Desde agosto, comento o ensaio principal da Playboy aqui no blog, e neste mês não poderia ser diferente.
Talvez, este tenha sido o ensaio mais aguardado do ano. Ohana volta às páginas da Playboy 23 anos após sua última aparição. E este ensaio, o primeiro feito com produção nacional, já nasceu com burburinhos e expectativas mil. A primeira, claro, é a nova depilação. E a segunda, o resultado. Afinal, Ohana fez uma série de exigências, definindo fotógrafo, locação e temática.
De um modo geral, achei o ensaio bom. Não é o melhor ensaio produzido pela Playboy neste ano. Ana Paula Tabalipa continua dando banho em todas elas. Mas é um ensaio poético, com bom roteiro (apesar de um probleminha na edição), boas imagens e um resultado requintado, apesar da péssima produção de moda.
Mais uma vez, o estilo ficou por conta de Thais Mol. Não conheço o trabalho dela, a única coisa que vi, além deste, foi o ensaio da Carol Castro, para a edição de aniversário do coelhinho, então não posso julgar a profissional, somente o erro em mais este trabalho. Deixe eu me explicar: não gosto muito dos espartilhos e corpetes que foram muito usados no ensaio, acho que eles só fazem sentido na segunda parte das fotos. Para a primeira parte, as peças claras e mais naturais (como as usadas nas fotos do colchão), estão lindas e muito coerentes com a temática.
Além dos corpetes de gosto duvidoso, o que me irrita são os sapatos. Ah, esses são uma problema seríssimo no ensaio. O único que se enquadra no contexto já foi usado pela Boing Boing na Sexy Especial de agosto. Os outros, principalmente o dourado, são bregas, com cara de baratos, deslocados do contexto e estão ENORMES no pé da estrela. Acho os sapatos o grande ponto de erro da Thaís, no ensaio da Carol aconteceu o mesmíssimo problema. Inclusive, a produção tem coisas em comum e erra exatamente nelas...
Passada a produção moda, vamos às fotos propriamente ditas! O ensaio se divide em 2 partes: a mulher do sertão, natural, crua, que quando está descalça aparece linda nas fotos, mas quando calça o sapato e começa a andar entre cactos e galhos ressecados fica brega. Esta mulher tem um crescente no decorrer das fotos, que culmina com um belo close, onde Cláudia se maquia e depois, ela estrela de uma cena circense.
A falha de edição, na minha modesta opinião, é a foto da página 113. A única foto, antes do tal close da maquiagem, em que ela aparece com purpurina e paetês no corpo (e o maldito sapato dourado). A foto fica sem sentido, já que ela é a terceira do ensaio, e nas seguintes Cláudia aparece mais natural, mesmo quando usa os tais corpetes bordados - o vermelho é um horror... Outras fotos com mais referências circenses, eu também teria colocado mais para o fim do ensaio, ao menos para mim, seria mais coerente e deixaria mais claro o crescimento da personagem.
O pôster é lindo, e a colagem de fotinhos quadradas é uma das mais bacanas que a Playboy fez nos últimos tempos. E a foto das páginas 130 e 131 é incrivelmente linda, a mais natural, crua e forte do ensaio. A mais agreste e ao mesmo tempo sensível. Teria usado essa imagem para abertura e também, agregaria mais valor à tipografia da abertura. Aquilo ficou tãaaaao pobre...
De um modo geral, o ensaio cumpre bem seu papel, mas acredito que poderia ter sido melhor. Foi uma bela estréia de André Passos na Playboy e um retorno, quase, triunfal da bela Cláudia Ohana, que está enxutérrima para seus 45, bem vividos, anos.
ps.: A depilação continua na mesma, e como diria minha querida prima Fernanda: "Gente, tem um moicano aqui!"
pps.: A achei o close purpurinado dafalta de depilação um horror.
