A UM mudou. E mudou pra melhor. Não foi apenas uma mudança estética, um tapinha no visual. O conceito também entrou na roda para deixar a UM “inovadora, inteligente e interativa”, conforme propõe o novo slogan. Para isso, os caras fizeram uma “convergência entre o mundo digital e o do papel”, ou seja, beberam na fonte da internet, se inspiraram no iPhone e no iPod do Steve Jobs e trouxeram para a revista ferramentas como o hiperlink e o hipertexto. No lugar de simples e-mails dos leitores, trechos de um bate-papo entre leitor e redação. Há também o blog da redação, com direito até a scraps. Coisa de geek? Que nada! Coisa fina. Além de inteligente, a revista ficou muito elegante. Tá certo que pra vender o peixe é feita uma propaganda danada (seis revistas em uma e mais meia dúzia de blábláblás), mas, resumindo em miúdos, a revista está muito mais bonita, fácil de ler e cheia de comentários adicionais (os tais hiperlink e hipertexto).
No ensaio de capa, um pequeno box revela detalhes sobre o ensaio, como a luz que foi usada pelo fotógrafo. Num outro box (não mostrado na imagem acima) são dados detalhes sobre os móveis que compuseram o cenário. Bacana, né?
..
No ensaio da Sabrina Cabral, bailarina do Domingão do Faustão (nem é a minha favorita), um ícone indica que há mais opções de lingerie no final da revista. Detalhe: não fizeram uma entrevista nem rabiscaram umas palavras sobre a coitada.
.Mais páginas interessantes: a da abertura do “Preview”, seção tipo o “Preliminares” da VIP, o “Happy Hour” da Playboy... e a de abertura do editorial de moda.
Matéria sobre a fome: grid funcional e páginas esteticamente atraentes. Tudo num preto e branco muito bem utilizado.
.
A capa continua com muitas chamadas, porém com uma diagramação mais sofisticada, e o nome da estrela de capa sem nenhum destaque, duas características da antiga UM que não me agravada e continuam não me agradando. O logotipo agora é posicionado à direita, algo bastante incomum já que nas bancas a marca perde frente junto às concorrentes.
.
.
Cinthia Moura, a garota da capa, não é famosa. Até aí nenhum problema. Mas não entendo o conceito de “top internacional” da UM. Jogando no Google, não achei nada muito digno de uma top model tão requisitada no exterior. Como sou legal com a rapaziada que lê o DasBancas, separei o que achei mais relevante para apresentá-la: um ensaio para o "Preliminares" da VIP (o ensaio da UM “não foi o primeiro para o Brasil” conforme anunciado) e outro para o site da Maxim. Ambos infinitamente mais sensuais que o da UM.
+ fotos da Cinthia no novo site da UM
.Com toda essa renovação, se a palavra elegante começasse com i, a equipe da UM teria o meu aval para acrescentá-la ao “inovadora, inteligente e interativa” do slogan.
6 comentários:
Não gostei da capa, nem da escolha da modelo. Foi boom ficar sabendo das mudanças positivas, mas ainda acho que eles não conseguiram fugir da repetição.
acho o projeto da capa nojento.
A marca é sem personalidade, a quantidade de chamadas é dispensável. O slogan é brega.... Não sei, a UM não me convence.
Quando foi lançada, achava fodão ter aplicação de 5ª cor no miolo e capa. Hoje a revista não tem nada que me agrade, graficamente falando.
Quanto ao conteúdo, as poucas vezes que li UM, eu achei bem ruim...
ah, e essa mudança da posição da marca é das coisas mais estúpidas que já vi.
simplesmente não tem lógica.
existe outra revista com o logo do lado direito? eu acho que é a segunda mudança deles...eles estão tentando...
Cuca, das grandes publicações, que eu saiba nenhuma. O logo da Trip não é fixo, em cada edição ele aparece em algum canto, mas a Trip é a Trip. No início, a Vizoo tinha o logo do lado direito.
a Veja tem a marca na direita. mas ela ocupa um lugar diferente na banca, então não tem o mesmo problema da UM.