou não é!
A mulher errada com o tema errado e o fotógrafo tão errado quanto, só poderia resultar nisso daí.
e tenho pavor desta foto de óculos. (2)
Tem 4 (2 do poster) fotos dessas do oculos dourado. Ficaadica
. fevereiro de 2010 é da Sexy. (2)
a revista está precisando de um codiretor todo mes.
Essa Renata Santos é bizarra.
O ensaio tá a cara dela... bizarro.
Playboy começa a ver o fundo do poço mais uma vez...
Ela esta linda, corpo perfeito e sem excessos. E so.
Tem umas fotos legais mas o ensaio nao e provocativo o suficiente p/ os dias de hoje.
Fosse um ensaio na Photo ou na Manchete ha 15 anos, tudo bem, mas em 2010 esse tipo de ensaio causa uma certa indiferenca.
Basta comparar c/ as fotos sensacionais da atual Love Magazine (Kate Moss, Naomi etc) p/ ver o quanto a fotografia de nu no Brasil precisa, URGENTEMENTE, de atualizacao.