Libera geral, Antonia
Alguns posts abaixo, afirmei que a capa da RG Vogue com Antonia Frering era “casual e linda”, mas só mesmo pegando a revista na mão pra se ter com exatidão, sem a interferência de um computador entre meus cansados olhos e a revista, uma opinião. A capa é casual sim, o que acho bacana para a publicação meio nariz em pé, mas não é linda, não. Antonia que tem todo um porte e uma beleza marcante não está em sua melhor foto. Mas o sorrisão com direito a gengiva aparente numa vibe Glória Pires tem um significado, uma poesia que sustenta a capa: Carmen Mayrink Veiga, um dos maiores ícones do high society e mãe de Antonia, sincera até o último fio de cabelo negro, não acha o sorrido da filha bonito. Daí rolou um duplo foda-se: para a mamãe Carmen e para todos aqueles da sociedade que acham que não é elegante uma mulher arreganhar as canjicas em público.
Nas fotos internas, assinadas pelo André Passos, nada de sorriso, mas o resultado também não ficou legal, ainda mais se compararmos com as fotos, do Duran, da última edição com a Paula Lavigne. Sinto um certo desconforto, uma falta de naturalidade em Antonia diante da câmera. Gosto só da foto de perfil que ressalta a semelhança entre mãe e filha. E mais uma vez, destaque para o perfil traçado pelo Editor-Chefe da RG, Hermés Galvão. O texto dele é inteligente e tem uma pitada de afetação, combinando perfeitamente com a publicação. Até rimar rima.
O perfil é bom, as fotos bem mais ou menos
No baú da RG, a revista conta em seis páginas um pouco da história de Carmen Mayrink Veiga. A belíssima e reservada filha de Antonia, neta de Carmen (jura?), Maria Teresa Frering não podia ficar de fora dessa e também deu o ar da graça - e que graça! - na edição.
Em família
O que mais me chamou atenção nesse mês foi a capacidade da RG Vogue em desperdiçar nomes de peso. Numa primeira folheada rápida nem notei a presença da bela Daniella Cicarelli, que aparece em apenas duas páginas da revista, tal qual Isis Valverde e o novo modelo sensação Marlon Teixeira. Galisteu teve um pouco mais de sorte que o trio, com 4 páginas, porém intercaladas com páginas de anúncio apagando também a presença da loira.
Desperdício
Lise Grendene nunca convenceu ninguém no papel de modelo (sem essa de que modela – bem pouco, por sinal – por “hobby”) e o texto publicado não me convence de que Lise não é só mais uma herdeira montada no dinheiro. Espero que a princesinha tenha mais sorte na carreira (dessa vez é carreira ou hobby, Lise?) de atriz.
Foco, Lise. Foco!
Na homenagem ao fotógrafo Otto Stupakoff, apenas quatro imagens que já passaram pela RG. Nas fotos, Hermila Guedes, Alice Braga, Ivete Sangalo e Carolina Dieckmann. Três imagens deslumbrantes e uma, da Carol, bem meia-boca. Rolou também um breve depoimento de Carol e Ivete sobre o encontro com Otto e a falta que ele fará.
“Vão-se o os mitos, ficam as lendas” (Hérmes Galvão)
O resto da RG é tudo aquilo de sempre: muita festa, ostentação, brilho e botox. E mês que vem tem mais.
Fotos: Reprodução RG Vogue
0 comentários: