Nós aqui no @dasBancas adoramos fazer a três. Vira e mexe a gente junta um grupinho e coloca a mão na massa. A escolhida desta vez é a GQ#1, e os comentários são meus (@thiMnz), @Leandro_S e @ikelag.
Passada a apatia causada pela capinha muito da mais ou menos, finalmente sente-se o peso de ter em mãos uma “gequê” (sorry, mas “djiquil” com o jornaleiro daqui não rola) bra-si-lei-ra. 218 páginas bem pesadas.
Só na primeira folheada, a sequência com alguns dos grifadíssimo anunciantes (Louis Vuitton, Ermenegildo Zegna, Burberry, Hugo Boss, Calvin Klein, Lacoste, etc) impressiona bastante. O toque do papel de primeiríssima qualidade idem. E a impressão impecável? Concorrência, tremei!
pagando a conta!
Além dos grandes anunciantes, o mais impactante nessa primeira GQ é seu visual. Diferente das masculinas nacionais que já estamos acostumados a acompanhar, esta é uma revista de detalhes gráficos.
Em várias páginas vemos cores bem aplicadas, ilustrações lindas e cheias de bossa, diagramação sofisticada, bela utilização de espaços brancos e capitulares. A GQ Brasil trás muito de suas irmãs e, em sua diagramação, determina muito bem o perfil da publicação. Aqui, sofisticação é a especialidade, mas uma pitada fresh é fundamental.
O único ponto que desagradou foi a superficialidade tratada em várias matérias: o encantamento visual pode ser quebrado pelo gap editorial. A opção em falar sobre muitos assuntos, limita em comentar-se pouco de tudo. Adoraria saber mais do novo cd de Marcelo Camelo, mas é impossível entendê-lo em meia dúzia de perguntas. Já Araguaia, a matéria mais densa da edição, é desinteressante e poderia ser comentada em outra revista. O problema não é só a forma, é o tom. O acolhimento do Diretor de Redação, Ricardo Franca Cruz, na sessão Editorial, não é refletido nas demais matérias - com exceção no texto de Sérgio Zobaran sobre Oscar Niemeyer. Mas este é um esforço que certamente será trabalhado nas demais edições.
Quem chamou mesmo atenção nessa estreia foi a nossa boa e velha (+ boa q velha, até quando?) Luana Piovani, a primeira Musa GQ. A atriz foi entrevistada pelo Entrevistador GQ, o multifacetado J.R. Duran.
O clima de bate-papo sem grandes edições é superbacana, mas é desnecessário ressuscitar alguns mortos. Luana tem fôlego para novas polêmicas e opiniões sinceras para dar e vender sobre atualidades. O grande destaque ficou por conta da foto inédita que ilustra a entrevista. Curioso como apenas uma imagem de Luana by Duran foi capaz de tombar com o ensaio da Alessandra Ambrósio.
Leia a entrevista da Luana aqui.
AngelAlessandra? Sou mais a @DevilLuana
Compreendo perfeitamente a escolha de uma estrela mais global para a capa #1 de uma revista globalizada como a GQ, mas confesso que minha curiosidade é ver as globais todas sobre esse G e Q aí.
mês que vem a gente espera um ensaio caprichado
O fato de uma publicação ser assinada pela GQ implica muito mais que páginas bem diagramadas, redação com nomes conhecidos e anunciantes internacionais. É ótimo folhear pela primeira vez a GQ Brasil, com o entusiasmo por enfim ter uma versão nacional da masculina de maior prestígio em todo o mundo.
10 comentários:
ah LUANA, como soa doce esse nome!
dando parabens a GQ#1 e espero que seja uma historia de sucesso. agora menos 15 conto a menos no meu orçamento.
e @dasbancas, que tal deixar essa foto da luana pra sempre ai no blog!ficou bem bacana...ehehehe
Então o que faltou na GQ foi densidade?Fizeram um "cozidão" de assuntos?Ainda vou comprar a minha.
. eu comprei.
mas não deu tempo de ler...
a primeira impressão foi boa.
agora é ler tudo.
mas já concordo com a questão de querer falar de tudo sem falar o suficiente...
Tudo que Alessandra faz é bom e bonito...pra mim o ensaio tá perfeito
outra coisa que notei e que não fez sentido foi uma pergunta sobre uma foto nua o que dá a entender que tem no ensaio, mas na verdade não tem
Particularmente, adorei o post.
Vamos repetir a dose?
Bem fraca pra edição número 01... Boa mesmo só a qualidade top de papel e impressão.