Talvez, este tenha sido o ensaio mais aguardado do ano. Ohana volta às páginas da Playboy 23 anos após sua última aparição. E este ensaio, o primeiro feito com produção nacional, já nasceu com burburinhos e expectativas mil. A primeira, claro, é a nova depilação. E a segunda, o resultado. Afinal, Ohana fez uma série de exigências, definindo fotógrafo, locação e temática.
De um modo geral, achei o ensaio bom. Não é o melhor ensaio produzido pela Playboy neste ano. Ana Paula Tabalipa continua dando banho em todas elas. Mas é um ensaio poético, com bom roteiro (apesar de um probleminha na edição), boas imagens e um resultado requintado, apesar da péssima produção de moda.
Mais uma vez, o estilo ficou por conta de Thais Mol. Não conheço o trabalho dela, a única coisa que vi, além deste, foi o ensaio da Carol Castro, para a edição de aniversário do coelhinho, então não posso julgar a profissional, somente o erro em mais este trabalho. Deixe eu me explicar: não gosto muito dos espartilhos e corpetes que foram muito usados no ensaio, acho que eles só fazem sentido na segunda parte das fotos. Para a primeira parte, as peças claras e mais naturais (como as usadas nas fotos do colchão), estão lindas e muito coerentes com a temática.
Além dos corpetes de gosto duvidoso, o que me irrita são os sapatos. Ah, esses são uma problema seríssimo no ensaio. O único que se enquadra no contexto já foi usado pela Boing Boing na Sexy Especial de agosto. Os outros, principalmente o dourado, são bregas, com cara de baratos, deslocados do contexto e estão ENORMES no pé da estrela. Acho os sapatos o grande ponto de erro da Thaís, no ensaio da Carol aconteceu o mesmíssimo problema. Inclusive, a produção tem coisas em comum e erra exatamente nelas...
Passada a produção moda, vamos às fotos propriamente ditas! O ensaio se divide em 2 partes: a mulher do sertão, natural, crua, que quando está descalça aparece linda nas fotos, mas quando calça o sapato e começa a andar entre cactos e galhos ressecados fica brega. Esta mulher tem um crescente no decorrer das fotos, que culmina com um belo close, onde Cláudia se maquia e depois, ela estrela de uma cena circense.
A falha de edição, na minha modesta opinião, é a foto da página 113. A única foto, antes do tal close da maquiagem, em que ela aparece com purpurina e paetês no corpo (e o maldito sapato dourado). A foto fica sem sentido, já que ela é a terceira do ensaio, e nas seguintes Cláudia aparece mais natural, mesmo quando usa os tais corpetes bordados - o vermelho é um horror... Outras fotos com mais referências circenses, eu também teria colocado mais para o fim do ensaio, ao menos para mim, seria mais coerente e deixaria mais claro o crescimento da personagem.
O pôster é lindo, e a colagem de fotinhos quadradas é uma das mais bacanas que a Playboy fez nos últimos tempos. E a foto das páginas 130 e 131 é incrivelmente linda, a mais natural, crua e forte do ensaio. A mais agreste e ao mesmo tempo sensível. Teria usado essa imagem para abertura e também, agregaria mais valor à tipografia da abertura. Aquilo ficou tãaaaao pobre...
De um modo geral, o ensaio cumpre bem seu papel, mas acredito que poderia ter sido melhor. Foi uma bela estréia de André Passos na Playboy e um retorno, quase, triunfal da bela Cláudia Ohana, que está enxutérrima para seus 45, bem vividos, anos.
ps.: A depilação continua na mesma, e como diria minha querida prima Fernanda: "Gente, tem um moicano aqui!"
pps.: A achei o close purpurinado da
4 comentários:
Thiago, para de olhar tanto pra baixo e olhe mais pro meio. Hehe
ah... n sou tao critica qto vcs, e achei as ftos lindas!
principalmente a q ela tah de trança, meio de costas, com uma arvore e tal... linda, linda linda!
Leandro, até olhei, mas era tanto pêlo que não dava para ver nada...
Pra mim, a melhor e mais diferenciada edição evah.
Pretenciosíssima.