Fiquei todo nostálgico quando, na primeira folheada, vi o abre da entrevista de J.R. Duran com Tiago Laifert na GQ desse mês. Após ler a entrevista, deu pra perceber a citada timidez do cara ali mesmo, nas páginas iniciais, quando observei seu desconforto no momento em que o ensaio exigiu um pouco mais dele.
ter visto Tintin na TV Cultura denuncia a velhice
Nas outras fotos, em que as poses limitam-se a mão no bolso ou um sorriso, Leifert se dá bem. Mas a foto da capa ainda é a melhor da edição. No mais, ótima entrevista! O cara transformou o jornalismo esportivo da Globo – mudança que também tem Tadeu Schmidt como responsável –, virou celebridade, ganhou admiradores e haters em todas as torcidas e tem mesmo bastante a falar.
Apesar de gostar da capa com ele, eu ainda preferia uma com o sargento Alves, o policial que evitou que a tragédia de Realengo fosse ainda pior, lembram? Penso nessa capa desde que a chacina aconteceu… Mas lendo o perfil e a entrevista do PM, fica claro como estampá-lo numa revista é tarefa árdua. O oficial não fala, é quase monossilábico e, se não fosse o jogo de cintura do repórter, não renderia quase nada.
“Não tem sentido dizer que a pessoa que sofre bullying vai querer vingança”
A musa de maio é a atriz Monica Bellucci. Ela é linda, claro. Mas só flui nas fotos. Na entrevista, falta empatia, falta proximidade do conteúdo das declarações com o público brasileiro.
e você, leito dB, qual sua opinião sobre os 150 anos de unificação da Itália? –oi?
A edição ainda tem Fernanda Paes Leme abrindo o “Essencial” do mês. Eu preferia ver mais imagens da atriz da novela da nove do que da italiana aí de cima. Mas a gente sabe que tem a questão do conteúdo enlatado que veremos na GQ toda edição.…
Quanto ao conteúdo, achei melhor do que a #1. Fato natural e que deve se repetir até a revista encontrar o caminho certo, avaliar o feedback dos leitores e ter sua equipe cada vez mais entrosada. Nesta edição, senti mais vontade de ler, de consumir a revista como um todo.
as páginas mais lindas do #2
a página mais assustadora que eu já vi numa revista
parece que o robô vai piscar a qualquer momento, pular da página e te esganar
7 comentários:
Concordo com tudo escrito pelo Mathias, tenho uma imensa boa vontade com a GQ Brasil, mas essas matérias que pouco dialogam com a nossa realidade me dá certa preguiça. Se talvez boa parte do sentido tenha se perdido na tradução da entrevista da Belucci, o quê falar dos robôs 'senscientes'? hehehe Sem contar q ainda sinto falta de umas fotos sensuais de mulheres, pra justificar o título de 'masculina' e não apenas de 'variedades'. Sonhava com o misto das fotos sensuais da finada VIP de outrora (:P) com a fluidez e inteligência dos textos da Alfa, mas acho q a GQ e a editora Globo ainda têm que comer muito feijão (de preferência com arroz, pra abrasileirar-se!) Abraço, o blog continua incrível...
Falando em GQ,na revista Imprensa deste mês veio um artigo do Vicente Gil detonando a tipografia e identidade visual da GQ.Um artigo bem conciso.Quem interessar,eu o scanneio.
Manda pra gente, Israel.
Aqui está!
Coluna"Paica" - revista Imprensa/maio
http://imageshack.us/f/828/gqbr1.jpg/
http://imageshack.us/f/189/gqbr2.jpg/
Pois é, eu comprei a GQ #2. Apesar do baque da primeira edição, dei mais uma chance para ser cativado pela publicação nacional. Dentre as opções disponíveis para aquisição no aeroporto para me acompanhar no vôo de Belo Horizonte - São Paulo no último final de semana, a GQ foi a melhor aposta, pela edição bônus de relógios. Novamente fui iludido por título estrangeiro e chamadas promissoras. A edição está um tédio, nada prende a atenção. Detestei!
Postei no Face do dB, Israel. Obrigado!!!
Que bom que gostaram. :)