É meus caros, na Playboy de dezembro com Letícia Birkheuer na capa não foi só a estrela quem tomou banho de água fria não. Nós também!
Diferente do costume, essa é uma edição especial bem econômica. Nestas ocasiões, sempre aguardamos da Playboy uma megaprodução, milhares de fotos e aquele ensaio de cair o queixo.
No ensaio da Letícia tudo vai na contramão desta teoria. A produção é mínima – ok, achei isso bem interessante -, as fotos são limitadas e a sensualidade é quase nula. Tá, é uma mulher nua, completamente nua, em todas as fotos, mas é uma mulher contemplativa, sem nenhuma pitada hot…
Apesar disso, o ensaio é cheio de fotos lindas. Fotos que, se fizessem parte de um contexto maior, mais provocante, seriam lembradas por muito tempo. Mas por serem o único material do curtíssimo ensaio, ficam sem graça. Sem qualquer apelo.
Outro ponto que precisa ser comentado é a quase totalidade de fotos em preto e branco. E as pouquíssimas coloridas serem quase totalmente dessaturadas. Isso não faz parte da linguagem da revista e, acima de tudo, não agrada aos leitores. Os editores sabem disso, mas pedem para o povo reclamar, né?
Quando comunicado que Letícia queria um fotógrafo internacional, Edson Aran – o diretor de redação da Playboy –, disse que este precisaria se adaptar à linha editorial da Playboy Brasil. Infelizmente, não consigo ver isso no material apresentado por Greg Lotus: as imagens são extremamente autorais e estão mais para um editorial de beleza do que sensual.
Acredito, que o maior problema deste ensaio é a edição. A fixação pelas fotos da cachoeira – e em preto e branco! – fizeram o ensaio ficar monótono. Parece que vemos a mesma coisa o tempo inteiro. Prova disso, é o alívio que temos ao ver as duas fotos em que a estrela está com o cavalo. O momento é lindo e merecia um pouco mais de espaço. E, além disso, em apenas uma foto, reproduzida acima, a estrela aparece de olhos abertos, será que fizeram a linha Juliana Knust?
Ao contrário do que algumas pessoas falaram, não acho que falta nudez frontal. É lógico que Letícia não posaria de pernas abertas, mostrando-se pelo avesso. Isso não combina com estrelas de seu porte. Sim, Letícia é uma grande estrela, talvez não tão conhecida no Brasil, mas bastante reconhecida fora daqui por seu trabalho de modelo.
Outra coisa que não concordo é com o tal "para ter estrelas do porte de Letícia, a revista precisa se sujeitar a suas vontades". Ok, até concordo que a revista precisa ouvir grandes estrelas (e viva Fernanda Young!), mas existe uma coisa maior que elas, que fotógrafos internacionais: o peso do nome Playboy e sua linha editorial. Isso não pode ser subjugado. E, este mês, apesar do belo ensaio, foi.
7 comentários:
Eu gosto da Pby-Trip da Birkheuer.
Eu gosto da produção zero.
Acho q o ensaio deveria ser TODO em P&B, sem as fotos coloridas.
Poderia ter mais fotos sim.
Poderia ter mais fotos no cavalo sim.
Não gostei da ultima foto.
. Leandro, concordo mto com você.
Queria mais olho aberto, grande parte da sensualidade está no olhar, mas fora isso o ensaio nem tão ruim
Queria mais olho aberto, grande parte da sensualidade está no olhar, mas fora isso o ensaio nem tão ruim
Queria mais olho aberto, grande parte da sensualidade está no olhar, mas fora isso o ensaio nem tão ruim
Queria mais olho aberto, grande parte da sensualidade está no olhar, mas fora isso o ensaio nem tão ruim
Queria mais olho aberto, grande parte da sensualidade está no olhar, mas fora isso o ensaio nem tão ruim