Não compromete, mas também não marca

O saldo não tem como não ser positivo com a bela, talentosa e inteligente Giovanna Antonelli na capa. A VIP larga na frente e qualquer deslize se torna xixi de borboleta perto de tal façanha. Aliás, façanha esta que nos permite sonhar novamente com mulheres intangíveis. Por que não Cleo Pires? Por que não Paula Toller? Por que não Mariana Ximenes? Todas são possíveis e a curiosidade em saber quem será a próxima capa retorna à intensidade máxima.
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Giovanna devidamente elogiada, vamos ao trabalho da VIP:
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A escolha da foto da capa foi equivocada. Antonelli não está sexy, ao contrário, parece que está com um puta torcicolo. O maiô emprestado da Mulher-Aranha destoa das demais peças chiques do ensaio. A capa não está sintonizada com o recheio e acaba transmitindo um clima meio underground que passa loooooonge (felizmente ou infelizmente?) da VIP.

A produção do ensaio é simples: um sofá, um tapete e algumas peças de roupa. Tudo na cor preta. Tudo muito neutro e sóbrio. O ensaio não compromete, mas também não marca. Muito melhor que o do mês passado, mas é passageiro como suas breves onze páginas. Convenhamos que não dá pra fazer história com um sofá e um tapete preto, né?
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É justamente por essa falta de verba que fico me perguntando se um ensaio calça jeans e Hering branca, meio aluna de ciências sociais ao natural, não seria mais interessante pra todos. A resposta não tenho. O resultado, sim, poderia comprometer até o fio de cabelo, mas levaríamos em consideração a intenção de fazer diferente e absolveríamos qualquer culpado.
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O saldo é positivo, claro, mas ficou aquele gostinho de quero mais.

.Pô, VIP, não deu pra levar a gata nem prum hotelzinho?!