A Manequim é tão meus 8 anos, mas tãaaaaaao, que não consigo falar dela sem lembrar da minha infância.
Voltando no tempo....
Morei no interior de Minas por 16 anos (tenho 24) e como em todo bom interior, a moda demora um pouco mais para chegar, grandes lojas estão apenas nas capitais e para usar aquilo que as estrelas usam nas novelas, só mesmo buscando uma costureira de confiança. E por lá não faltam senhoras quase-artistas que conseguem reproduzir de um tudo, com acabamento irretocável, caimento perfeito e, o melhor, sob medida.
As grandes lojas de tecido também não faltavam e, lógico, fui várias vezes com minha mãe a estes lugares; o cheiro de pano não sai da memória, nem os armários de aviamentos abarrotados por linhas de todas as cores imagináveis. Outra coisa que também fazia, era ir à costureira da família, que além de tudo era minha tia, e acompanhar todo o processo de construção das roupas.
Era tudo tão artesanal, tão cuidadoso e delicado que não consigo esquecer nenhum dos detalhes. A única coisa que morria de preguiça eram as provas de roupa que minha irmã e mãe eram submetidas. Verdadeiro castigo, com direito a alfinetada e tudo mais...
Voltando ao mundo real...
Tem tanto tempo que não vejo uma Manequim que nem sei se ela continua do mesmo jeito:
- Se no meio vem aqueles moldes em linhas pontilhadas de várias cores, que aos meus olhos pareciam obras indecifráveis, mas para minha tia era uma escrita muito clara;
- Não sei como é feita a seleção de roupas que vão parar nos editoriais - sim, eles produzem vários editoriais! Tudo muito didático, muito claro para a consumidora que não acompanha temporadas de moda, nem consome marcas famosas;
- E também não sei se a revista é tão popular quanto era.
Independente do saudosismo, ao ver a capa deste mês, tive certeza que era a capa mais bonita das femininas da Abril.
Podem jogar pedra, criticar ou falar qualquer outra coisa. Mas a capa estrelada por Isis Valverde é infinitamente melhor que a da Elle e da Estilo. O único "senão" é o colar de strass bem tosco que tacaram em cima do lindo vestido rendado - que lógico vem na cor nude, como mandam as regras do verão.
Achei a meninaRaquelly Isis tão linda, tão saudável, bem disposta, transbordando felicidade, que se não conhecesse nenhuma das revistas, se não tivesse idéia das propostas completamente diferentes e fosse comprar uma revista feminina na banca, compraria esta. Pelo simples fato de tê-la achado mais bonita que as outras. E vocês, fariam o quê?
Aquele agradecimento ao Dennis (agora com double 'n') e ao Pedro, que disponibilizaram a capa em primeira mão para o @dasBancas.
Achei a menina
Aquele agradecimento ao Dennis (agora com double 'n') e ao Pedro, que disponibilizaram a capa em primeira mão para o @dasBancas.
6 comentários:
Q vestido LINDO!!!
O que aconteceu com o rosto da Ísis?!?!?!
Se você não fala, nem sei que é a Isis. Irreconhecível. E eu não sou da roça, mas sou da época das folhas pardas com linhas pontilhadas. Olhos marejados, Thiago. Beijos, Pretta.
Sem dúvida a capa mais bonita entre as três. O rosto da Isis tá muito mais vivo, nem se compara com a expressão cansada da Patrícia.
Também achei a melhor das três capas! Mas principalmente porque a diagramação é diferente e linda!
Mas a Isis é muito mais bonita do que aparece na capa. Na foto, o ângulo não favoreceu e seu nariz cresceu. Quando vi fiquei pensando... "Gente! Tenho certeza que ela não tem esse nariz." (Até abri uma outra foto do google images pra ter certeza. hahaha) E o sorriso também me pareceu forçado.
é isso...
bjinhos
Que legalseu saudosismo da terra natal! =]
E claroo....que eu compraria a manequim!! A Estilo nao queria nem de graca, a cara de bunda da mulher do fantastico e depre demais.