segunda-feira, 6 de julho de 2009

Memórias infantis

A Manequim é tão meus 8 anos, mas tãaaaaaao, que não consigo falar dela sem lembrar da minha infância.

Voltando no tempo....

Morei no interior de Minas por 16 anos (tenho 24) e como em todo bom interior, a moda demora um pouco mais para chegar, grandes lojas estão apenas nas capitais e para usar aquilo que as estrelas usam nas novelas, só mesmo buscando uma costureira de confiança. E por lá não faltam senhoras quase-artistas que conseguem reproduzir de um tudo, com acabamento irretocável, caimento perfeito e, o melhor, sob medida.

As grandes lojas de tecido também não faltavam e, lógico, fui várias vezes com minha mãe a estes lugares; o cheiro de pano não sai da memória, nem os armários de aviamentos abarrotados por linhas de todas as cores imagináveis. Outra coisa que também fazia, era ir à costureira da família, que além de tudo era minha tia, e acompanhar todo o processo de construção das roupas.

Era tudo tão artesanal, tão cuidadoso e delicado que não consigo esquecer nenhum dos detalhes. A
única coisa que morria de preguiça eram as provas de roupa que minha irmã e mãe eram submetidas. Verdadeiro castigo, com direito a alfinetada e tudo mais...

Voltando ao mundo real...

Tem tanto tempo que não vejo uma Manequim que nem sei se ela continua do mesmo jeito:
  • Se no meio vem aqueles moldes em linhas pontilhadas de várias cores, que aos meus olhos pareciam obras indecifráveis, mas para minha tia era uma escrita muito clara;
  • Não sei como é feita a seleção de roupas que vão parar nos editoriais - sim, eles produzem vários editoriais! Tudo muito didático, muito claro para a consumidora que não acompanha temporadas de moda, nem consome marcas famosas;
  • E também não sei se a revista é tão popular quanto era.

Independente do saudosismo, ao ver a capa deste mês, tive certeza que era a capa mais bonita das femininas da Abril.

Bateu uma saudade, alguém me dá uma Manequim?!
Essa só chega na banca quarta-feira...

Podem jogar pedra, criticar ou falar qualquer outra coisa. Mas a capa estrelada por Isis Valverde é infinitamente melhor que a da Elle e da Estilo. O único "senão" é o colar de strass bem tosco que tacaram em cima do lindo vestido rendado - que lógico vem na cor nude, como mandam as regras do verão.

Achei a menina Raquelly Isis tão linda, tão saudável, bem disposta, transbordando felicidade, que se não conhecesse nenhuma das revistas, se não tivesse idéia das propostas completamente diferentes e fosse comprar uma revista feminina na banca, compraria esta. Pelo simples fato de tê-la achado mais bonita que as outras. E vocês, fariam o quê?

uni-duni-tê...

Aquele agradecimento ao Dennis (agora com double 'n') e ao Pedro, que disponibilizaram a capa em primeira mão para o @dasBancas.

6 comentários:

Lena Dib disse...

Q vestido LINDO!!!

Unknown disse...

O que aconteceu com o rosto da Ísis?!?!?!

Anna Cristina Almeida disse...

Se você não fala, nem sei que é a Isis. Irreconhecível. E eu não sou da roça, mas sou da época das folhas pardas com linhas pontilhadas. Olhos marejados, Thiago. Beijos, Pretta.

Érica disse...

Sem dúvida a capa mais bonita entre as três. O rosto da Isis tá muito mais vivo, nem se compara com a expressão cansada da Patrícia.

AnaLú disse...

Também achei a melhor das três capas! Mas principalmente porque a diagramação é diferente e linda!

Mas a Isis é muito mais bonita do que aparece na capa. Na foto, o ângulo não favoreceu e seu nariz cresceu. Quando vi fiquei pensando... "Gente! Tenho certeza que ela não tem esse nariz." (Até abri uma outra foto do google images pra ter certeza. hahaha) E o sorriso também me pareceu forçado.

é isso...
bjinhos

Chris disse...

Que legalseu saudosismo da terra natal! =]
E claroo....que eu compraria a manequim!! A Estilo nao queria nem de graca, a cara de bunda da mulher do fantastico e depre demais.

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