quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Comporte-se

"Ah, que droga! A i-D agora tá mais pra revista de comportamento do que de moda."
Caio Alvi, designer
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Nunca tinha parado pra pensar nisso. Depois de alguns segundos de análise das últimas edições concordei e cheguei a uma conclusão: Ela é que tá certa, viu.

Em meio a tantas publicações que buscam ser referência de moda, a i-D consegue ser lida e admirada tanto pelo público fashion quanto pelos mais interessados em entretenimento e boas reportagens. Seu diferencial agrada dos modernos que enchem a boca pra citá-la, até as editoras saia lápis+meia pata que não vivem sem usufruir das suas "referências".

Atualmente é bem comum ler matérias sobre djs, escritores, filmes, rappers e cidades. Tudo devidamente diagramado de acordo com a estratégia da vez, que pode variar desde intervenções infantolóides nas fotos ou uma diagramação que mais parece ABNT.

Como exemplo da versatilidade da i-D (se é bom ou ruim, julguem vocês) veremos algumas imagens extraídas de duas figuras que foram personagens das duas últimas edições:



Julho: over/infantil/glacê com o mano Dj



Agosto: underground/caseiro/simples por Terry Richarson
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Mas não só de contra-mão vive a i-D. Ótimos e, obviamente, ousados editoriais de moda têm lugar garantido em suas páginas. Sem falar das mais disputadas top celebridades na capa e da charmosa piscadinha obrigatória.
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Julho: Sasha Pivovarova segura a onda color power já na capa
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Japinha style num ótimo cool hunter from 80's.
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Em agosto, Naomi Campbell e Stefano Pilati (YSL) fizeram o que pra mim foi uma das melhores capas da história da i-D. Muitos ensaios são lindos, mas um em especial, com pouco shopping e muito conceito se destacou.
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Quem piscar primeiro perde
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Só pra terminar, a frase de lombada resume bem o que a i-D busca passar:
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"Dressing is a way of life"
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.Agradecimentos:
Clarissa Emediato, pelo empréstimo
Paula Bethonico, pelo presente

2 comentários:

albinopapa disse...

Gente mas meu amigo Caíto tá desinformado: essas revistas tal como i-D, a falecida (The Face), Dazed & Confused e tantas outras que seguem a linguagem editorial dessa tríade nunca foram revistas completamente fechadas no assunto moda. Jamais!
Isso eu falo de carteirinha amarela pois foi tema do meu projeto de graduação: Essas publicações são sustendadas no trinômio Moda - Música - Comportamento. Ou seja, since ever, a moda foi só uma perna desse tripé. A moda nessas revistas é um suporte editorial e não o fim! O mehor exemplo disso agente vê na Dazed (na falecida The Face também) as páginas destinadas ao editoriais de moda se confundem com matérias sobre música ou sobre festa ou sobre tendências de consumo e/ou comportamente e é isso aí...

Leandro | @Leandro_S disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
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