Por causa da chamada e foto de capa, acreditei (viajei, na verdade) piamente que o ensaio da Maxim de junho viria numa pegada meio Ruth e Raquel ou Paula e Taíxxx Grimaldi, com uma das gêmeas (Bia, a mais extrovertida e gata) interpretando a gêmea endiabrada e a outra (Branca, a sorridente da capa) fazendo a linha gêmea angelical. Pensei em algo bem teatralizado e contrastado mesmo, tipo: numa página, Branca (a boa) apareceria num ambiente claro, tomando banho de espuma numa banheira antiga. Na outra, Bia (a má e melhor ainda) apareceria de noite, com a maquiagem borrada, tomando banho de chuva. Virando a página, Branca dormindo abraçada a um ursinho de pelúcia, só com uma daquelas calcinhas divertidas, e Bia, sem nada, sendo o recheio de uma conchinha composta por mais dois modelos, um branco e um negro, sarados. E por aí vai... Mas de volta à realidade e ao orçamento da Maxim, no ensaio fotografado pelo Jorge Bispo a diferença ficou só na cor da roupa: branca pra uma e preta pra outra. E sem a encenação sugerida acima, achei que toda a produção ficou muito forçada. Espartilho, luva (tirar a luvinha com a boca, nem se fala) e meia 7/8 é muito mulherão para as meninas. Ficou exagerado e cafona. Se é pra fazer o trivial, fico com o ensaio da VIP de julho de 2008, assinado pelo Luis Crispino, que apostou (e ganhou!) na naturalidade. Naturalidade que vejo nessa capa da Maxim - absolutamente comprável, diga-se - e na foto de abertura do ensaio.
Fotos 1 e 2: Reprodução Maxim
Fotos 3 e 4: Reprodução VIP
Fotos 3 e 4: Reprodução VIP
2 comentários:
. o ensaio da VIP parece mais feliz, não?
Adoro os parenteses complementares e um dia ainda te contratam de roteirista, pode esperar.